O USO INADEQUADO DO SMARTPHONE E SEU IMPACTO NO AMBIENTE CORPORATIVO
Por: Tiago Henrique • 15/8/2018 • Artigo • 3.874 Palavras (16 Páginas) • 250 Visualizações
O USO INADEQUADO DO SMARTPHONE E SEU IMPACTO NO AMBIENTE CORPORATIVO
Julio Cesar Carvalho¹
Stephany da Costa¹
Tiago Henrique Almeida¹
Resumo
O uso do smartphone está crescendo cada vez mais em meio a nossa sociedade. E consequentemente, nas organizações. Nós podemos considerar que seu uso tem um lado positivo e um lado negativo, porém até onde vai essa positividade? O lado positivo é a conectividade, a facilidade de se comunicar com terceiros, o que acaba sendo muito importante quando se tem clientes. Embora tenhamos esse lado significativamente bom, temos o lado ruim, onde no quanto o celular pode dispersar os colaboradores, resultando em redução de produtividade e, principalmente, na quantidade de acidentes de trabalho que serão causados. Além desses quesitos, temos a própria dependência que o uso do celular pode causar no ser humano.
Palavras-chave: Celular; Acidentes de Trabalho; Produtividade; Usabilidade; Comunicação; Empresas.
Abstract
Smartphone usage is growing more and more in our society. Consequently, in organizations. We can consider that your use has a positive side, and a negative side. However, how far this positivity goes? The positive side is the connectivity, the facility of communicating with third parties, which turns out to be very important if you have clients. Although we have this side significantly good, we have the negative side, where in how much the cellphone can disperse contributors, resulting in reduce of productivity, e also, mainly, in the quantity of accidents at work that will be caused. Beyond these questions, we have the own dependence that your use can be caused in the human being.
Keywords: Cellphone; Accidents at work; Productivity; Usability; Communication; Companies.
INTRODUÇÃO
Com o avanço das novas tecnologias mundiais, o acesso à internet e a comunicação rápida, tem se tornado cada vez mais instantânea, com isso o smartphone tem tomado a cena mundial como um dos dispositivos mais utilizados para acessar informações, conversar, e se localizar.
Em 2011, foi realizada uma pesquisa pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) onde investigou o acesso à internet e a posse de telefone celular para o uso pessoal, comparando dados de 2005 a 2011. A cada ano essa porcentagem aumentava consideravelmente. Em 2016 a mesma pesquisa foi realizada. Percebe-se o aumento relevante do uso do celular na sociedade.
Na atualidade, o uso de um dispositivo móvel, vem se tornando a melhor opção. Visto que o mesmo reúne em um só lugar as funcionalidades que são indispensáveis nas tarefas diárias, seja para uso pessoal ou profissional. Isso é o que revela o levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do ano 2016, o uso indispensável desse dispositivo se refere ao fato dele ser de fácil manuseio, transporte e por existir uma gama de aplicativos que possibilitam eficácia na acessibilidade e troca de informações entre pessoas do mundo todo, não sendo diferente no ambiente corporativo.
A utilização do smartphone no ambiente corporativo pode ser a solução para colaboradores menos frustrados, porém pode comprometer a produtividade dos mesmos. Tal feito vem se tornando um problema para diretores e gerentes de empresas. O uso dos aparelhos na comunicação com clientes e fornecedores, torna-se uma extensão do trabalho, entretanto o mesmo pode ser utilizado para uso pessoal, desviando o foco do colaborador de sua atividade de trabalho para questões pessoais.
Pesquisas apontam a visão positiva e negativa, sobre a utilização do smartphone, tanto, que projetos de lei já foram criados para proibir o uso do smartphone durante o horário de trabalho.
A finalidade das pesquisas que serão apresentadas servirá como base para um melhor entendimento sobre a utilização do smartphone no mundo corporativo, sendo elas pesquisas públicas e pesquisas realizadas para a sustentação de análise.
MATERIAL E MÉTODO
A pesquisa realizada para sustentação de análise foi feita via ferramenta Forms do Office 365, com um total de 151 pessoas, com perguntas subjetivas relacionadas à utilização da tecnologia nas organizações. Foram realizadas na cidade de Curitiba/PR entre o período de maio e junho do ano de 2018, com as empresas AnSata, Grupo Positivo e BV Financeira, ambas atuando no mercado há mais de 20 anos. A pesquisa foi realizada com estas empresas, devido ter como foco a prestação de serviço à população.
As pesquisas públicas foram retiradas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), NSC (National Safety Council) e Nielsen IBOPE.
A apresentação das pesquisas publicadas pelo IBGE, foram realizadas pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
“A PNAD Contínua visa produzir indicadores para acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazo, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento socioeconômico do País.” IBGE (2014, p 7)
A PNAD faz parte do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), O IBGE – principal órgão produtor de estatísticas – passou a reformular suas pesquisas por domicílios, iniciando em 2011 pelo PNAD.
A pesquisa realizada pela PNDA Contínua é feita por meio de uma amostra probabilística retirada de setores censitários – para que possa assim, garantir resultados válidos, estimando um total de 211 000 domicílios em 16 000 setores censitários, aproximadamente – que funciona com a seguinte metodologia:
Cada domicílio selecionado para a pesquisa é visitado cinco vezes, durante cinco trimestres consecutivos. Assim, um domicílio é visitado pela segunda vez três meses após a primeira visita, pela terceira vez três meses após a segunda visita, e assim por diante. Isso equivale a dizer que a pesquisa segue um esquema de rotação intitulado 1-2(5) onde, de um trimestre para o próximo, há uma sobreposição de 80% dos domicílios e de um trimestre para o mesmo trimestre do ano seguinte, de 20%. Mais detalhes sobre o plano amostral e o esquema de rotação adotado para a pesquisa encontram-se no capítulo 4. IBGE (2011, p 7).
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