Injeção Eletronica

Histórico

Em 1960, o primeiro sistema embarcado foi desenvolvido para a missão Apollo, foi o Apollo Guidance Computer, um computador de guia que operava em tempo real, o mais arriscado componente do projeto Apollo. Desde então, os sistemas embarcados foram utilizados basicamente em aplicações militares, como controle de radares e mísseis.

Na década de 80 vários componentes externos foram integrados no mesmo chip, resultando em circuitos integrados chamados de microcontroladores, otimizando o controle de dispositivos eletrônicos. Através dos microcontroladores foi possível acoplar aos sistemas embarcados memória e interfaces de E/S, com isso enfatizando a auto-suficiência.

O ano de 1989 foi marcado pela popularização dos ASICs – (Application specific intefrated circuit), que constitui de um processador desenvolvido para efetuar uma tarefa especifica. São utilizados em coprocessadores aritméticos e chipsets de vídeo. Essa tecnologia reduz os atrasos de processamento causados pelo software. Desenvolvimento da VHDL (Hardware Description Language), desenvolvida para documentar o comportamento dos AISC’s, substituindo os manuais que descreviam o funcionamento dos ASIC’s.

Em 1995 a criação dos FPGA’s (Field Programmable Gate Array) trouxe uma nova categoria de hardwares reconfiguráveis, possibilitando que suas funcionalidades fossem definidas exclusivamente pelos usuários e não pelos fabricantes. As CPU’s receberam mais periféricos integrados com circuitos eletrônicos em um único chip.

No ano 2000 a capacidade dos FPGA’s foi aumentada e a redução dos custos fez com que os FPGA’s fossem popularizados, aumentando sua utilização em massa. Utilização dos MPSoC (Multi-processor system-on-chip), que consiste em uma arquitetura composta por vários recursos, entre eles múltiplos processadores embarcados, módulos de hardware dedicados, memórias e um meio de interconexão.

A implantação da NoC (Network on Chip), é definida como um conjunto de roteadores e canais ponto-a-ponto que interconectam os núcleos de um sistema integrado de modo a suportar a comunicação entre esses núcleos. O modelo de comunicação adotado é, tipicamente, o da troca de mensagens, sendo a comunicação entre os núcleos feita através do envio e recebimento de mensagens de requisição e de resposta. Nesse mesmo ano aumentou a procura dos Sistemas de Computação Reconfiguráveis, que são plataformas de hardware cujas arquiteturas podem ser modificadas pelo software, em tempo de execução, para melhor adequar-se à aplicação sendo executada naquele instante.

Desde suas primeiras aplicações, os sistemas embarcados vêm diminuído de tamanho, preço aumentando suas aplicações e funcionalidades.

Atualmente novas tendências vem sendo utilizadas no desenvolvimento de sistemas embarcados, uma delas é a utilização de softwares multiplataformas, como o GNU/Linux. Suas Vantagens são:

Ambiente único de desenvolvimento, possibilitando o desenvolvimento do sistema independente do hardware a ser utilizado independendo do fabricante.

Auxilia na troca do fornecedor, pois mesmo que o hardware seja trocado, o ambiente de desenvolvimento é o mesmo.

Ambiente