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Proposta de Modelo para Matriz de Rastreabilidade de Requisitos

Por:   •  27/10/2019  •  Ensaio  •  4.779 Palavras (20 Páginas)  •  214 Visualizações

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Proposta de Modelo para Matriz de Rastreabilidade de Requisitos

  1. Resumo

Estudos mostram que pelo menos metade dos problemas no desenvolvimento de software estão, de alguma forma, relacionados a disciplina de requisitos. Dessa forma, a gerência de requisitos torna-se de fundamental importância para o sucesso do projeto de software, sendo que o controle da evolução, manutenção e validação destes requisitos é primordial e é neste momento que a rastreabilidade de requisitos torna-se útil, pois através dela é possível estabelecer ligações das fontes de cada requisito e artefatos onde estão armazenados, permitindo o acompanhamento da evolução do projeto e subsidiando a análise e impacto de mudanças. Muitos artigos e também a literatura, não fornecem um modelo prático de informações que devem ser trabalhadas em uma matriz de rastreabilidade. A proposta deste artigo é apresentar um modelo de matriz de rastreabilidade de requisitos, que possa ser implementado em projetos de software de naturezas diversas. Isto porque, devido ao aumento exponencial na complexidade dos softwares, é cada vez mais difícil criar um modelo que ajuda a representá-los.

  1. Introdução

Definição de Matriz de rastreabilidade:

O objetivo de uma matriz de rastreabilidade é garantir o contínuo alinhamento entre os requisitos dos interessados e a evolução do sistema. Para ser útil, a matriz deve ser organizada de acordo com alguns frameworks de modelos. De fato, diversos frameworks tem sido propostos, a maioria baseado em considerações teóricas ou analisando outras literaturas. Este artigo, em contraste, segue uma abordagem empírica. Grupos focados e entrevistas em 26 grandes organizações demonstrou uma vasta gama de práticas com usuários avançados e iniciantes em rastreabilidade. Destas observações, modelos de referencia compreendendo os mais importantes tipos de ligações entre para várias tarefas de desenvolvimento foram sintetizadas. Os modelos resultantes foram validados por casos de estudos e foram incorporados em várias ferramentas comerciais de rastreabilidade. A discussão dos tipos de links e seu uso na prática tem implicações para a construção da nova geração de métodos e ferramentas de rastreabilidade.

Modelos de referencia são modelos prototipados de algum domínio de aplicação, frequentemente organizado de acordo com algum modelo base de metamodelo. O propósito de um modelo de referencia é reduzir significantemente a tarefa de criar modelos de aplicações específicas: o usuário seleciona a parte relevante do modelo de referencia, adapta ao problema que tem na mão, e configura uma solução global destas partes adaptadas. Desde quanto as analises de um domínio tiveram esforço ...

Resumindo um conjuto de perpectivas. Gotel e Finkelstein definiram a rastreabilidade de requisitos como “ A habilidade de descrever e seguir a vida de um requisito, em ambas as direções (para frente e para trás), isto é, desde suas origens, através do seu desenvolvimento e especificação, para seu subseqüente implantação e uso e através do contínuo refinamento e iteração em qualquer fase. A importância da rastreabilidade de requisitos é destacada pelo fato de, por exemplo, o departamento de defesa dos Estados Unidos gastar 4% do seus custos em Tecnologia da Informação com rastreabilidade – freqüentemente sem obter um valor adequado deste dinheiro, como a rastreabilidade em várias organizações é feita ao acaso, os padrões provem um guia, e os modelos e mecanismos variam em vários graus e freqüentemente não são bem entendidos. Não é surpresa que o mercado de ferramentas de rastreabilidade esta expansão, apesar de as ferramentas atuais darem suporte apenas a modelos e serviços de rastreabilidade simples.

Modelos anteriores de matrizes de rastreabilidade focam em diferentes aspectos da rastreabilidade de requisitos.

Muitos padrões que os requisitos de rastreabilidade mandato, bem como a literatura atual não fornecer um modelo abrangente de informações que devem ser capturado e usado como parte de um esquema de rastreabilidade. Portanto, as práticas e utilidade de rastreabilidade variam consideravelmente entre os esforços de desenvolvimento de sistemas, que vão desde práticas muito simplistas apenas destinados a satisfazer os mandatos para os regimes de rastreabilidade muito abrangente usado como uma importante ferramenta para gerenciar o processo de desenvolvimento de sistemas. Neste artigo apresentamos um estudo de caso de uma organização de desenvolvimento de sistemas empregando uma visão abrangente da rastreabilidade.
Um modelo que descreve a prática de rastreabilidade na organização, os benefícios percebidos de tal regime e lições aprendidas com a sua aplicação são apresentados.

Rastreabilidade de requisitos refere-se ao "o a.bility para seguir a vida de um requisito, em ambas para a frente e para trás direção (ou seja, desde as suas origens, através do seu desenvolvimento e especificação, para sua implantação e utilização posteriores, e por períodos de on- refinamento indo e iteração em qualquer uma dessas fases "[I].
Rastreabilidade de requisitos é usado para capturar os relacionamentos entre requisitos, projeto e implementação de um sistema. Todos os componentes do sistema (hardware, software, Humanware, manuais, políticas e procedimentos), criado em vários estágios do processo de desenvolvimento estão ligados a necessidades. Rastreabilidade fornece os interessados
​​com um meio de mostrar conformidade com os requisitos, mantendo a concepção lógica do sistema, mostrando quando o sistema estiver completo, e estabelecer mecanismos de controle de mudanças e de manutenção. Muitos padrões de desenvolvimento de sistemas como o Departamento de Defesa dos EUA (DOD) padrão mandato 2167A que a rastreabilidade dos requisitos ser praticado. EUA DOD padrão 2167A insiste em que "as condições funcionais, que são identificados como parte da linha de base funcional ser rastreáveis ​​diretamente a recursos específicos dentro da linha de base alocado, que deve então ser diretamente rastreáveis ​​a recursos específicos dentro do baseline do produto" [2], [ 3]. A norma exige que os requisitos do sistema são rastreáveis ​​ao longo do processo de desenvolvimento, sem muito desenvolvimento, sobre o tipo de informação a ser mantida para alcançar este objectivo [4]. Apesar de rastreabilidade de requisitos tem sido, na prática há mais de duas décadas, tem ainda de ser um consenso sobre quais informações devem ser capturado e usado como parte de um esquema de rastreabilidade. Existem muitas definições diferentes de rastreabilidade, cada mudança com uma vista das partes interessadas sobre o sistema. Interessados ​​poderia ser o patrocinador do programa (cliente), o gerente do projeto, o analista de sistemas / designer, o engenheiro de teste, o pessoal de manutenção do sistema, ou o usuário final do sistema. Através do Ciclo de Vida do Sistema de Desenvolvimento, a definição das partes interessadas e sua visão de mudanças de rastreabilidade. Por exemplo, para o cliente, a rastreabilidade pode significar ser capaz de verificar se os requisitos do sistema estão satisfeitos. Principal preocupação do engenheiro de manutenção com a rastreabilidade pode ser como uma mudança em um requisito afetará um sistema, quais módulos são diretamente afetados e que outros módulos irão experimentar efeitos residuais. Alguns dos pontos de vista essas partes interessadas "ou definições de sobreposição de rastreabilidade. A prática e os benefícios da rastreabilidade variam consideravelmente entre os esforços de desenvolvimento em larga escala do sistema. Considerando que as organizações muitas olhar para a rastreabilidade como um mandato para ser satisfeita, algumas organizações vista a rastreabilidade como um componente importante da implementação de um programa de qualidade de engenharia do sistema. Neste artigo, apresentamos um estudo de caso de uma organização na categoria depois de discutir a sua prática de rastreabilidade e as lições aprendidas a partir de sua implementação.

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