A Interferência Elétrica na Rede Lógica, um Estudo Empírico
Por: rick-pila • 4/5/2020 • Ensaio • 1.465 Palavras (6 Páginas) • 134 Visualizações
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PROJETO INTEGRADOR
REDES DE COMPUTADORES
Interferência elétrica na rede lógica, um estudo empírico
Danilo P. Andrade1, Henrique Pila2, Jose Robson de L. Oliveira3, Jose Ronaldo de L. Oliveira 4 e Leonardo L. dos Santos5
RESUMO Com esse estudo de casos apresentado é possível analisar superficialmente se a alguma divergência na instalação de rede lógica, utilizando por exemplo a regra da mão direita, normas EIA/TIA e distâncias de instalação ideal para um bom funcionamento de um tráfego de dados e equipamentos de uma rede lógica. Falaremos também em montar uma rede próxima a rede elétrica, para ter uma ênfase maior sobre o assunto fomos em uma empresa que já vivenciou esse tipo de situação, onde relatam problemas e soluções. Alguns casos temos que refazer toda a infraestrutura de uma empresa, pois, até um cenário mais grave pode ocorrer como um incêndio como foi relato em um de nossos bate papos com alguns colaboradores da empresa. Além desses casos que foi abortado pelos colaboradores fomos atrás de como seria uma rede montada corretamente com cabeamentos padronizados e em normas abordadas também em nosso texto. Um bom texto para quem tem duvidas sobre o assunto lembrando que o conteúdo foi relatado sobre uma empresa que vivencia o assunto.
Interferência elétrica na rede lógica, um estudo empírico: Modelo · Artigo · FAETI
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1 Faculdade de Educação e Tecnologia Iracema, Tecnológico em
Autor correspondente: Henrique Pila (email: henriquepila01@gmail.com)
Introdução
Apresentaremos casos reais e efeitos, ocasionados por uma rede lógica construída junto a uma rede elétrica. Mostraremos relatos de profissionais qualificados e atuantes na área que vivenciaram tais fatores.
Existe algum problema em montar rede lógica junto a rede elétrica[pic 7]
A energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo, produzida a partir do potencial elétrico de dois pontos de um condutor, ao percorrer o condutor, (cabo) é gerado um campo eletromagnético. Quando uma carga elétrica oscila, ela produz campos magnéticos e elétricos que variam com a mesma frequência da carga oscilante, este fato é suficiente para termos uma onda eletromagnética.
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Facilmente explicado e entendido através da regra da mão direita: O polegar da mão direita indica o sentido convencional da corrente elétrica; e os outros dedos, ao envolverem o condutor por onde passa a corrente, dão o sentido das linhas de campo eletromagnético.
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Estivemos na empresa C.N – Informática situada em Travessa Aristides Ávila, 13 Vila Carrão – São Paulo – SP, 03431-007, onde tivemos a oportunidade de entrevistarmos alguns colaboradores como, gerentes e analistas, e nos foi relatado as seguintes causas relacionadas a rede lógica construída junto à rede elétrica, vivenciadas por eles:
Gerente de Tecnologia da Informação Allan Roberto Gomes Ferreira, em uma visita de orçamento encontrou um cenário onde a rede lógica disponha das mesmas passagens destinada para a infraestrutura elétrica, e foi informado pelo contratante que havia tido objetivo com a instalação da sua infraestrutura lógica obter o melhor custo benefício. Mas isso acarretou em uma grande despesa pois na vistoria de segurança dos bombeiros, encontraram cabos de rede lógica passando pela caixa dos disjuntores. Toda instalação foi condenada por risco de incêndio, e teria que ser refeita toda a infraestrutura em um prazo determinado seguindo todos os padrões, para que os bombeiros pudessem realizar novamente a fiscalização, para que pudesse haver a liberação de atividades no local caso contrário se não houvesse o cumprimento de tais exigências teriam uma multa e também não poderiam exercer nem uma atividade no local.
Analista de Infraestrutura Rodrigo Gabriel Ferreira Ramalho, relata que uma empresa contratante o informou que durante anos equipamentos como modem, roteador, placas de rede e até os switches queimavam esporadicamente e não havia nem uma oscilação elétrica no período da queima do equipamento. Em sua análise foi detectado que o cabeamento de rede lógica em determinados pontos corria junto com cabos de energia 220 watts e quando havia maior quantidades de aparelhos usando a voltagem de 220 watts os equipamentos que estavam conectados a cabos de rede lógica queimavam, gerando assim gastos tanto com equipamentos novos como com mão de obra para a configuração dos mesmos. Para que a rede lógica continuasse a funcionar.
Analista de Infraestrutura Gilson Baldoino Leão. Em uma vistoria de acompanhamento de pós-venda, foi encontrado um grande problema com a rede lógica, em um de seus clientes, pois todo projeto de arquitetura do bar Vila567 foi feita juntamente com profissionais das áreas de redes e CFTV (câmeras de segurança), para que sua infraestrutura estivesse em total acordo com a norma estabelecida e isolada de interferências elétricas, após tudo estar pronto e funcionando, toda a infraestrutura foi comprometida. Os proprietários do estabelecimento fizeram a instalação do sistema de som e ar condicionado utilizando a mesma estrutura usadas para a passagem da rede lógica, gerando interferências, quedas de internet, mau funcionamento das câmeras e até queima dos aparelhos wireless. O estabelecimento já havia sido informado e orientado, que se houvesse a necessidade de uma nova instalação elétrica teria que ser feita por outras passagens pois, toda infraestrutura de câmeras e rede é de 12V já das caixas de som e ar condicionado é 110/220V.
Todos estes problemas poderiam ser evitados se seguidos ou mantidos os métodos de montagem de infraestrutura de rede lógica, regidos pelos órgãos regulamentadores, que é um conjunto de normas pré-estabelecidas para controlar um sistema de comunicação, que garante uma conectividade mesmo com a heterogeneidade de equipamentos distribuídos no mercado. A norma que regulamenta a montagem de rede lógica é EIA/TIA.
EIA/TIA (Electronic Industries Association / Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão em 1991 de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era:
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