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Windows e UNIX

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Por:   •  13/6/2013  •  Resenha  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  546 Visualizações

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problemas em arquivos de texto transferidos entre sistemas Windows e UNIX, caso não

seja feita a devida conversão.

1.4.3 Arquivos executáveis

Um arquivo executável é dividido internamente em várias seções, para conter código,

tabelas de símbolos (variáveis e funções), listas de dependências (bibliotecas necessárias)

e outras informações de configuração. A organização interna de um arquivo executável

ou biblioteca depende do sistema operacional para o qual foi definido. Os formatos de

executáveis mais populares atualmente são [Levine, 2000]:

 ELF (Executable and Linking Format): formato de de arquivo usado para programas

executáveis e bibliotecas na maior parte das plataformas UNIX modernas. É

composto por um cabeçalho e várias seções de dados, contendo código executável,

tabelas de símbolos e informações de relocação de código.

 PE (Portable Executable): é o formato usado para executáveis e bibliotecas na

plataforma Windows. Consiste basicamente em uma adaptação do antigo formato

COFF usado em plataformas UNIX.

A Figura 3 ilustra a estrutura interna de um arquivo executável no formato ELF,

usado tipicamente em sistemas UNIX (Linux, Solaris, etc.). Esse arquivo é dividido

em seções, que representam trechos de código e dados sujeitos a ligação dinâmica

e relocação; as seções são agrupadas em segmentos, de forma a facilitar a carga em

memória do código e o lançamento do processo.1.4.4 Identificação de conteúdo

Um problema importante relacionado aos formatos de arquivos é a correta identificação de seu conteúdo pelos usuários e aplicações. Já que um arquivo de dados

pode ser visto como uma simples sequência de bytes, como é possível saber que tipo

de informação essa sequência representa? Uma solução simples para esse problema

consiste em indicar o tipo do conteúdo como parte do nome do arquivo: um arquivo

“praia.jpg” provavelmente contém uma imagem em formato JPEG, enquanto um

arquivo “entrevista.mp3” contém áudio em formato MP3. Essa estratégia, amplamente utilizada em muitos sistemas operacionais, foi introduzida nos anos 1980 pelo

sistema operacional DOS. Naquele sistema, os arquivos eram nomeados segundo uma

abordagem denominada “8.3”, ou seja, 8 caracteres seguidos de um ponto (“.”) e mais 3

caracteres de extensão, para definir o tipo do arquivo.

Outra abordagem, frequentemente usada em sistemas UNIX, é

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