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ATPS BD Completo

Por:   •  3/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.421 Palavras (10 Páginas)  •  361 Visualizações

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Principais softwares de gerenciamento de banco de dados

É notável que o volume de dados gerados em uma empresa (de grande ou pequeno porte) é enorme. O que acarreta algumas complicações quando falamos de armazenamento e gerenciamento de dados. Por isso a manipulação desses dados se tornou quase impossível de ser feita manualmente (principalmente via papel) devido a grande quantidade, demora para identificação desses dados e passível a erro humano.

Então surgiram os SGBDs (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados), ferramentas responsáveis pela manipulação dos dados. Os SGBDs são classificados em proprietários (pagos) e livres (gratuitos).

A seguir está uma lista com os principais SGBDs do mercado.

SGBDs pagos:

  • Oracle: SGBD da Oracle Corporation, empresa multinacional de tecnologia e informática dos Estados Unidos, especializada em desenvolvimento de softwares hardwares e banco de dados. Utiliza a linguagem PL/SQL para processamento.
  • SQL Server: SGBD desenvolvido pela Microsoft em parceria Sybase. As linguagem primarias para consulta são a T-SQL e ANSI SQL.
  • DB2: SGBD desenvolvido pela gigante da informática IBM, podendo ser usado em computadores com sistemas Unix, Linux e Windows.

SGBDs gratuitos:

  • MySQL:  SGBD também desenvolvido pela Oracle Corporation, utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language, em português: Linguagem de Consulta Estruturada). Muito popular por ser um software livre, de fácil instalação e manipulação.
  • PostgreeSQL: O PostgreeSQL é um SGBD open source (código aberto) coordenado pelo PostgreSQL Global Development Group. Podendo utilizar diversas linguagens (PL/pgSQL, PL/Python, PL/Java, PL/Perl) para Procedimentos de armazenamento.
  • FireBird: SGBD mantido pela Fundação FireBirdSQL, software também open source, muito seguro e confiável. Roda em Windows, MacOS, Linux e em muitos sistemas Unix.

SGBDs Vantagens e Desvantagens

Surgiram na década de 70, antes destes, as aplicações usavam sistemas de arquivos do sistema operacional para armazenar suas informações. Na década de 80 a tecnologia de SGBD relacional passou a dominar o mercado, e atualmente utiliza-se praticamente apenas ele. Outro tipo notável é o SGBD Orientado a Objetos, para quando sua estrutura ou as aplicações que o utilizam mudam constantemente.

Agora em relação às vantagens da utilização de um sgbd:

Controle de redundância: Na utilização do processamento tradicional de arquivos, cada grupo deve manter sua própria base de dados, o que acarreta alguns problemas como: todos os grupos deveram ser atualizados caso seja necessária a atualização de um único arquivo de um dos grupos. Isso pode levar ao armazenamento desnecessário de dados, ocupando um espaço precioso que poderia ser utilizado por outros dados.

Compartilhamento de Dados: Um SGBD permite o acesso de múltiplos usuários simultaneamente, característica fundamental para que aplicações integradas possam rodar. Além de assegurar a atualização correta de arquivos.

Restrições de Acesso: Com um SGBD é possível fazer o controle de acesso com criações de restrições nas contas das pessoas que terão acesso ao banco de dados.

Relacionamento entre dados: Em um banco de dados existem dados interrelacionados ,ou seja, a informação só estará completa se esses dados estivem em comum funcionamento. Um SGBD fornece as ferramentas necessárias para fazer esse inter-relacionamento entre dados, assim como atualizar e recuperar os dados de simples e eficiente.

O uso de um SGBD pode oferecer desvantagens nos seguintes casos:

Caso não haja mudanças no projeto. Se o banco de dados e as aplicações forem simples, sem a necessidade de atualizações não se faz preciso a utilização de um SGBD que demanda certo custo.

Um SGBD pode causar uma sobrecarga e que prejudica aplicações que precisam de processamento em tempo real.

Caso não haja múltiplos acessos ao banco de dados.


MODELO DE DADOS

Modelo de dados é um conjunto de conceitos que podem ser usados para descrever a estrutura de uma base de dados e também definem um conjunto de operações para especificar como recuperar e modificar a base de dados. São principais ferramentas que fornecem a abstração a um BD, visto que o modelo de dados representa, de forma abstrata, como aspectos do mundo real estão relacionados, a fim de que possam ser representados no mundo computacional. É importante modelar dados a fim de conhecer melhor as informações dos usuários e como eles se relacionam a fim de representar, da melhor forma, o ambiente observado criando, por conseqüência, banco de dados mais corretos e eficientes. Um projeto mal feito pode trazer diversos problemas, tais como: o banco de dados ou aplicação podem não funcionar adequadamente, os dados podem não ser confiáveis ou serão inexatos e o desempenho do BD pode ser degradado. Para poder realizar a modelagem dos dados é preciso fazer um levantamento de requisitos, ou seja, precisa investigar quais dados deverão fazer parte do banco de dados, a fim de representar bem o problema a ser resolvido e poder atender as necessidades de armazenamento dos dados da aplicação. Uma vez que se saibam os dados que devem ser manipulados, deverá analisar como esses dados podem ser representados e relacionados através de um modelo de dados. Uma vez que os dados estejam modelados o banco de dados será projetado, transformando o modelo de dados criado em estruturas de mais baixo nível que possam ser criadas dentro do SGDB. Posteriormente, o BD é realmente implementado usado algum dos SGBDs disponíveis no mercado e, depois, mantido e monitorado pelo administrador de banco de dados.

Os modelos de dados mais conhecidos são:

MODELO HIERÁRQUICO

Primeiro a ser reconhecido como um modelo de dados.

Os dados são estruturados em hierarquias ou arvores. Os nós das hierarquias contem ocorrências de registros, onde cada registro é uma coleção de campos (atributos), cada um contendo apenas uma informação. O registro da hierarquia que precede a outros é o registro-pai, os outros são chamados registros-filhos.

O relacionamento entre um registro-pai e vários registros-filhos possui cardinalidade 1:N. Um registro pode estar associado a vários registros diferentes, desde que seja replicado. A replicação possui duas grandes desvantagens: pode causar inconsistência de dados quando houver atualização e o desperdício de espaço é inevitável. Tal diagrama consiste em dois componentes básicos: caixas, as quais correspondem aos tipos de registros e linhas, que fazem ligações entre os tipos de registros.

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