A Cromatografia Iônica
Por: Thaís Carli • 15/10/2020 • Dissertação • 278 Palavras (2 Páginas) • 313 Visualizações
Exercício de IC - parte 3
Qual é a principal diferença entre a eluição isocrática e a eluição por gradiente? Para quais tipos de compostos estes dois métodos de eluição são mais adequados? Dê um exemplo prático de uma análise por gradiente.
A diferença gritante entre os dois métodos de eluição, é que na por gradiente, o solvente é injetado do mais fraco para o mais forte e, na isocrática temos um solvente único ou misto mas sempre na mesma concentração. Se a análise precisa ser rápida, é aconselhado fazer a eluição por gradiente, pois assim, sua amostra será separada melhor e em menor tempo. Outra vantagem da gradiente, é que os picos tem uma resolução muito mais pronunciada que o método isocrático, trazendo maior confiabilidade a análise.
Compostos bons para eluição isocrática: Metoxibifenila, álcool benzílico, benzoína, benzoato de etila, tolueno, entre outros. Vale salientar, que essa eluição é lenta!
Compostos bons para eluição por gradiente: os mesmos compostos acima podem ser separados nesse grupo, como também, glicina, glutamina, tirosina, leucina e entre outros. Separação rápida!
Um exemplo de eluição por gradiente seria na cromatografia de fase reversa do C18, onde sua eficiência e rapidez se tornam maiores. Esse tipo de eluição é ideal para substâncias hidrossolúveis e/ou iônicas. Usaremos na amostra os solventes > água, metanol, acetonitrila e THF e, começaremos a eluição por ordem crescente do mais polar, até o composto apolar. Como já citado, a fase estacionária é o C8,C18- apolar. De acordo com a interação da amostra com a fase, o primeiro a sair da coluna é o metanol por a fase móvel ser polar. Seguido, do acetonitrila, THF e por último, a água.
Experimento retirado do site: https://www.crq4.org.br/sms/files/file/hplc_araraquara_2012_site.pdf
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