Inclusão Digital

FACAPE - FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA

AEVSF – AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

INCLUSÃO DIGITAL NO PETRAPE

PETROLINA

2007

CHARLES RODRIGUES

INCLUSÃO DIGITAL NO PETRAPE

Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota para a IIª Unidade da matéria Metodologia Cientifica do Curso de Ciências da Computação da FACAPE

 

      Profª. Antônia Gomes de Almeida

PETROLINA

2007

1. TEMA

Inclusão Digital: uma análise voltada para a escola dos Pequenos Trabalhadores de Petrolina.

2. PROBLEMA

Como incluir menores carentes no mundo digital, dando maior perspectiva de melhoria de vida para essas crianças e adolescentes?

3. JUSTIFICATIVA

O Brasil vem buscando desenvolver ações diversas visando a inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva. Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de janeiro. Porém, esses dados são coletados Com os esforços de "inclusão digital" outros públicos também compõem o alvo de seu trabalho: idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A idéia é que as Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver "incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante, perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania.

Direito a cidadania é o principal motivo pelo qual a instituição petrolinense que ampara menores carentes necessita dessa inclusão o quanto antes. Muitos trabalhos de pesquisa já foram desevolvidos referenciando o PETRAPE, mostrando suas necessidades e as suas vitórias junto a sociedade, mas nenhuma delas se volta especificamente para a inclusão digital.

Além das atividades curriculares que são implementadas a rotina dessas crianças existe também atividades extras como o futebol, banda marcial, grupo de dança e teatro, que visam ocupar o tempo dessas crianças ao máximo além de trazê-la para o mundo social. Junto dessas atividades, está a inclusão digital, com a mesma ou com uma importancia maior, pois,  partindo do ponto de vista de que, se apenas pequenos grupos se formam para desenvolver tais atividades de acordo com a vontade ou habilidade de cada uma, todas as crianças existentes no PETRAPE, precisam ter acesso ao mundo digital independente de qual carreira vai seguir.

O PETRAPE hoje é dirigido por Juarez, ex-aluno da Instituição em que foi acolhido pela irmã Dourado que desde a criação e surgimento do PETRAPE se dedica dia e noite para manter a instiuição funcionando. Apesar das grandes dificuldades enfrentadas diariamente pela irmã, a inclusão digital já é um sonho e partindo desse estado de coisas, surge a necessidade de implantar um programa onde os menores possam vencer suas próprias limitações decorrentes da sua condição social, como a falta de recursos para se aperfeiçoarem em determinadas atividades.

Ao atingirem a maioridade, os internos são obrigados a deixarem a Instituição. E algo precisa ser feito para que essas crinças não voltem pras ruas, e, principalmente, para que elas possam ser aproveitadas pelo mercado de trabalho, garantindo a elas dignidade e cidadania.

Os programas implantados pelo governo apresentam características louváveis, muito embora pouco eficazes, pois incluir digitalmente, não se trata somente de investir em máquinas numa determinada Instituição, significa sobretudo, investir no potencial humano, num constante equilíbrio entre homem e máquina em busca de um futuro melhor para todos.

O estudo detalhado das atividades da escola de Pequenos Trabalhadores de Petrolina, fonrcerá subsídios suficientes para um aceleramento no processo de inclusão social.

4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

• Analisar o processo de implantação da inclusão digital na escola dos Pequenos Trabalhadores de Petrolina

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Verificar como a inclusão digital pode vir a ser um somatório na qualidade de vida das crianças da Instituição.

• Entender o processo de arrecadação de fundos para a sustentação da Instituição.

• Verificar como se dá a capacitação dos professores que colaboram no processo pedagógico do PETRAPE.

• Colaborar no processo de inclusão dos menores infratores de uma maneira mais consistente e proveitosa, tanto para criança quanto para sociedade.

• Desenvolver estratégias norteadoras para a viabilização da inclusão digital de forma segura.

5. HIPÓTESES

• O PETRAPE dispõe de material físico e humano para iniciar o processo de inclusão digital.

• A renda arrecadada pelo PETRAPE comporta a realização de projetos do porte da inclusão digital.

• Tentativas já foram realizadas no intuito de promover a inclusão digital, muito embora a mesma ainda não aconteça plenamente.

• As políticas públicas voltadas para promoção na inclusão digital no PETRAPE ainda não atende a demanda necessária já contribui ou pretende contribuir com algum subsídio ou verba extra para implantar esse projeto.

6. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

Inclusão digital não é só entregar máquinas, conforme bons e maus exemplos em outros países, conforme nos ensina Paulo Rebêlo.

“O termo inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores. (Rebêlo, João. Pequenas empresas – Educação e ensino, 2005).