A DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ATIVAÇÃO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA
Por: Hudson Santos • 19/6/2018 • Seminário • 925 Palavras (4 Páginas) • 274 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL
PROFESSORA: NIDIA
PRÁTICA DE FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL II
DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ATIVAÇÃO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA
Componentes:
Amanda Neves
Hudson Santos
Bruno
Verônica Luiza
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................... 3
2. Objetivo.........................................................................................................................4
3. Metodologia ................................................................................................................. 5
4. Resultados e Cálculos ...................................................................................................5
5. Conclusão .................................................................................................................... 7
6. Bibliografia .................................................................................................................. 8
- Introdução:
De acordo com a teoria das colisões, para que duas espécies (moléculas, íons ou átomos) reajam, é necessário ocorrer a colisão entre elas. Além disso, o choque entre as moléculas deve ter: energia suficiente para proporcionar a reação e uma orientação favorável ao rearranjo dos átomos. A energia necessária para separar as moléculas é denominada energia de ativação, que pode ser entendida como a energia necessária para que uma reação se inicie. Após o choque efetivo ocorre a formação do complexo ativado, nele as ligações químicas presentes nos reagentes estão enfraquecidas e as ligações químicas presentes nos produtos estão se formando.
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Figura 1: Representação da formação do complexo ativado
Quanto maior for a energia de ativação de uma reação, mas difícil será que ela ocorra e o tempo para que ela se inicie será maior. Do contrário, com a diminuição da energia de ativação de uma reação o tempo gasto para que inicie uma reação será menor.
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Figura 2: Representação da formação do complexo ativado.
A temperatura influencia a velocidade das reações aumentando a frequência das colisões entre as moléculas dos reagentes e a energia em que ocorrem as colisões, aumentando a velocidade da reação. A relação entre a temperatura (T), a constante cinética(k) e a energia de ativação é dada pela equação de Arrhenius:
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Uma outra forma de expressar a equação é:
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Onde A é a uma constate considerada como fator de frequência que se relaciona com o número de colisões e a fração das colisões que tem geometria correta e R é a constante dos gases (R = 8,314 x 10-3 kJ/K.mol).
Neste experimento, será determinada a energia de ativação da reação abaixo:
S2O82- + 2 I- → 2 SO42- + I2
Trabalhando com excesso de iodeto, a reação é de 1ª ordem em relações aos íons persulfato, sendo possível determinar a constante cinética.
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No experimento o tiossulfato de sódio age como agente redutor, o persulfato de iodo age como agente oxidante e o amido age como indicador da reação. Com o auxílio de um cronômetro e observando a reação é possível determinar a energia de ativação da reação.
- Objetivo:
Determinar a energia de ativação da reação de oxi-redução a partir dos dados obtidos experimentalmente.
- Metodologia:
- Colocar em um erlenmeyer 10 mL de solução de KI e 5 mL de solução de Na2S2O3 e num segundo erlenmeyer 10 ml de K2S2O8 e 1 mL de solução de amido. Levar os 2 erlenmeyers ao banho termostático a temperatura ambiente e deixar a temperatura equilibrar-se por alguns min. Anotar esta temperatura.
- Misturar as 2 soluções, e acionar imediatamente o cronômetro. Agitar a mistura rapidamente.
- Anotar o tempo final, quando a solução se torna azul.
- Repetir o experimento em mais quatro temperaturas.
- Resultados e Cálculos:
Estes resultados forneceram as coordenadas para a construção do gráfico de ln t em função de T-1, que possibilita o cálculo da energia de ativação.
Frasco | Temperatura (°C) | Temperatura (K) | 1/T (K) | Tempo (segundos) | log t |
1 | 23 | 296,15 | 0,00337667 | 227 | 2,35603 |
2 | 28,5 | 301,65 | 0,0033151 | 172 | 2,23553 |
3 | 31,5 | 304,65 | 0,00328246 | 146 | 2,16435 |
4 | 36,5 | 309,65 | 0,00322945 | 104 | 2,01703 |
5 | 41 | 314,15 | 0,00318319 | 99 | 1,99564 |
Para a construção do gráfico de dispersão foram utilizados os valores da tabela abaixo.
Frasco | 1/T (K) | log t |
1 | 0,00337667 | 2,35602586 |
2 | 0,0033151 | 2,23552845 |
3 | 0,00328246 | 2,16435286 |
4 | 0,00322945 | 2,01703334 |
5 | 0,00318319 | 1,99563519 |
Gráfico:
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- Gráfico: y = a.x + b
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O gráfico possui coeficiente de determinação próximo a um (0,9712), mostrando que a linearização log t X 1/T descreve de forma satisfatória o experimento.
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