ATPS Linguagem para Organização e Transferência de Dados para a Web (Etapa 1 e 2)
Por: HugodeSOF • 1/6/2016 • Trabalho acadêmico • 2.148 Palavras (9 Páginas) • 387 Visualizações
ATPS - Etapas 01 e 02
Atividades Práticas Supervisionadas - ATPS, desenvolvidas durante a disciplina de Linguagem para Organização e Transferência de Dados para a Web - XML, como parte do aprendizado e avaliação do 1º bimestre.
TAGUATINGA/DF
2015
SUMÁRIO
Objetivos e Características da XML 03
Principais Elementos de Sintaxe da XML 05
Arquivo XML para Interface das Vendas 07
Relatório 1 - Manual de Desenvolvimento XML 08
Padrão para Criação de Dados XML 09
Documento DTD (Definição de Tipo de Documento) 09
Aplicação de Estilos de Linguagem 09
Relatório 2 - Manual de Desenvolvimento DTD e CSS 11
Referências 13
Objetivos e Características da XML
Em outubro de 1994, Tim Berners-Lee fundou uma organização chamada World Wide Web Consortium (W3C), com a finalidade de tornar a Web universalmente acessível. O W3C é uma organização de padronização e de acordo com ela, entre os objetivos estabelecidos na especificação da linguagem XML, estão as seguintes características: ser diretamente utilizável na Internet; ser legível por humanos; possibilitar um meio independente para publicação eletrônica; permitir a definição de protocolos para troca de dados pelas empresas (independentemente da plataforma de hardware e software); facilitar às pessoas o processamento de dados pelo uso de softwares de baixo custo; facilitar a utilização de meta dados que auxiliam na busca de informações; aproximar “produtores” e “consumidores” de informação.
No final de 1960, a ARPA mostrou o projeto de ligação em rede dos principais sistemas de computador de cerca de uma dezena de universidades e instituições de pesquisa. A pesquisa acadêmica estava prestes a dar um salto gigantesco para frente.
A rede foi projetada para funcionar sem um controle centralizado, isto é, se uma parte da rede se tornasse inoperante, as demais partes operantes seriam ainda capazes de encaminhar pacotes de remetentes para os receptores através de caminhos alternativos. Os protocolos para comunicação através da ARPAnet se tornaram conhecidos como TCP. Com o surgimento de uma grande variedade de hardwares e softwares para redes, o desafio era fazê-los se intercomunicar. Então a ARPA conseguiu essa comunicação com o desenvolvimento do IP onde o conjunto combinado de protocolos é comumente conhecido por TPC/IP.
Em 1989, Tim Berners-Lee, desenvolveu uma tecnologia para compartilhamento de informações usando documentos em texto com hyperlinks. Essa linguagem é baseada na SGML (Linguagem de Marcação Padrão Generalizada) e batizada por HyperText Markup Language (HTML). Com isso, as pessoas podem pesquisar os melhores preços sobre qualquer produto e serviço e comunidades com interesses comuns podem se manter em contato umas com as outras.
Com a necessidade de construir um sistema poderoso e portátil para o intercâmbio e a manipulação de documentos, usando um formato comum, foi utilizada uma linguagem de marcação no centro do seu sistema. Assim, a estrutura de cada tipo de documento era definida de forma estrita em um arquivo denominado definição de tipo de documento (DTD). Por volta de 1969, foi desenvolvida uma linguagem com todas essas possibilidades, chamada de (GML).
Em 1974, Goldfarb usou um analisador sintático (parser) para validar um documento sem efetivamente processá-lo, abrindo porta para outros desenvolvimentos que, culminaram em 1986 na adoção do SGML. Com o advento da Web, as limitações do HTML se tornaram visíveis e, apesar da criação de uma tecnologia de folhas de estilo (CSS) houve a necessidade da criação de uma nova linguagem, padronizada e plenamente extensível, nascendo assim a XML, combinando a potência e a extensibilidade de sua linguagem-mãe, a SGML.
As características essenciais da XML são a independência dos dados, a separação do conteúdo e sua apresentação, que pode ser processado por um aplicativo, tornando a XML uma estrutura de referência de pode ser usada para o intercâmbio de dados.
A XML também possibilita ganhos de funcionalidade e interoperabilidade na Web, onde sua flexibilidade permite que ela seja manipulada por qualquer aplicativo, sendo cada vez mais utilizada em banco de dados. É provável que a XML se torne a linguagem universal para a representação de dados, permitindo que todos os aplicativos sejam capazes de se comunicar a partir do entendimento da marcação ou do vocabulário XML.
A infraestrutura de metadados de XML fornece uma base para que surjam tecnologias relacionadas como o intercâmbio de dados. Com a XML, as empresas têm capacidade de se comunicar umas com as outras como nunca antes, em termos de interoperabilidade, simplicidade e velocidade. Existe uma grande quantidade de ferramentas de software a ser usada com XML, facilitando o desenvolvimento de sistemas e conteúdo de alto nível, tornando as possibilidades de utilização para XML infinitas.
Enfim, a XML é um subconjunto de SGML com sintaxe básica semelhante à da HTML, com a finalidade de criar linguagens de marcação que descrevem dados de praticamente qualquer tipo de uma forma estruturada, necessitando de um software chamado analisador sintático (parser) para processar um documento XML, que é armazenado em arquivos de texto cujo nome termina com a extensão “.xml”. Pode-se usar qualquer editor de texto para criar um documento XML.
Todas as marcas de abertura de XML devem ter uma marca correspondente de finalização, de forma aninhada, onde seus nomes diferenciam maiúsculas de minúsculas. Os elementos definem a estrutura e os atributos descrevem os elementos. Os atributos são aninhados dentro da marca de abertura do elemento e seus valores são colocados entre aspas ou apóstrofes. Utiliza também um recurso para a criação de folhas de estilo, chamado XSL (Extensible StyleSheet Language).
Principais Elementos de Sintaxe da XML
Os principais elementos de sintaxe são:
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