As Mulheres na Tecnologias
Por: lanna180533 • 15/9/2019 • Resenha • 329 Palavras (2 Páginas) • 155 Visualizações
Os cursos de computação primeiramente eram frequentemente associados ao secretariado, quando o curso de bacharelado chegou ao Brasil em 1974 as mulheres representavam 70% dos alunos, uma área majoritariamente feminina. Assim que o setor foi crescendo e ganhando valor no cenário mundial, esse mercado se tornou predominantemente de homens. De acordo com a pesquisa do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) em 2009 menos de 20% dos profissionais de TI eram mulheres. Como um dos setores que mais crescem na atualidade, a oferta de vagas não é um problema para quem procura um posicionamento, mas no que diz respeito as contratações, mulheres não são contratadas tanto quanto homens, o que não necessariamente implica um favoritismo por homens nos processos seletivos.
Há muito menos mulheres do que homens nessa área tecnológica, até mesmo empresas com políticas para contratação de mais mulheres têm dificuldades para preenchimento dessas vagas. Nas universidades podemos ver a diferença entre a quantidade de alunos homens e mulheres nos cursos de computação. Quanto ao corpo docente a realidade também não é muito diferente, a maioria dos professores são do sexo masculino, e esse panorama é uma realidade nacional. Alguns defendem que mulheres não se interessam por tecnologia, ou que mulheres não levam jeito para essas áreas, mas especialistas asseguram que a diferença não está no conhecimento técnico, mas essa abordagem seria algo cultural.
Segundo a cultura da tecnologia, os homens são estimulados desde a infância no contato com a tecnologia, enquanto mulheres tem sua educação voltada para o cuidado, além da falta de estímulos, há pouca representatividade do mundo feminino na tecnologia. Estamos tentando mudar essa situação, já existem algumas iniciativas que instigam o envolvimento feminino na tecnologia, inclusive grupos que recrutam meninas adolescentes e treinam programação, estimulando alunas do ensino médio a participarem das competições globais de desenvolvimento de aplicativos. Estudiosos acreditam que com essas iniciativas, mais meninas apreciem a carreira em tecnologia, na época da escolha do curso para concorrer através da prova de vestibular.
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