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A DETERMINAÇÃO DE MUDANÇA DE COR EM FUNÇÃO DO PH E CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE UM ÁCIDO A PARTIR DA TITULAÇÃO

Por:   •  13/3/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  268 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS[pic 2]

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

PRÁTICA 2 – DETERMINAÇÃO DE MUDANÇA DE COR EM FUNÇÃO DO PH E CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE UM ÁCIDO A PARTIR DA TITULAÇÃO

Docente: Cecilia Sacramento

Disciplina: Química Inorgânica Experimental I (2QUI124)

Discentes: Ana

Caroline Cargin

Gabi

Isadora Caroline Bieleski

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Londrina

2022

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

OBJETIVOS        4

MATERIAIS E MÉTODOS        4

- Materiais         4

- Calibração do equipamento         5

- Construção da curva analítica         5

- Determinação de KMnO4 em medicamento antisséptico para pele        6

RESULTADOS E DISCUSSÃO        5

CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO

3. MATERIAIS E MÉTODOS

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A adição de base ao extrato de beterraba provocou alteração da cor da solução, que, inicialmente apresentava cor violeta e passou para cor marrom, como pode ser observado na Figura 1 (A). Já a adição de ácido a uma porção do indicador de extrato de beterraba provocou a mudança de cor da solução de violeta para vermelha, como pode ser visto na Figura 1 (B). A mudança de cor das soluções em pH ácido ou básico é resultado de protonação ou desprotonação de espécies químicas (ATKINS e JONES, 2006).

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Figura 1 – Mudança de cor do extrato de beterraba em pH básico (A) e em pH ácido (B). Fonte: autoria própria.

No caso da beterraba a mudança de cor é resultado da presença de um flavonoide de coloração vermelha conhecido como betanina que em diferentes pHs do meio sofre isomerização como descrito na Figura 2 (CUCHINSKI, CAETANO e DRAGUNSKI, 2010). Esta figura demonstra que em pH básico (presença de OH-) ocorre dissociação da betanina em ciclodipa-5-o-glicosídio e ácido betâmico o que caracteriza a mudança de cor da solução de violeta para amarelada. No caso de o meio apresentar pH ácido a betanina passa a se apresentar como isobetanina que apresenta coloração avermelhada.

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Figura 2 – Conversão da betanina em função do pH do meio. Fonte: Cuchinski, Caetano e Dragunski, 2010.

Para o extrato de repolho roxo foi observado, também, mudança de cor da solução em pH ácido e básico, conforme a Figura 3. O extrato de repolho roxo apresentava coloração roxa e após a adição de ácido apresentou cor avermelhada (Figura 3 (A)). No caso da adição de base neste extrato ocorreu mudança de cor para uma cor alaranjada (Figura 3 (B)).

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Figura 3 – Mudança de cor do extrato de repolho roxo em pH ácido (A) e em pH básico (B). Fonte: autoria própria.

O extrato de repolho roxo possui antocianinas que são substâncias que alteram a sua conformação química em diferentes pHs. Em meio ácido as antocianinas sofrem uma protonação e deslocamento de uma dupla ligação e alteram a sua coloração (Figura 4). Em meio básico ocorre a desprotonação da antocianina (Figura 5) o que também altera a sua coloração (MARQUES et al., 2016).

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Figura 4 – Desprotonação de antocianina em pH ácido. Fonte: Marques et al., 2016.

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Figura 5 – Protonação de antocianina em pH ácido. Fonte: Marques et al., 2016.

As colorações observadas neste trabalho, tanto para o extrato de beterraba e extrato de repolho roxo, são semelhantes às relatadas pela literatura (Figura 6). Gomes (2018) descreveu que o repolho roxo é uma substância muito sensível a mudança de pH considerando a escala de 1 a 13, já que apresenta mudança brusca de cor. Já a beterraba possui uma mudança sucinta em pH de 1 a 11 e altera consideravelmente em pH extremamente básicos, como 12 e 13.

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Figura 6 – Escala de coloração de extratos de repolho roxo (R) e beterraba (B) em função do pH da solução. Fonte: Gomes, 2018.

A mudança de cor devido ao pH ocorre por um equilíbrio químico entre as formas protonadas e desprotonadas da solução. Esse equilíbrio depende do pK do indicador de pH que está sendo usado e pode ser observado na Figura 7. O ponto de viragem de um indicador depende do intervalo [pK – 1 a pK + 1] por isso é diferente para cada molécula. Vale ressaltar que a escolha de um indicador depende do ponto de viragem, pois é importante considerar se no pH que desejamos verificar a mudança haverá realmente uma mudança de cor perceptível a olho nu.

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