A Biossegurança em laboratório químico
Por: gabrielbelchior • 20/11/2017 • Artigo • 1.563 Palavras (7 Páginas) • 447 Visualizações
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Biossegurança em laboratório químico
Nome: Gabriel De Almeida Barreto Belchior
Matrícula: 201602513-1
Ano de Realização: 2017.02
- Objetivos
O objetivo desse trabalho é informar sobre todos os procedimentos e cuidados que se deve ter em um laboratório de química, tais quais como as normas gerais de segurança, principais causas de acidentes, símbolos de segurança, sempre no intuito de evitá-lo.
- Introdução
A biossegurança em laboratório de química visa diminuir os riscos, melhorando as condições de trabalho, com intuito de prevenir acidentes. Não desrespeitas as normas da biossegurança, ter instalações adequadas e constantes informações sobre produtos químicos presentes e seus ricos garantem o bem estar de todos. É possível classificar os diferentes riscos de acordo com o seu tipo de periculosidade. Há riscos físicos (pressão, umidade, temperatura), químicos (gases e vapores), ergonômicos (cadeira inapropriada, jornadas muito longas), biológicos (bactérias, fungos, vírus), além de acidentes cotidianos que podem acontecer. Devido ao grande numero de acidentes em laboratórios, é necessário estudar e conhecer cada periculosidade com intuito de evitá-lo.
- Procedimento Experimental
Ao entrar em qualquer laboratório, independente da área de pesquisa, é primordial seguir regras básicas para evitar qualquer prejuízo aos envolvidos e ao ambiente de trabalho. A seguir, estão listadas algumas regras para quem manipula agentes químicos:
• Utilizar sempre jaleco de algodão com mangas compridas, na altura dos joelhos;
• Vestir calçados fechados, nunca sandálias ou chinelos;
• Não utilizar relógios, pulseiras, ou qualquer tipo de adornos dentro dos laboratórios;
• Manter cabelos presos na realização de qualquer atividade dentro do laboratório;
• Não alimentar-se dentro do laboratório;
• Nunca fumar;
• Nunca correr nos laboratórios;
• Não lamber ou deglutir amostras do laboratório;
• Tomar cuidado com a inalação de reagentes;
• Não abandonar experimentos sem identificação;
• Não executar reações a você estranhas em grande escala e sem proteção;
• Não retornar reagentes aos seus frascos de origem;
• Não levar a mão ao rosto quando estiver manuseando produtos químicos;
• As vestimentas e equipamentos de proteção não devem ser usados fora do laboratório;
• Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável;
Para evitar riscos de qualquer natureza, é preciso, antes de tudo, que o laboratório tenha suporte para isso. Abaixo, estão alguns desses instrumentos:
- Capelas: são de diversos tipos, dependendo do tipo de trabalho a que se destinam.
- Capelas de uso geral: Onde se manuseia produtos químicos ou produtos particulados;
- Capelas tipo “walk in”: É possível o trabalhador entrar na capela;
- Capelas de ácido perclórico: São especialmente projetadas para o trabalho envolvendo ácido
perclórico;
- Câmaras fechadas (glove-box): para operação com produtos altamente tóxicos;
- Coifas de captação: destinadas a captar vapores, névoas, fumos ou pós;
- Sistemas de exaustão portáteis: dotados de filtros especiais para gases, solventes, etc.
- Mantas corta-fogo: fabricadas em tecidos especiais não combustíveis, são empregadas em casos de incêndios, no qual um líquido em chama é espirrado nas vestimentas do trabalhador;
- Lava-olhos de emergência: duchas dotadas de filtro para reter partículas;
- Vaso de areia ou balde de areia: utilizado sobre o derramamento de álcalis para neutralizá-lo;
- Chuveiros de emergência: devem ser instalados em locais de fácil acesso (conformei ilustrado na imagem abaixo);
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Esse suporte que cada laboratório deve ter é chamado de “Equipamentos de proteção coletiva”. Há também os equipamentos de proteção individual que cada trabalhador deve ter, como avental, luvas, proteção ocular e respiratória.
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Um laboratório de química apresenta inúmeros produtos químicos que podem gerar problemas de diferentes ordens e cada tipo de perigo deve ter uma simbologia universal, isto é, o símbolo deve passar uma mensagem para qualquer pessoa do mundo, independente do país:
- Toxicidade: qualquer produto que gere mal ao organismo. Exemplo: chumbo, mercúrio, benzeno.
- Inflamabilidade: facilidade com que algo queime, causando fogo ou combustão. Exemplo: éter
- Corrosividade: material que causam lesões na pele e podem destruir matérias como plastisco e tecidos. Exemplo: acido sulfúrico.
- Substancias oxidantes: causam combustão em outros matérias ou contribuem para isso. Exemplo: oxigênio.
- Substâncias explosivas: sob efeito de chama, calor ou até mesmo um golpe, causam explosoção. Exemplo: TNT.
- Nocivo ou irritante: qualquer substância que seja nociva ao ser humano, podendo causar inflamações. Exemplo: tolueno.
- Risco respiratório, mutagênico ou cancerígeno: matérias que causam danos ao organismo, malformação de fetos e problemas respiratórios. Exemplo: benzeno.
- Gás sob pressão: materiais colocados sob pressão que quando expostos ao calor ou a um forte impacto podem causar explosões. Exemplo: nitrogênio.
- Materiais nocivos ao meio ambiente: podem causar danos a flora, fauna e a socidade como um todo. Exemplo: cianeto.
- Material radioativo: substâncias que emitem radiações que podem provocar câncer. Exemplo: urânio.
- Risco biológico: muito utilizado na área da biologia, esse símbolo remete a qualquer substancia que pode trazer problemas de natureza biológica. Exemplo: ácidos fortes.
- Resumo dos símbolos
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Esses símbolos, portanto, tem papel de informar ao trabalhador o risco de cada produto e seu lugar apropriado para estocagem.
Há também outra simbologia utilizada que visa informar quanto ao risco á saúde, a inflamabilidade, a reatividade e aos riscos específicos que porventura o produto venha apresentar. Essa simbologia é o diagrama de Hommel, também conhecido como diagrama de perigo, que apresenta 4 cores, cada uma representando o seu risco e um numero, de 0 a 4, de acordo com o potencial da periculosidade, como nas imagens abaixo:
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