FEATURE DRIVEN DEVELOPMENT – FDD
Por: Andre Matos • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.301 Palavras (14 Páginas) • 461 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO DO MARANHAO – UNICEUMA
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 2
ADRIANA MARQUES
ANDRE DE SOUZA LOPES
ANDRE MENDES DE MATOS
DÉBORA BARBOSA DOS REIS
DEYVISON MALHEIROS
FEATURE DRIVEN DEVELOPMENT – FDD
São Luis
2009
ADRIANA MARQUES
ANDRE DE SOUZA LOPES
ANDRE MENDES DE MATOS
DÉBORA BARBOSA DOS REIS
DEYVISON MALHEIROS
FEATURE DRIVEN DEVELOPMENT – FDD
Trabalho apresentado à disciplina
São Luis
2009
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO
2. FDD: UM POUCO DE HISTÓRIA
3. PAPÉIS
3.1 PAPÉIS PRINCIPAIS
3.2 PAPÉIS DE SUPORTE
3.3 PAPÉIS ADICIONAIS
4. FASES DA FDD
4.1 PROCESSOS DA FDD
5. PRÁTICAS DO FDD
6. CONCLUSÃO
REFERENCIAS
- INTRODUÇÃO
Após o Manifesto para Desenvolvimento de Software várias metodologias ágeis surgiram, as quais procuram seguir os princípios formulados no manifesto, sendo os princípios: Indivíduos e Interações mais que processos e ferramentas, Software que Funciona mais do que documentação detalhada, Colaboração do Cliente mais que negociações contratuais, Responder as Mudanças mais que seguir um plano. E imprescindivelmente as metodologias ágeis destinam-se a fornecer aos usuários um software de qualidade e no menor tempo possível.
Este trabalho vem apresentar o Feature Driven Development (FDD) uma metodologia ágil e adaptativa, que se preocupa para oferecer um produto final de qualidade com as seguintes características: interativo, entrega resultados tangíveis e freqüentes, relatórios de progresso precisos e significativos, apreciado pelos clientes, gerentes e desenvolvedores. Tais características formam o seu lema ”Resultados Freqüentes, Tangíveis e Funcionais”.
Seus princípios e suas práticas colaboram para um equilíbrio entre as filosofias tradicionais e mais extremas, resultando em uma transição suave para organizações mais conservadoras e a retomada para organizações que se desiludiram com propostas mais radicais.
- FDD: UM POUCO DE HISTÓRIA
Concebido em meados de 1999 por Jeff De Luca, Peter Coad e Stephen Palmer, o Desenvolvimento Dirigido por Funcionalidades - FDD veio com o objetivo de lidar com a complexidade e os prazos em um projeto de desenvolvimento de software para um banco de Cingapura, onde para a confecção do referido produto, foram gastos cerca de dois anos de consultoria, o que resultou em uma documentação de 3.500 páginas de casos de uso e um modelo com centenas de classes, o que após uma análise do escopo atual do projeto ficou definido que era impossível a execução deste projeto.
Para que todo o tempo gasto e o investimento no projeto não fossem em vão, foram aplicados os princípios do desenvolvimento ágil, o que resultou em cerca de 2.000 funcionalidades entregues em 15 meses, por uma equipe de 50 pessoas.
Para o referido projeto, considerado de complexidade mediana, que abordava cerca de três linhas de negócios, onde o mesmo incluía um sistema de automação bancaria e integração com sistemas legado, foi definido um processo ágil e adaptativo que, para Martins (p. 316, 2007) possuía as seguintes características:
- Iterativo;
- Enfatiza a qualidade;
- Entrega de resultados tangíveis freqüentes;
- Prove relatórios de progressos precisos e significativos, requerendo pouca sobrecarga de trabalho por parte dos programadores;
- É apreciado pelos clientes, gerentes e desenvolvedores.
O FDD é largamente aceito por toda equipe do projeto, pois fornece para cada grupo envolvido informações funcionalidades ou informações relevantes. Os gerentes conseguem ter um status preciso do progresso do projeto; os desenvolvedores podem trabalhar com pequenos incrementos, melhorando a sensação de produtividade. Consequentemente o FDD torna-se de fácil aceitação para os clientes porque possibilita que os resultados sejam obtidos mais cedo, além de possibilitar um acompanhamento seguro do projeto por meio de relatórios de progresso.
Para Figueiredo (p. 2), o FDD não é uma metodologia aplicada diretamente ao gerenciamento do projeto, embora as práticas relacionarem atividades que tenham este foco. Sendo assim, o foco principal da referida metodologia aplica-se principalmente a garantir o processo da engenharia de software durante o processo. Assim, o FDD pode ser utilizado em grandes, médios ou pequenos projetos, para projetos de novos softwares como para a evolução de softwares já existentes. Primeiramente é feita a Lista dos requisitos funcionais, sendo que esses devem ser os que realmente irão agregar valor para o negócio e que seja de fácil entendimento por parte dos clientes e usuários. Os requisitos funcionais, chamados de features, serão usados para o planejamento e gerenciamento do projeto.
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