As Gerações da Manutenção
Por: Joao Pedro • 15/1/2022 • Projeto de pesquisa • 3.852 Palavras (16 Páginas) • 201 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO- CAMPUS RECIFE
FRANCIELE SOUZA SANTOS
JOÃO PEDRO DA SILVA SANTOS
REINAN CAUÃ CANHA DAS CHAGAS
GERAÇÕES DA MANUTENÇÃO
RECIFE
2022
Sumário :
- Introdução ................................................................................ Página X
- Primeira Geração da Manutenção .......................................... Página Y
- Segunda Geração da Manutenção ......................................... Página Z
- Terceira Geração da manutenção .......................................... Página K
- Quarta Geração da Manutenção ............................................. Pagina R
- Referências ............................................................................... Página L
1. Introdução
Em primeiro plano, deve-se destacar a importância da manutenção. Tal método trás segurança, bom funcionamento, qualidade e vida útil dos equipamentos. Além de reduzir os custos, aumentar o lucro e a confiabilidade. No entanto, esses benefícios não surgiram em conjunto, ou seja, foi preciso de algumas evoluções. Desse modo, para entender como foi esse processo até chegar nos dias atuais, é preciso compreender suas gerações, as quais foram cinco. Então, este trabalho foi feito para aprofundar essa temática.
2. Primeira Geração da Manutenção
A princípio, a primeira geração veio à tona antes da Primeira Guerra Mundial, em meados de 1914, a manutenção não era importante e era considerada secundária no processo produtivo, a indústria naquela época não tinha uma equipe de manutenção dedicada, e a indústria trabalharam a partir da máquina para obter o máximo rendimento, até que falhem ou parem permanentemente.
Durante este período, a indústria dependia de equipamentos simples e muitas vezes bastante grandes. Como resultado, as máquinas consomem muita energia e realizam processos lentos com muitas paradas não planejadas.
Em paralelo, as questões de produtividade não eram prioritárias devido à situação econômica da época. Portanto, nenhuma manutenção do sistema é necessária; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo pós-danos, ou seja, os reparos são fundamentalmente corretivos.
O objetivo básico é realizar a manutenção corretiva nos equipamentos, ou seja, quando o equipamento para de produzir por algum motivo, acionando a manutenção para fazer os devidos reparos para retornar ao processo produtivo, o que é tempo suficiente (Figura 01).
Algumas características deste período:
- Equipamentos pouco mecanizados e simples;
- Manutenção não sistematizada;
- Registros manuais de serviços e controles.
Figura 01, Primeiras máquinas a serem construídas[pic 2]
Fonte : Indústria show
3. Segunda Geração da Manutenção
Após a 2ª Guerra Mundial, e até a década de 1960, aconteceu a segunda geração da manutenção industrial. Esse período se caracterizou pela grande escala de desenvolvimento da indústria, impulsionado pela grande demanda de produção industrial no pós-guerra, ocorrido em função da reconstrução de muitos países e suas economias.
Foi nesse período que se iniciou o desenvolvimento das indústrias da aviação comercial e eletrônica, demandando cada vez mais precisão e eficiência, pois o funcionamento dessas máquinas se tornou vital, onde as falhas e os defeitos, além dos problemas de mau funcionamento e ineficiência, poderiam causar acidentes e consequentemente a pôr em risco as vidas humanas.
Dado o cenário crescente de desenvolvimento industrial e as suas complexas aplicações, provocando o aumento do número de máquinas e da complexidade dos processos produtivos e operacionais, as falhas e defeitos acabaram se tornando mais constante, e mais críticos, conseguindo atingir as vidas humanas, além da eficiência e consequentemente os resultados dos negócios, ficando claro então, que havia um “problema” a ser resolvido, através de processos rotineiros de operação e manutenção mais organizados e eficientes. A partir deste momento, começaram a surgir os primeiros métodos de manutenção preventiva, controle e gestão de perdas no processo produtivo.
Outro ponto, nessa temática, é a manutenção preventiva, que se refere a uma série de análise e inspeções que são feitas regulamente, com o objetivo de prevenir má funcionalidade nas máquinas. A manutenção preventiva é importante quando o objetivo é otimizar a confiabilidade e disponibilidade de todos os equipamentos da empresa. Requer um programa de manutenção bem estruturado e organizado para atingir seus objetivos. O tempo de execução de uma manutenção preventiva é relativamente menor que, por exemplo, uma manutenção corretiva uma vez que, neste caso, os equipamentos estão em perfeito funcionamento. As inspeções e revisões preventivas das maquinas, devem ser realizadas seguindo as recomendações do fabricante das máquinas ou também levando em conta o histórico de funcionamento e de manutenção. Como exemplo de manutenção preventiva podemos citar uma troca de óleo a cada 2 meses ou ainda uma troca de óleo a cada 5 mil Km.
A manutenção preventiva conta com as principais vantagens:
• Previne as manutenções corretivas uma vez que as ações são tomadas antes das paradas ou danos dos equipamentos;
• Reduz as quebras, envelhecimento e depreciação dos equipamentos;
• É um investimento pois evita gastos que podem ser descobertos durante a preventiva;
• Otimização do tempo uma vez que já se tem ciência do que e como fazer as intervenções;
• Aumenta a vida útil das peças;
• Ambiente de trabalho mais seguro
Foi na segunda geração, também, que surgiu a “curva da banheira” cujo nome ao gráfico utilizado em análise de equipamentos e seus históricos de manutenção. Esse formato de banheira mostra desde a instalação do equipamento, seus ajustes para a correta operação até o final de sua vida útil (Figura 02).
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