CONTEUDOS DIGITAIS
Por: nancys • 2/11/2015 • Artigo • 4.327 Palavras (18 Páginas) • 222 Visualizações
CONTEUDOS DIGITAIS
Resumo
Conteúdos Educacionais Digitais é um trabalho desenvolvido com a participação dos alunos, em busca de compreender como o uso das tecnologias pode motivar o aluno e dinamizar as aulas. Como objetivo propõe facilitar o trabalho do professor, tornando suas aulas dinâmicas e significativas, partindo de situações cotidianas até a sistematização de conceitos científicos. Trata da importância da formação do professor para trabalhar com tecnologias, das novidades que podem ser utilizadas em sala de aula e faz um relato de caso da oficina “Dinamizando o uso das tecnologias”, neste momento pode ser observado como é interessante notar a participação e interesse dos alunos quando a aula é dinamizada através de uma proposta nova.
Palavras-chave:
Tecnologias, conteúdos digitais, prática pedagógica, professor, aluno.
SUMÁRIO
Introdução
1. Formação do Professor 10
2. Tecnologias na Educação 15
3. Relato de caso 18
Conclusão 23
Referências Bibliográficas
Introdução
O tema do meu TCC é Conteúdos Educacionais Digitais e procuro responder à pergunta: De que forma os Conteúdos Educacionais Digitais devem ser selecionados e organizados pelo professor para tornar sua prática pedagógica mais eficaz.
Os autores estudados para compor este trabalho foram: Moran (1998), Demo (2003), Freire (1996), Libâneo (2004), Silva (2001, Litwin (1997), entre outros.
O atual contexto educacional exige cada vez mais que os profissionais da educação estejam preparados para trabalhar com os recursos midiáticos, porém é notória a tamanha dificuldade por parte da maioria desses, com relação ao uso das TICs, bem como fazer uma pesquisa, selecionar e organizar os conteúdos educacionais digitais. Sejam estes relacionados a uma área específica, a temas transversais, ou a áreas afins.
Partindo deste pressuposto, foi desenvolvido um projeto de ação na escola com o objetivo de facilitar o trabalho do professor, tornando as aulas dinâmicas e significativas, através de situações cotidianas até a sistematização de conceitos científicos.
Foi oferecido ao educando a possibilidade de ter acesso ao conhecimento de forma diversificada, oportunizando-o a refletir e argumentar sobre um determinado tema, deixando de ser um mero expectador para ser protagonista do seu próprio conhecimento.
O conteúdo trabalhado foi Contos de Fada, com alunos do projeto Ressignificação da Dependência, turno vespertino, durante o período de 15 a 30 de setembro de 2010. As oficinas tiveram duração de 4 horas e aconteceram em três momentos distintos.
1. FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Trabalhar com novas tecnologias em sala de aula é um desafio que ainda encontra resistência por parte de muitos professores, os resistentes demoram a entender como pode ser benéfico para o aluno e o professor essa interação entre a mídia e a educação.
A disponibilização consciente da interatividade vem, enfim, potenciar uma nova competência comunicacional em sala de aula. E o professor passa a ter um novo desafio: modificar a comunicação no sentido da participação-intervenção, da bidirecionalidade-hibidração e da permutabilidade-potencialidade. Não mais a prevalência do falar-ditar, mas a resposta autônoma, criativa e não prevista dos alunos, o rompimento de barreiras entre estes e o professor, e a disponibilidade de redes de conexões no tratamento dos conteúdos e da aprendizagem. (SILVA,2001, p.185)
No mundo globalizado em que vivemos é importante que os professores compreendam seu papel como formadores de opinião, que assimilem novas práticas ao seu cotidiano escolar e queiram fazer diferença nas aulas que prepara.
O professor, como artífice do conhecimento, tem o dever de proporcionar ao seu aluno um ambiente onde a aprendizagem possa acontecer de maneira mais efetiva, com todas as possibilidades.
Demo (1998) defende que a aprendizagem supõe pelo menos dois componentes interligados: o primeiro, é o esforço reconstrutivo pessoal do aluno; o segundo, é uma ambiência humana favorável, onde se destaca o papel maiêutico do professor.
Certamente o conhecimento não se produz sozinho, ele precisa deste mediador chamado professor, que faz a ponte entre o saber e o aluno, o professor é elemento chave na construção do conhecimento significativo.
Ao entender que mídia e tecnologia serão importantes para divulgação de seu planejamento em sala de aula, o professor estará abrindo espaço para que a possibilidade de aprendizagem se amplie e colocando o aluno como centro desse planejamento.
Moran (2000) diz que o professor tem grande leque de opções metodológicas de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los.
O professor necessita, antes de qualquer coisa, conhecer a sua turma e observar quais os domínios de conhecimentos tecnológicos estão mais presentes, assim, ao se aproximar do conhecimento que eles já possuem, o professor estabelece uma relação de empatia (MORAN, 2000).
Quando o professor permite que o aluno construa conhecimento em parceria, este sente que faz parte do processo e participa ativamente desta construção.
De acordo com os autores Moran, Masetto e Behrerns (2000):
O professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver na relação aluno-computador uma mediação pedagógica que se explicite em atitudes que intervenham para promover o pensamento do aluno, implementar seus projetos, compartilhar problemas sem apresentar soluções, ajudando assim o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir erros. (MORAN, MASETTO e BEHRENS, 2000 p.171).
A essência da ação educativa na atualidade está na interação, na atividade do indivíduo, pressupondo que os mesmos sejam sujeitos do próprio saber. Esta ação implica em formar para a autonomia, onde o sujeito ativo e autônomo é o centro desse processo de construção
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