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CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Por:   •  31/10/2018  •  Monografia  •  2.170 Palavras (9 Páginas)  •  167 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CAIO EMMANUEL SILVA NASCIMENTO

DAYVISON IGOR SILVA GARCIA

São Cristóvão - SE

2015


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CAIO EMMANUEL SILVA NASCIMENTO

DAYVISON IGOR SILVA GARCIA

PONTO DE ACESSO A INTERNET SEM FIO BASEADO EM ESTRUTURA ALIMENTADO POR FONTE DE ENERGIA SOLAR.

    Trabalho apresentado como pré-requisito de conclusão do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da Universidade Federal de Sergipe, tendo como orientador o professor Edward David Moreno

São Cristóvão – SE

2015

Resumo

Nos dias atuais a internet sem fio sob o padrão IEEE 802.11 representa boa parte das soluções no tocante a comunicação de redes wireless no mundo, tendo em vista sua praticidade e fácil implementação em qualquer localidade que se predispunha. Não obstante, a necessidade de cabos de alimentação voltaica restringe o avanço da tecnologia para área onde não seria simples a elaboração de uma estrutura que suporte tal necessidade, sendo assim, a eliminação do uso de fios para a sustentação energética da estrutura tornaria a sua implementação em diversas áreas com muito ganho de tempo e produção, pois nem sempre há disponibilidade de fontes para energizar os pontos de acesso às redes sem fio. Dessa forma, tratando-se de o Brasil ser um país com extensa área territorial localizada entre os trópicos num local onde há muita incidência de luz solar, a possibilidade de utilização dessa localização para a conversão de energia solar em energia elétrica, eliminaria de vez o problema de cabos e fios de alimentação para os pontos de acesso à internet sem fio. O presente trabalho apresenta uma alternativa a este problema para tentar solucioná-lo usando placas de captação de luz solar para a conversão em energia elétrica sob pontos de acesso à internet sem fio em malha.

Sumário

1 - Introdução

Segundo dados da UIT (União Internacional das Telecomunicações), órgão vinculado a Organização das nações Unidas, cerca de 3,2 bilhões de pessoas têm acesso à internet em todo mundo e esses dados divulgados neste ano de 2015 tende a crescer segundo prospecções do próprio UIT, já o Brasil, tem cerca de 100 milhões de usuários conectados à internet, sendo um dos países em que há mais pessoas conectadas à grande rede no mundo, juntamente com Estados Unidos, China, Japão, Índia e Alemanha, este número representa cerca de 50% da totalidade da população brasileira conectada segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE em 2015.

A popularização de redes de internet sem fio têm contribuído significativamente para esses números.

As redes de comunicação sem fio baseiam-se numa ligação a qual usa onde de rádio e infravermelho ao invés de cabos ou outras estruturas físicas que amparem a comunicação. Estas redes permitem ligar de maneira fácil equipamentos distantes do ponto de acesso, desde alguns metros à alguns quilômetros. Além de que a instalação, das ditas redes, não exige muitos investimentos, haja vista a necessidade se restringe a uma ou mais antenas alimentandas por uma fonte de energia elétrica e uma conexão à rede de dados, essa facilidade fez com que a tecnologia se multiplicasse. Dentro de uma área específica, conhecida como área de cobertura, diversos aparelhos podem se comunicar a grande rede a exemplo de Smartphones, PDAs, Notebooks e outros aparelhos com acesso à tecnologia Wireless.

As redes sem fio apresentam as seguintes vantagens em relação à cabeada: flexibilidade, pois dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode se comunicar sem nenhuma restrição. Além disso, permite que a rede alcance lugares onde os fios não poderiam chegar. Facilidade, devido ao fato de que a instalação pode ser rápida, evitando a passagem de cabos através de paredes, canaletas e forros, portanto uso mais eficiente do espaço físico. Há diversas topologias para atender aplicações específicas, as configurações são facilmente alteradas, facilidade de expansão, manutenção reduzida. Além de ser menos suscetível a roedores, enchentes e vandalismo, e ter uma melhor integração com muitas outras tecnologias e equipamentos.

Mesmo com todas as vantagens, facilidades e grande proliferação, esta tecnologia tem restrição em localidades em que haja pouca ou nenhuma fonte de energia elétrica estabelecida e conexão a uma rede de dados com ou não acesso à internet.

Em países tropicais como é o caso do Brasil há uma solução a estrutura elétrica usual, pois devido à grande incidência de raios solares em todo o ano, existe a possibilidade de se desenvolver uma alternativa a fonte de energia cabeada tradicional e utilizar a energia solar como fonte em todo o território nacional.

Sobre o explanado acima, o presente trabalho se debruçará a fim de encontrar considerações consistentes sobre o tema para o desenvolvimento de sistemas autônomos de redes se fio alimentados por uma fonte solar fotovoltaica, compactos e de fácil instalação.

 

2 - Fundamentação Teórica

Este capítulo vem tratar de elucidar algumas questões no tocante a um estudo atual dos assuntos abordados bem como apresentar uma face de fácil compreensão sobre os entes tecnológicos abordados e as tecnologias envolvidas.

2.1 - Redes de Computadores

Por volta do início dos anos 60, em que a rede telefônica era soberana na área de comunicação, começou a surgirem computadores de boa performance, tamanhos reduzidos em relação aos anteriores e bom desempenho, além de menor suscetibilidade a umidade e temperatura, o que permitiu que houvesse uma profunda melhoria no poder computacional em algumas localizações do território norte-americano, porém faltava um meio de unir tais máquinas em uma progressão conjunta a fim se desenvolver um trabalho conjunto e mais produtivo entre as bases do governo. Embora houvesse um custo muito alto dos computadores nesta época, o surgimento de multiprogramação, fez com que a necessidade de instaurar um modo interligado de trabalho que favorecesse o compartilhamento de informações e comunicação entre usuários diferentes ao redor das regiões.

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