A DETERMINAÇAO DE PONTO DE FUSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
Por: Michele Batista • 1/12/2022 • Relatório de pesquisa • 1.406 Palavras (6 Páginas) • 87 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA
PROFESSORA GILZA MARIA PIEDADE PRAZERES
DISCENTE: MICHELE BATISTA VALE
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇAO DE PONTO DE FUSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
SÃO LUÍS-MA
2022
DISCENTE: MICHELE BATISTA VALE
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇAO DE PONTO DE FUSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
Relatório apresentado à disciplina: “Química Orgânica (aula prática)”, ministrada pela Professora Gilza Maria Piedade Prazeres como requisito para a obtenção da 3ª nota da disciplina.
SÃO LUÍS-MA
2022
Sumário
Resumo 4
1. Introdução 4
2. Materiais e métodos 5
2.1. Materiais 5
2.2. Reagentes 5
2.3. Equipamentos 5
2.4. Métodos 5
3. Resultados e Discursões 6
4. Conclusão 7
5. Referências 8
Resumo
O ponto de fusão dos compostos permite identificar amostras desconhecidas e caracterizar a pureza delas. É um processo que pode ser realizado por diferentes métodos, um dos mais usados atualmente nos laboratórios é pelo Aparelho de Ponto de Fusão que aquece as substâncias por um tempo controlado manualmente. Além de sua aplicabilidade laboratorial, o conhecimento das faixas de fusão é importante para o correto armazenamento das substâncias sólidas, pois evita que acidentes por vazamento ocorra.
Palavras-chave: ponto de fusão; amostra desconhecida; aparelho de ponto de fusão.
- Introdução
O ponto de fusão é caracterizado como a temperatura em que há a passagem do estado sólido ao estado líquido, em relação a determinada pressão atmosférica (MENDES, 2018). Isso ocorre pois o calor faz com que aumente o grau de agitação das partículas que compõe a substância, até que em certa temperatura seja possível sobrepujar as forças de atração, fazendo com haja a expansão do volume e a mudança de fase. Por outro lado, quanto maior for a pressão exercida, mais calor será necessário para a mudança de fase.
Cada substância possui uma temperatura de fusão característica. Dessa forma, conhecê-lo nos permite a identificação das amostras submetidas a análise, bem como realizar a indicação da sua pureza. Assim, quando há sólidos puros no sistema, a temperatura fornecida para ocorrer o processo de fusão mantém-se constante (LEAL, 2014) e ocorre na faixa de fusão (temperatura em que os primeiros cristais se liquefazem e temperatura completa da fusão) de 0,5 a 1 °C (SPLABOR, 2022). Entretanto, nos casos em que a temperatura varia significativamente ao longo da transformação, é possível concluir que o composto é impuro e quanto mais impuro ele for, maior será a faixa de fusão.
Há diversas técnicas empregadas para aferir o ponto de fusão, dentre elas está um dispositivo laboratorial chamado de Aparelho de Ponto de Fusão. Ele consiste em aquecer uma amostra a certa temperatura que é exibida em formato digital e é possível controlar a velocidade do processo. A observação das fases para a ocorrência do fenômeno, é feita por meio de uma ocular de visualização acoplada ao aparelho.
Ademais, além das aplicações já descritas, o conhecimento a respeito da faixa de fusão pode evitar acidentes. Uma vez que ele deve ser levado em consideração no armazenamento das substâncias, pois se o acondicionamento for feito a uma temperatura próxima ao ponto de fusão, há grandes chances de ocorrer vazamentos.
Por fim, o objetivo desse relatório foi determinar a temperatura de fusão de uma amostra desconhecida.
- Materiais e métodos
- Materiais
Lamínulas, espátulas, pisseta, gral e pistilo.
- Reagentes
Amostra desconhecida.
- Equipamentos
Aparelho de Ponto de Fusão.
- Métodos
A determinação do ponto de fusão do composto foi realizada no dia 12 de julho de 2022, no horário das 10h20min às 12h00min no laboratório de química orgânica do Centro de Ciência Exatas e Tecnologia (CCET) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Primeiramente, os três pares de lamínulas foram submetidas a lavagem em água corrente e água destilada e, posteriormente colocadas para secar em toalhas de papel. Elas eram viradas com a espátula sobre a toalha até ficarem totalmente secas.
Enquanto as lamínulas eram higienizadas, a amostra desconhecida foi submetida a pulverização no gral e pistilo (Imagem 1), sempre realizando movimentos circulares.
Em seguida, foi realizado uma triplicata. A primeira lamínula foi pega com cuidado para que os dedos não tocassem em sua superfície, apenas nas laterais e com a espátula, transferiu-se uma quantidade mínima da substância pulverizada para o centro dela. Outra lamínula foi colocada sobre a primeira, de forma que fosse possível haver o deslizamento de uma sobre a outra, isso para que o composto se espalhasse sobre o centro da superfície da lamínula, mas sem que ficasse nas extremidades dela. O procedimento foi feito para os três pares de lamínulas.
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