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A Cristalização Em Quimica

Por:   •  28/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  527 Visualizações

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2° Prática- Cristalização

Barreiras-Ba

Janeiro de 2016

2° Prática- Cristalização

[pic 2]

Barreiras-Ba

Janeiro de 2016

  1.  INTRODUÇÃO

É definida como cristalização quando se deseja separar geralmente compostos sólidos de líquidos com resultado de 100% de pureza.

A cristalização consiste de um processo de separação em que a partir de uma solução homogênea saturada, pode-se obter um produto na forma de partículas sólidas, tipicamente cristalino, por meio da perda de solubilidade. Com a criação de condições termodinâmicas, as moléculas podem se aproximar e se agruparem em cristais. (McCABE, 2000)

O primeiro problema ao se realizar uma cristalização é selecionar um solvente no qual um material a ser cristalizado apresenta o comportamento de solubilidade desejado. Em um caso, será moderadamente solúvel à temperatura ambiente, mas será bastante solúvel no ponto de ebulição do solvente desejado. Uma cristalização bem sucedida depende de uma grande diferença entre a solubilidade de um material em um solvente quente e a solubilidade do mesmo solvente quando ele está frio. Se as impurezas em uma substância são igualmente solúveis no solvente quente e no solvente frio, não é possível atingir a purificação efetiva por meio da cristalização.

Na prática, a solubilidade das substâncias líquidas e sólidas depende da temperatura, visto que seu volume não varia consideravelmente em função da pressão. Esta dependência pode ser expressa graficamente na forma de curva de solubilidade (FUSINATO, 2013).

Na baixa temperatura, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o crescimento de cristais. O crescimento lento dos cristais, camada por camada, produz um produto puro, assim as impurezas ficam na solução. Quando o esfriamento é rápido as impurezas são arrastadas junto com o precipitado, produzindo um produto impuro (SILVA).

Por meio da curva de solubilidade pode-se determinar graficamente a solubilidade das substâncias às diferentes temperaturas e realizar cálculos necessários para efetuar a recristalização empregada para a purificação e substâncias sólidas. O método consiste em preparar-se uma solução quase saturada à quente, para dissolver também as impurezas solúveis, filtrá-la rapidamente e deixar o filtrado esfriar. A substância dissolvida cristalizará e será recuperada (FUSINATO, 2013).

  1.  OBJETIVO

  1.  Objetivo Geral

Introduzir a técnica de cristalização, o procedimento mais comum utilizado para purificar sólidos em estado bruto, no laboratório.

  1.  Objetivos Específicos
  • Conhecer o processo de cristalização;
  • Praticar conhecimentos teóricos;
  • Manipular os materiais disponíveis para atividade de forma correta.

  1.  MATERIAIS E MÉTODOS
  1.  Materiais e reagentes

Tabela 1-Materiais utilizados na prática.

Materiais

Quantidade

Béquer 50 mL

3

Béquer 100 mL

3

Placa de aquecimento e agitação

1

Agitador Magnético

1

Espátula

1

Balança Analítica

1

Papel filtro

3

Funil

1

Proveta

1

Tabela 2- Reagentes utilizados na prática.

Reagentes

Concentração

Sulfato de Cobre(CuSo4)

-

Acetona

-

Água

-

  1.  Procedimento experimental

  1.  Fluxograma

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  1.  RESULTADOS E DICUSSÕES

Primeira tentativa:

Sulfato de cobre

Valor esperado

Valor medido

5g

5,0024g

Foram esperados 4 dias para a análise da cristalização. Não houve resultado esperado uma vez que não foram formados cristais. A explicação para o experimento não ter atingido o esperado está representado na figura abaixo, onde mostra a curva de solubilidade do sulfato de cobre na água (dados extraídos do Perry’s Chemical Engenieer’s Handbook).

[pic 4]

Como a solubilidade depende das variáveis temperatura e concentração, notou-se que quando a solução de sulfato de cobre e água foram aquecidas na placa de aquecimento e agitação, a temperatura média foi de aproximadamente 100ºC, uma vez que houve ponto de ebulição.

Feita a análise do gráfico, observou-se que com a temperatura de 100ºC, a solução se solubilizará até com uma concentração de 10g do soluto.

A partir disto, conclui-se que, como foram utilizados 5,0024g de sulfato de cobre, a solução certamente não formaria cristais.

 Segunda tentativa:

Sulfato de cobre

Valor esperado

Valor medido

5g

5,0107g

*A acetona obteve valores esperados e medidos iguais.

Não se obteve o resultado esperado, que seria a cristalização, pelo fato de que a acetona é um composto com pequena parte polar, embora ela como um todo seja apolar. O segundo soluto foi o sulfato de cobre que é um composto polar. Por isso, os dois compostos não se dissolveram. Levando em consideração que: “Semelhante dissolve semelhante”, conclui-se, portanto que nessa solução não haveria possibilidade de cristalização.

...

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