O Relatório Simulação de Epidemias
Por: LEONARDO LOUREIRO COSTA • 9/11/2022 • Artigo • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 92 Visualizações
Relatório — Simulação de epidemias – SIR
Bruno Kenji Sato
kenji.sato21@unifesp.br
Guilherme Gimenes Diogo
guilherme.gimenes@unifesp.br
Leonardo Loureiro Costa
leonardo.costa@unifesp.br
Resumo—Neste relatório será apresentado o sistema SIR de modelagem matemática de epidemias e como ele se desenvolve em função do tempo quando os parâmetros
Este grafo direcionado indica a ordem da mudança de estados.
de infecção e recuperação mudam. Serão estudados os efeitos na curva de Infectados e como ela abaixa quando os[pic 1][pic 2]
S ¸/ I
¸/ R (2)
valores de infecção diminuem e quando os de recuperação aumentam. Além disso o sistema será testado em uma Rede circular, tendo seu comportamento analisado quando há migração de infectados por entre as populações.
- INTRODUÇÃO
A taxa básica de reprodução, medida utilizada
para dizer, em média, quantas pessoas um determi- nado indivíduo infecta dado um instante do tempo está presente em
rS
Para fim de emular o comportamento de doen- ças epidemiológicas, neste relatório serão realizadas simulações utilizando o modelo SIR — visando entender a maneira a qual uma determinada doença
Onde:
R0 =
S : sucetíveis
I : infectados
(3)
a[pic 3]
se espalha por uma população e como a mudança de parâmetros do modelo matemático influencia seu desenvolvimento.
A. Modelos matemáticos
Para simular como uma dada doença se espalha na população o modelo SIR foi selecionado. As equações em 3 representam, respectivamente, a taxa
R : removidos
r : taxa de infecção
a : taxa de recuperação
A fim de simular o sistema de equações dado em 3 o método de Euler foi aplicado.
∆S = −rSI∆t
de variação de indivíduos suscetíveis, infectados, e recuperados (removidos).
∆I = (rSI − aI)∆t
∆R = aI∆t
(4)
Onde:
dS
dt = −rSI
dI
dt = rSI − aI
dR
= aI[pic 4]
dt
S : suscetíveis I : infectados R : removidos
r : taxa de infecção
a : taxa de recuperação
(1)
A partir das equações obtidas em 4 é possível realizar uma integração numérica.
- OBJETIVOS
- Medir a influência da variação das taxas de infecção e recuperação — r e a, respectiva- mente;
- Calcular, para cada cenário, o número máximo de infectados atingidos ao longo da evolução da doença;
- Observar os fenômenos no formato da curva de infectados em função do tempo;
- Observar o comportamento em rede de popu-
Segundo o sistema de equações 3 cada indivíduo pode estar em 1 dos 3 estados listados no grafo 2.
lações quando o grau de migração de infecta- dos aumenta.
- RESULTADOS — SISTEMA SIR
- Alterando os valores da taxa de infecção: r
Para as seguintes simulações serão considerados os parâmetros iniciais da tabela I.
Parâmetros | Valores |
Tmax | 20000 |
DT | 0.01 |
S | 1000 |
I | 1 |
R | 0 |
a | 0, 001 |
r | — |
Tabela I: Parâmetros e valores
Os valores de r variam conforme os valores do eixo das abscissas em 1, 2, e 3.
As figuras 1, 2, e 3 apresentam gráficos da variação do número de indivíduos que estão em um dos 3 estados — Suscetível, Infectado e Recuperado
— em função do tempo. A cor indica a variação do parâmetro r. Quanto mais vermelha é a cor maior é o valor de r; quanto mais verde, menor o valor.
[pic 5]
Figura 1: Variação do número de indivíduos susce- tíveis em função do tempo.
[pic 6]
Figura 2: Variação do número de indivíduos infec- tados em função do tempo.
[pic 7]
Figura 3: Variação do número de indivíduos recu- perados em função do tempo.
A figura 4 apresenta um gráfico com o número máximo de infectados em função de x, onde x =
r . A imagem explicita que quanto maior é a taxa de infecção maior será o número máximo de infectados na epidemia.[pic 8]
[pic 9]
Figura 4: Quantidade máxima de indivíduos infec- tados em função do tempo.
- Alterando os valores da taxa de recuperação: a
Analogamente às alterações feitas para o parâ- metro r o parâmetro a também foi variado a fim de compreender os seus efeitos na disseminação da doença.
Para os valores das próximas simulações os va- lores iniciais da simulação são os da tabela II.
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