O industrialismo e o Movimento Sanitário (1830-1875)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

INSTITUTO DE SAÚDE ISC

VI O Industrialismo e o Movimento Sanitário (1830-1875)

29/06/2017

Cuiabá-MT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

INSTITUTO DE SAÚDE ISC

Introdução à Saúde Coletiva

Resumo:

Uma História da Saúde Pública

VI O Industrialismo e o Movimento Sanitário (1830-1875)

Docente:

Cassia Carraco Palos

Discentes:

Eugênio Beralto

Felipe Gandra

Graziele Tacanã

Kely Amanda L. da Silva

Regianne Aparecida da Silva

Sulivan Roman Amarilha

SUMÁRIO

AS RODAS SATANICAS

A ANTIGA LEI DOS POBRES

A MOBILIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

A DOUTRINA DA NECESSIDADER FILÓSOFICA

A VISÃO DA ECONOMIA POLÍTICA

BETHAM E OS FILÓSOFOS RADICAIS

ENTRA O SR. CHADWICK

NOVA LEI DOS POBRES

CRESCIMENTO URBANO E PROBLEMAS DA CIDADE

MENOS DOENÇAS, MENOS IMPOSTOS

AS CONDIÇÕES SANITÁRIAS DO POVO

A COMISSÃO DA SAÚDE DAS CIDADES

O CONSELHO GERAL DE SAÚDE

SAI O SR. CHADWICK

"QUE ESTRANHAS AS VIAS DO PARADOXO!"

DOIS PASSOS À FRENTE, UM PASSO ATRÁS

EPPUR, SI MUOVE

O URBANISMO E AS ORIGENS DA SAÚDE PÚBLICA AMERICANA NO SÉCULO XIX

UM LIVREIRO VIRA CRUZADO

O INQUÉRITO SANITÁRIO DE NOVA YORK

UM DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE PREMATURO

REVOLUAÇÃO SOCIAL, INDUSTRIALISMO E HIGIENE PÚBLICA NA FRANÇA

UNIFICAÇÃO NACIONAL E REFORMA SANITÁRIA NA ALEMANHA

UMA ERA DE ENTUSIASMO ESTATÍSTICO

MULHERES E CRIANÇAS PRIMEIRO

MIASMAS VERSUS CONTÁGIO: UM ENIGMA EPIDEMIOLÓGICO

PRIMEIROS PASSOS PARA UMA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE SAÚDE

INTRODUÇÃO

O crescimento urbano e problemas da cidade

 

Um aspecto capital dessa pergunta residia na organização da comunidade para proteger sua saúde, pois o problema da saúde era inerente a nova civilização industrial.

O processo criador da economia de mercado, da fábrica e do ambiente urbano, moderno, também trouxe a luz problemas que tornaram necessários novos meios de prevenção da doença e de proteção de saúde  

Manchester foi a primeira cidade industrial, que foi atrativo da atenção publica porque fabricas e moradias congestionada condicionavam uma difusão de doenças. Em 1801 a 1841 a população de Londres saltou 950 mil pessoas para 2 milhões e a alta de mortalidade assustava. As fabricas instaladas se preocupavam com nenhum tipo de qualidade, tudo em busca do lucro, as mudanças sociais aconteciam a todo momento as pessoas se agrupava e aglomeravam nos bairros afastados, e os PUBs preenchiam o vácuo da ausência do lazer e recreação. Praticamente não havia interesses em medidas sanitárias era elevar os custos e o importante era o lucro, 70% da população era composto de trabalhadores empilhados em porões e cortiços.

Menos Doenças Menos impostos!

Quantos mais a população aumentava, mas as pessoas tomavam consciência que alguém coisa deveria ser feita, a partir de uma série de epidermes em Manchester no final do sec. XVIII a saúde começou a ser motivo de preocupação, o assunto foi parar no parlamento e conseguiu uma aprovação do Ato de Saúde e da Moralidade dos Aprendizes com intuito de melhorar as condições de trabalhos de crianças em engenhos de algodão.

Em 1833 foi aprovado o Ato das Fabricas um marco na legislação fabril, a epidemia de cólera em 31 e 32 fortaleceu mais ainda o interesse pela situação da cidade, e ficou evidente que o maior índice da doença era de locais aonde as medidas sanitárias eram negligenciadas. Em 1834 foi criada a Lei dos Pobres, que trouxe uma luz e ampliou a questão sanitária, o secretário da época foi buscar e investigar a saúde da população indigente e um conceito de medida preventiva, Chadwick deu o ponta pé inicial e escreveu “ a concepção sanitária” em sua convicção de que o estado do ambiente físico e social afetava a saúde, tanto para o bem ou para o mal, o mesmo buscou estáticas para a prevenção de doenças.

As condições sanitárias do povo

Em 1838 a Comissão de Lei dos Pobres relatou quem empregou 3 médicos para inspecionar as causas de doenças evitáveis em Londres, o foco dos 3 médicos era o Tifo a “a febre” doença que disseminada na época  

Em 1839 o governo instruiu uma comissão que examinasse a saúde da população na Inglaterra e no País de Gales e mais adianta se estendeu a Escócia. Todo esse estudo rendeu um relatório de 3 volumes explanou toda a condição sanitária e ações remediadoras, um documentos cheio de relatos e condições existentes, desse relatório nasceu os princípios da reforma sanitária e até mesmo hoje em países subdesenvolvidos apoia muito nos princípios estabelecidos por Chadwick

Na visão de Chadwik a necessidade de um órgão administrativo para empreender programas preventivos aplicando o conhecimento e técnica.

A Comissão da Saúde das Cidades

A consequência imediata do relatório de uma “comissão Real para investigação da situação das cidades Grandes e dos distritos populosos” foram criados relatórios, proposições administrativas e operacionais, em 1844 depois de uma investigação exaustiva foi apresentado ao parlamento as novas recomendações e a inclusão na legislação. A proposta colocava o governo como responsável da saúde pública e na criação de um novo departamento governamental e foi proposto locais com necessidade de drenagem, pavimentação, limpeza, toda a nação se preocupava com a saúde da cidade em particular com a população trabalhadora, como a população trabalhadora crescia levaram diferentes grupos a agir  entre eles “Associação Metropolitana para melhorias das moradias das classes Industriosas” e a “Sociedade para Melhoria da Classe Trabalhadora”