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Linux

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Por:   •  9/7/2013  •  Tese  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  302 Visualizações

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UBUNTU

Cássio Linden Albert¹

Eduardo dos Santos de Souza1

INTRODUÇÃO

O Ubuntu é um sistema operacional gratuito e de código aberto para uso em computadores, notebooks e servidores. É construído sob o núcleo do Linux e baseado no Debian, outra grande distribuição. O lançamento de uma nova versão acontece semestralmente, e as versões LTS (Long Term Suport) têm suporte de três anos para desktop e de cinco anos para servidores. O Ubuntu tem toda uma filosofia de uso, que inclui ser um sistema que qualquer pessoa possa usar, ser sempre um software livre e gratuito, e não cobrar nenhum valor por versões “superiores” e/ou atualizações. Hoje, o Ubuntu é a distribuição Linux mais utilizada em todo o mundo. E nesse artigo, iremos mostrar um pouco da sua história, alguns de seus aplicativos, como usá-los e também mostrar que pode substituir o Windows sem muitos problemas de uso e compatibilidade de softwares.

1. HISTÓRIA DO LINUX

Antes de explicar o que é o Ubuntu, certamente não podemos deixar de falar do Linux, que é o seu “coração”. O seu nome, surgiu da mistura de Linus (nome do criador, Linus Torvalds) e Unix (sistema operacional de grande porte, que faz parte do Linux).

O Linux veio do Minix, uma versão do Unix, porém com o código-fonte disponível. Linus Torvalds era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Finlândia e em 1991 decidiu, por hobby, desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar a sua ideia, enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet, antecessora da Internet. A mensagem só não

1 Alunos da turma 41A, do 2º semestre do Curso Técnico em Informática na Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato; Centro de Referência Profissional; Taquara – RS.

será postada aqui por questões de espaço. Continuando, nesse mesmo ano ele liberou a versão 0.02 do kernel (estrutura do sistema operacional). Atualmente, o kernel do Linux se encontra na versão 3.0.

Quando Linus Torvalds desenvolveu o Linux, nunca pensou em comercializá-lo, e sim em atender suas necessidades no uso pessoal. Claro, ele não desenvolveu tudo sozinho. Tudo foi feito através de ajuda coletiva, ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou.

2. TRAJETÓRIA DO UBUNTU

Ubuntu é uma antiga palavra africana, que significa “humanidade para os outros”. Também significa “eu sou o que sou por causa de quem todos nós somos". E o sistema traz o espírito do Ubuntu para os computadores.

2.1. Como tudo começou?

Em 2004, ano de lançamento da primeira versão, a plataforma Linux já estava bem estabelecida em servidores, mas ainda não tinha uso frequente entre usuários domésticos. A partir dessa estatística, Mark Shuttleworth reuniu uma pequena equipe de desenvolvedores de um dos projetos mais estabelecidos de Linux, o Debian, e partiu para criar um novo sistema Linux, o Ubuntu.

A primeira versão do Ubuntu foi baseada no ambiente de trabalho GNOME. Desde o início do projeto, são oferecidas várias versões, cada uma direcionada para um público e/ou modificada para ter melhor desempenho em máquinas mais antigas. Cada uma será explicada mais adiante. Todas essas edições compartilham da mesma infraestrutura e aplicativos, fazendo do Ubuntu uma plataforma única para usuários domésticos e empresariais.

2.2. Administração

A administração do Ubuntu é um tanto independente da Canonical, com líderes voluntários em todo o mundo, tendo a responsabilidade por muitos dos

elementos críticos do projeto. O Ubuntu é um trabalho compartilhado entre a Canonical, outras empresas, e os milhares de voluntários que trazem a sua experiência para ajudar, tornando-se uma plataforma de classe mundial para o mundo inteiro usar.

3. CARACTERÍSTICAS

O Ubuntu é composto de vários pacotes de software, com a vasta maioria tendo licença de software livre. As exceções são apenas alguns drivers de hardware proprietários.

Ele vem com o instalador Ubuquity, que permite que o Ubuntu seja instalado no HD pelo recurso Live CD, sem a necessidade de reiniciar o computador.

Como um recurso de segurança, a ferramenta “sudo” é usada para atribuir privilégios temporários para a realização de tarefas administrativas, permitindo que a conta root permaneça bloqueada, e impedindo que usuários inexperientes façam alterações inadivertidas.

O Ubuntu já vem instalado com vários aplicativos que suprem as necessidades básicas de qualquer usuário. O Mozilla Firefox vem como navegador de internet padrão, o LibreOffice é uma suíte de aplicativos semelhante ao Microsoft Office, o Mozilla Thunderbird, que é um leitor e gerenciador de e-mails, Empathy, que é um mensaegeiro instantâneo, o Transmission, que é um cliente de BitTorrent e alguns jogos básicos, como o Sudoku e o xadrêz.

A instalação da maioria dos aplicativos pode ser feita através do terminal de comando. De início, pode até se achar que é um pouco complicado, mas ao contrário de que se pensa isso facilita e muito, pois tudo é feito automaticamente: download e instalação. Para a instalação do Wine, por exemplo, é só digitar “sudo apt-get install wine” (sem aspas) e colocar a senha do usuário, que o terminal fará tudo sozinho. Para os menos experientes, há também a Central de Programas do Ubuntu, que faz o mesmo que o terminal, mas de forma mais intuitiva, sem precisar de nenhum tipo de comando.

O sistema também é capaz de rodar programas desenvolvidos para o Microsoft Windows, através do Wine (que será explicado mais adiante) ou de uma máquina virtual, como o VirtualBox.

4. PLATAFORMA

O Ubuntu tem várias versões que variam conforme o hardware da máquina que se operar. Consiste-se em i386 (uma versão destinada aos computadores que são operados com um processador Intel ou AMD) e também no Power PC (para computadores Mac com processadores G4 e/ou G5).

5. VERSÕES

A cada semestre que passa, uma nova versão do Ubuntu é lançada. Cada versão recebe um número conforme o ano e mês de lançamento em que irá ser lançada, por exemplo, a versão lançada em abril de 2012 tem o número 12.04 sendo 12 o número do ano e 4 o número do mês, o mesmo é válido para todas as outras versões. Além do respectivo número de código, cada versão também tem um nome de código.

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