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INTERAÇÃO HUMANO COMPUTADOR: INTERFACE

Por:   •  7/9/2020  •  Resenha  •  2.116 Palavras (9 Páginas)  •  296 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: INTERFACE

ATIVIDADE 2

Prof.º Sergio Moraes

Disciplina: Interação Humano-Computador

Krisângela do Nascimento         0030481923043

Luciana Heit Babosa         0030481913025

Vinicius de Sousa Resende da Silva         0030481923024

Sorocaba

Agosto/2020


Sumário

1. Introdução        3

2. Definições de Interfaces        4

2.1 Evolução das interfaces        4

2.2 Diferentes tipos de interface        5

2.3 Tendências        7

2.4 Importância das interfaces humano-computador para o uso e desenvolvimento de sistemas interativos        8

3. Conclusão        9

4. Referências Bibliográficas        10


1. Introdução

Dentre as diversas definições de interface que podemos inferir, uma tendência é essencial e primitiva a ela, facilitar a comunicação entre duas partes, comunicar. A interface é responsável pela comunicação entre dois sistemas, possibilitando a interação que não aconteceria de forma orgânica ou natural, por isso é importante que a interface entre um usuário e um programa ou sistema seja a mais amigável possível. Antigamente, devido aos recursos escassos, os computadores não possuiam sistemas operacionais com interfaces amigáveis, o que trazia uma relação difícil entre usuário e máquina mas, com a evolução da tecnologia, cada vez mais interfaces competentes, convidativas e intuitivas têm tornado as interações mais inteligentes e acessíveis a todos, o que permite ao usuário focar seu esforço no desenvolvimento da tarefa. Nos tópicos a seguir, trataremos das definições, atualizações e tendências de interface no mundo computacional, conforme a evolução tecnológica na área.


2. Definições de Interfaces

O dicionário Oxford (20--), que afirma atualizar seus verbetes trimestralmente, conceitua interface como um substantivo feminino, um elemento que proporciona uma ligação física ou lógica entre dois sistemas ou partes de um sistema que não poderiam ser conectados diretamente, e ainda, uma área em que coisas diversas (dois departamentos, duas ciências etc.) interagem. A definiçao para a informática conceitura interface como uma fronteira compartilhada por dois dispositivos, sistemas ou programas que trocam dados e sinais ou ainda, o meio pelo qual o usuário interage com um programa ou sistema operacional (p.ex., DOS, Windows). Todas estas definições e conceitos, corroboram Pressman (2006) afirmando que a interface de um sistema é o meio que possibilita a comunicação entre o ser humano e o computador, ou seja, a interação entre duas partes.

A interface de usuário, (a parte visível pela qual o mesmo mantém contato físico e se comunica com o sistema interativo) deve ser entendida como sendo a parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa entra em contato – física, perceptiva ou conceitualmente (Moran, 1981 apud Prates & Barbosa, 2003, p.2).

Figura 1 - Perspectiva para interface.

[pic 2]

Fonte: Ramos (2013)

2.1 Evolução das interfaces

Com relação ao conceito de interface, sua evolução é notória ao longo dos anos. Walker (1990) traz à luz o início do relacionamento entre pessoa e computador através da modificação de circuitos nos primeiros computadores, como o ENIAC. Pressman (1995) cita quatro gerações, a da comunicação textual (query interface), a de menu simples, a orientada a janela e a de hypertexto. Neste momento da Primeira Geração, havia painéis com plugues, botões e apresentação de funcionameto. A primeira fase de evolução das interfaces começa nos anos 1950, onde encontramos, na primeira fase da história do computador, uma interação não amigável com o usuário, sendo o contato diretamente com o hardware ao mover cabos e chaves.

Na década de 1960, através dos cartões perfurados, havia o processamento em lotes (batch processing), marcando a Segunda Geração. Segundo Garbin (2010), já na década de 1970, culminando com o surgimento dos monitores monocromáticos, os maingframes adotaram interfaces que permitiam interatividade com o usuário, através da CLI (command-Line Interface), que consistia na interação através de texto em um prompt de comandos e, embora a evolução das interfaces tenha seguido um caminho mais visual e físicos, as interfaces baseadas em CLI continuaram evoluindo até hoje, e estão presentes em diversos sistemas atuais, oferencendo maior velocidade e controle dos sistemas operacionais, como Linux, por exemplo, e programas com interfaces híbridas, como AutoCAD e MATLAB e estão presentes também nos sistemas de buscas, web ou pelo sistema operacional.

Posterior à CLI surgiu a GUI (Graphical User Interface), substituindo os comandos arbitrários, por ações de manipulação direta de objetos em uma tela. Um dos primeiros tipos de interação GUI, fora os editores de texto, foi a do tipo WIMP (Window, Icon, Menu, Pointing device), desenvolvida pela Xerox Palo Auto Research Center em 1973, sendo consolidada pelo Macintosh da Apple e, 1984. Através dos componentes físicos mouse, teclado e monitor, esse tipo de interface consolidou no mercado a era dos computadores pessoais, que só foi sofrer outra grande modificação com a evolução das telas de toque e da diminuição do volume físico dos computadores em relação ao seu poder de processamento, começando a segunda era da computação pessoal, a computação móvel.

2.2 Diferentes tipos de interface

No que tange às interfaces entre máquina e usuário, podemos citar 4 tipos.

A interface do usuário, ou do utilizador, é o conjunto de características com o qual os usuários interagem com as máquinas, dispositivos, programas de computador ou alguma outra ferramenta complexa.

A interface física, ou conector, é um dispositivo que efetua a ligação entre uma porta de saída de um determinado equipamento e a porta de entrada de outro (por exemplo, entre um computador e um periférico).

A interface de programação que é a utilização de interfaces que permitem a composição de componentes de um software sem que a sua implementação seja conhecida. Um exemplo clássico de utilização de interfaces é o do sistema operacional que, através de uma interfaces de programação de aplicativos, permite que os programas utilizem os recursos do sistema (memória, CPU e etc) sem que os seus detalhes de implementação sejam conhecidos do programador. Este esquema isola e protege o sistema operacional de eventuais erros cometidos pela aplicação.

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