Tecnologia De Frutas E Hortaliças
Trabalho Universitário: Tecnologia De Frutas E Hortaliças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Robero • 30/5/2013 • 954 Palavras (4 Páginas) • 695 Visualizações
a Doenças em peixes Ornamentais
Chondrococcus (Limo dos peixes)
Agente etiológico: Chondrococcus columnaris
Fisiopatologia: Aparecimento no corpo de uma crosta aparentando limo ou mofo, por vezes atacando também a boca. Peixes habituados a água de temperatura relativamente baixa, quando transferidos para águas de temperatura mais alta são suscetíveis à doença. Além da formação de uma espécie de limo no corpo do peixe, manchas branco-azuladas se fazem presentes. Nesta fase a nadadeira caudal aparece carcomida, bem como as demais. O peixe perde seus movimentos, boqueja e morre ao cabo de alguns dias, se não for convenientemente tratado. Em algumas espécies há o aparecimento do anel hiperêmico( super abundância de sangue) na cauda e às vezes ao redor dos olhos. Os tremores característicos aparecem antes da doença estar em último estágio. A doença geralmente tem início numa ferida. Assim, peixes transportados ou colocados em recipientes pequenos e inadequados têm maiores probabilidades de adquirir a doença. Os que são retirados em redes ásperas, geralmente, apresentam feridas na boca e descamação no corpo, estando nestes casos sujeitos à doença.
Tratamento:
a) Terramicina 500 mg /40-50 litros de água, em banho de 24 a 48 horas.
b)Tripaflavina 2 mg /25 L de água em banhos de 24 horas
Quilodonelose
Agente etiológico: Chilodonella cypprini Moroff
Fisiopatologia: O agente mede cerca de 60 micra de comprimento por 45 micra de largura. Sua forma é oval. Este parasita ciliado, que produz opacidade branco-azulada, parece alimentar-se de células epidérmicas destruídas e de células do epitélio branquial dos peixes. Os indivíduos infestados nadam e respiram com dificuldade, roçando-se contra o fundo de areia a fim de livrar-se dos parasitos. Este parasito se transmite por contágio direto de peixe a peixe. Se o peixe morre, a Chilodonella abandona-o rapidamente. Este ciliado parasita pele e tecidos, portanto é um ectoparasito puro, sendo considerado parasita da debilidade. Sua multiplicação é imensa e ataca somente peixes débeis.
Tratamento:
a) Banho de tripaflavina por 24 horas (com esta medicação, o parasita morre em 10horas).
b) Elevar a temperatura da água para 28ºC.
Oodinose (Doença do Veludo)
Agente etiológico: Oodinium pillularis
Fisiopatologia: O contágio é direto, por uma forma flagelada infectante de seu ciclo de vida que pode deslocar-se ativamente a procura de um novo hospedeiro.
Os sinais clínicos da doença do veludo, inicialmente são inespecíficos onde o peixe apresenta irritação cutânea, aumento da produção de muco e distúrbios natatórios. Quando a parasitose torna-se mais intensa surgem manchas brilhantes acastanhadas na superfície do corpo assemelhando-se ao veludo. Neste estágio os peixes já apresentam disfunção respiratória, congestão e hiperplasia branquial. Estágios agônicos com peixes indo ao fundo com o ventre para cima e nados em rodopio sucedem a fase de disfunção respiratória e nenhum tratamento pode reverter o quadro. É extremamente perigosa para os peixes pequenos, principalmente para os caracídeos (Neon, Rodóstomus, etc.), podendo “devastar” um aquário em menos de 6 horas.
Tratamento:
a) Azoo anti-oodinium.
b) Banhos demorados de tripaflavina.
c) Azul de metileno 2 gotas 5% / 5 L de água , durante 5 dias.
d) Elevação da temperatura a 30º C e escurecimento total do ambiente.
e) Retirar as plantas e todos os objetos do aquário
Costiose
Agente etiológico: Costia sp
Fisiopatologia: Existem duas espécies: Costia pyriformis que infesta as brânquias e o corpo, e Costia necatrix, que ataca apenas o corpo. Os peixes contaminados costumam concentrar-se em locais de água movimentada. Podem se coçar em locais duros como pedras e cascalho, normalmente apresentando aspecto apático e ficando no fundo do aquário. Um brilho cinza-azulado pode ser notado nos flancos do animal. Inicialmente, o peixe perde o apetite. Causa forte turvação na pele (manchas esbranquiçadas), podendo mesmo nos casos mais graves, levar à destruição da pele, provocando
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