O INVESTIMENTO X DEPRECIAÇÃO NA TECNOLOGIA

Ao pensar em investimentos financeiros implicitamente existe a ideia de lucro futuro. Popularmente falando ou tecnicamente, ninguém faz um investimento sem a possibilidade de retorno. Seja esse lucro de ordem moral ou financeira, ele é esperado por quem decide investir. Conforme Congo (2019), investir é uma aplicação de recursos que resulta em retorno futuro. Essa ideia contempla dinheiro ou produtos e serviços na área capital intelectual, social ou natural.

Trataremos especificamente de investimento financeiros na área tecnológica tendo em vista a depreciação natural ou funcional dos equipamentos ou serviços. Para tanto, teremos como investimentos valores aplicados na compra de bens, como máquinas, equipamentos, veículos, móveis, ferramentas, recursos de informática (hardware ou software) ou, até mesmo, de treinamentos e capacitações. Normalmente, são utilizados recursos gerados pelo lucro da empresa, no entanto, é muito comum encontrar empresas que optam por financiamentos e linhas de crédito para investimento interno.

Quando a área de administração financeira da empresa decidi investir em qualquer um desses bens, ela precisa ter em vista a depreciação que esse “produto” pode sofrer considerando o seu tempo de uso, seu valor de mercado ou a possibilidade de ficar desatualizado. Não levar esses pontos em conta na hora do cálculo de despesas, pode fazer com que a empresa invista um valor hora importante, mas que não irá surtir efeito quanto ao retorno financeiro esperado no tempo previsto. A depreciação define-se como “a importância que corresponde à diminuição do valor dos bens do ativo resultante do desgaste pelo uso, pela ação da natureza e obsolescência normal”. (Ribeiro, 2005, p. 229),

Temos um conceito para depreciação:

[…] a perda de valor experimentada pelos bens fixos tangíveis da empresa, em consequência de um serviço proporcionado. Esse processo de desvalorização do imobilizado é recuperado por meio da venda dos produtos finais. A depreciação é uma despesa e, como tal, é repassada no preço de venda do produto. (Neto, 2002, p. 139)

O setor de administração da empresa precisa ter em seu plano de investimentos e projetos parâmetros alinhados com uma política de investimentos que não apenas observa a lógica de preços nos serviços contratados ou bens adquiridos uma vez que o mercado tecnológico está em constante atualização e movimento para então garantir investimentos financeiros que tenham em sua origem a geração de lucro.

Logo, para uma efetiva obtenção de lucro para a empresas é necessário levar em conta o valor do produto e sua potencialidade de depreciação no mercado específico de atuação. Assim, será possível garantir com mais previsibilidade as possibilidades de lucro e futuros novos investimentos da empresa em questão.

Ao pensar em investimentos financeiros implicitamente existe a ideia de lucro futuro. Popularmente falando ou tecnicamente, ninguém faz um investimento sem a possibilidade de retorno. Seja esse lucro de ordem moral ou financeira, ele é esperado por quem decide investir. Conforme Congo (2019), investir é uma aplicação de recursos que resulta em retorno futuro. Essa ideia contempla dinheiro ou produtos e serviços na área capital intelectual, social ou natural.

Trataremos especificamente de investimento financeiros na área tecnológica tendo em vista a depreciação natural