ASPECTOS TEÓRICOS

1. ASPECTOS TEÓRICOS

O sistema de gestão para locação de automóveis consiste no gerenciamento dos aluguéis, com o foco em atendimento de balcão, com locação de curto ou longo prazo bem como do controle de itens que podem ser adicionados ao aluguel, tais como combustível, seguros (danos materiais e pessoais), taxa de retorno, cadeiras para bebê, motoristas, entrega do carro, GPS, etc.

No protótipo funcional a ser desenvolvido serão controladas todas as informações essenciais para o bom funcionamento da empresa, como: cadastro de funcionários, cadastro de clientes, informações sobre aluguéis de automóveis, informações sobre reservas de aluguel, etc. O sistema também permitirá o controle para a solicitação de manutenção dos veículos para eventuais casos de problemas.

Para que o sistema possa ser elaborado, vai ser necessária uma análise de softwares já existentes no mercado, necessitando também de estudos aprofundados sobre as rotinas que precisariam ser desenvolvidas. Com estes estudos devem-se levantar várias informações sobre quais serviços o sistema deveria fornecer, como cada rotina deverá ser executada, aspectos de segurança, e a parametrização mínima dos dados, para que o mesmo possa dar início às demais funcionalidades que o sistema está oferecendo.

     1.1  O Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas

O Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas (SDLC), se refere aos estágios de concepção, projeto, criação e implementação de um Sistema de Informação. Um exemplo possível para SDLC é mostrado na Figura 1.

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Figura 1 - Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas

O levantamento das necessidades também conhecido como análise de requisitos, identifica as informações e necessidades da organização.

A análise de alternativas trata-se da avaliação e identificação de sistemas alternativos.

Projeto consiste na elaboração detalhada das especificações para o projeto selecionado. Essas especificações incluem o projeto do banco de dados, interfaces, características físicas do sistema como, números, tipos e localizações das estações de trabalho, hardware de processamento, o cabeamento e os dispositivos de rede.

Deve-se detalhar os procedimentos para testar o sistema completo antes da instalação.

Desenvolvimento acrescenta o desenvolvimento ou aquisição do software, a suposta e provável aquisição do hardware e o teste do sistema.

Implementação ocorre após o sistema ter passado corretamente por testes de aceitação. O sistema é transferido do ambiente de desenvolvimento para o ambiente de produção.

Manutenção refere-se as atividades relacionadas ao sistema depois que ele é implementado. Incluir atividades tais como a correção de software, a adição de novos recursos ao sistema em resposta às novas demandas dos usuários.

Não há modelo de SDLC uniformemente aceito. Alguns modelos combinam desenvolvimento e implementação em uma única etapa. Outros combinam o levantamento e a análise das necessidades também em uma única etapa. Alguns modelos dividem o projeto em projeto lógico e projeto físico (GORDON, Steven, 2006).

      1.2   Métodos Prescritivos

“Os modelos prescritivos de processo foram originalmente propostos para colocar ordem no caos do desenvolvimento de software” (PRESSMAN, 2006, p. 38).

Seguindo a padronização determinada por um modelo, estes processos determinam como o projeto vai seguir, já que não implantando esses métodos gera a desordem no desenvolvimento, ou seja, o teste e erro. Existem vários tipos de modelos prescritivos, na seção seguinte será descrito um dos métodos mais utilizados, o modelo cascata.

     1.2.1  O Modelo em Cascata

Modelo proposto em 1970, também conhecido como Modelo Sequencial Linear onde as fases são sistematicamente seguidas de maneira linear (PRESSMAN, 2006).

É o modelo mais utilizado no mercado, porém não é considerado o mais eficaz, pois raros projetos seguem fluxo linear, além de mudanças de requisitos que ocorrem no projeto não serem de fácil adaptação, porque alteram toda a documentação desenvolvida (PRESSMAN, 2006).

O modelo em cascata segue o SDLC em sequência (como na figura 2). O desenvolvimento flui somente num sentido como água numa cascata, de modo que as etapas não são repetidas.

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Figura 2 – Modelo em Cascata

A estrutura linear da aproximação em cascata, bem como a falta da revisão a tornam fácil de administrar. O uso deste modelo significa, que até a proximidade final do projeto nenhum componente do sistema será entregue. Frequentemente o que conduz a tensão entre usuários e desenvolvedores é a demora na entrega, especialmente se os prazos finais são ultrapassados.

1.  ANÁLISE DE REQUISITOS

Conforme analisado, foi realizado o levantamento dos requisitos para o funcionamento da aplicação de acordo com as necessidades de diversas locadoras de veículos.

Sendo assim, o sistema permitirá que a locadora alugue carros somente aos clientes previamente cadastrados, caso o cliente não esteja cadastrado essa rotina essencial é realizada.

Ao escolher o veículo, o cliente deverá ver apenas as opções que estarão disponíveis. Porém, se o cliente visualizar um veículo e enquanto efetuar o cadastro ou login outro cliente tiver interesse em locar, uma pré-reserva precisará ser feita após a escolha do cliente, para evitar transtornos. A tarifa selecionada deverá ficar evidente na tela durante todo o processo de reserva.

Os carros são descritos pelo fabricante, modelo, ano, placa, situação (disponível, etc), cor, chassis, combustível e potência do motor. Os clientes são cadastrados pelo seu CPF, nome, data de nascimento, endereço, telefone, CNH e situação (ativo ou inativo). Quando o cliente devolve o carro, a situação do carro é alterada para “disponível”, e caso o cliente não possa pagar, a dívida do aluguel é registrada junto ao cliente.

     2.1  Levantamento de Requisitos

Para identificar as necessidades dos cliente em relação ao sistema, é necessário que um levantamento de requisitos seja feito.