A ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Por: JhudsonAraujo • 17/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.530 Palavras (7 Páginas) • 339 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
CENTRO DE CIÊNCIA EXATAS DA TERRA – CCET
INSTITUTO DE QUÍMICA – IQ
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Natal/RN
2018[pic 2]
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
CENTRO DE CIÊNCIA EXATAS DA TERRA – CCET
INSTITUTO DE QUÍMICA – IQ
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Físico-Química Experimental no Curso Química Licenciatura, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal.
Natal/RN
2018
INTRODUÇÃO
Dentro da cinética química a determinação de parâmetros como a constante cinética (k), energia de ativação (Ea) e o fator pré-exponencial (A) é fundamental para entender os moldes reacionais envolvidos em uma reação química. Em 1889 o físico-químico sueco Svante Arrhenius (1859 - 1927) no âmbito de seus estudos cinéticos propôs uma equação capaz de relacionar a constante cinética com a energia de necessária para elevar os reagentes ao um estado intermediário aos produtos (Equação 1), hoje essa energia e denomina de energia de ativação (CHANG e GOLDSBY; 2013). Outro ponto observado por Arrhenius em sues estudos é que a constante cinética, assim como a energia de ativação sobre influência da temperatura, como podemos observar pela equação de Arrhenius (Equação 2) descrita abaixo:
Equação 1 – R → I* → P
Equação 2 – [pic 3]
onde, k é constante cinética, A é o fator pré-exponencial, Ea energia de ativação, R a constante dos gases e T a temperatura absoluta (ATKINS e PAULA; 2013). O fator pré-exponencial de Arrhenius está ligado diretamente à probabilidade de uma colisão ocorrer em uma orientação favorável à reação ou, mais especificamente, está ligado à diferença de entropia do sistema, ou seja, a diferença entre o Complexo ativado (estado de transição) e os reagentes, enquanto que a energia de ativação pode ser definida como a energia necessária para a reação ocorrer ou, o gasto energético necessário para que ocorra a formação dos intermediários aos produtos (Figura 1).
Figura 1. Gráfico energético para uma reação genérica
[pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8]
Fonte: Google Imagens
A determinação dos parâmetros de Arrhenius assim como a constante de velocidade da reação, pode-se determinar aplicando a função de logaritmo natural da constante de velocidade versus o inverso da temperatura (Equação 3), graficamente o valor do coeficiente angular corresponde a energia de ativação e o coeficiente linear o fator pré-exponencial (ATKINS e PAULA; 2013).
Equação 3 – [pic 9]
Usando-se um grande excesso do reagente B, a reação torna-se de pseudo-primeira ordem em relação ao reagente A (Equação 4). Portanto, temos que o tempo necessário para que uma concentração x do reagente seja consumida é dada pela Equação 5,
Equação 4 – A + B → Produtos
Equação 5 – [pic 10]
Tendo em vista que sempre partimos da mesma concentração inicial para os reagentes e consumimos sempre está mesma quantidade, logo podemos definir a constante de velocidade é proporcional ao inverso do tempo (k ∝ 1/t). Portanto, a expressão logarítmica de Arrhenius pode ser expressa pela Equação 6.
Equação 6 – [pic 11]
OBJETIVOS
Determinar a energia de ativação de uma reação de primeira ordem (pseudoprimeira ordem) a partir da variação da velocidade da reação com o aumento da temperatura do meio reacional.
MATERIAIS E MÉTODOS
O procedimento experimental adotado para a determinação da Viscosidade, é no Índice de refração de Líquidos foi o sugerido pela apostilha de Físico-Química Experimental fornecido pelo professor Tiago Pinheiro Braga, na qual é descrita a seguir.
MATERIAIS E REAGENTES
Os materiais e reagentes utilizados neste procedimento experimental são descritos na Tabela 1, abaixo:
Tabela 1: Materiais, reagentes e equipamentos utilizados na determinação de Energia de ativação
MATERIAIS | REAGENTES E EQUIPAMENTOS |
Banho termostático | Água (líquido referência) |
Cronômetro | Solução de amido |
Erlenmeyer | Solução 0,5 M de KI |
Pipetas volumétricas de 10 e 20 mL | Solução 0,02 M de K2S2O8 |
Termômetro | Solução 0,01 M de Na2S2O3 |
Fonte: elaborado pelo autor
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Em um erlenmeyer de 125 mL, foi adicionado 20 mL de uma solução de KI 0,5 M, 10 mL de uma solução de Na2S2O3 0,01 M e 10 gotas de solução de amido, utilizado como indicador desta reação. Em outro frasco, foi adicionado 20 mL de solução de K2S2O8 0,02 M e em seguida, os dois recipientes foram postos no banho termostático a 10ºC, esperou-se que eles atingissem a temperatura esperada e então, o conteúdo deles foi misturado, ao mesmo tempo em que o cronômetro foi acionado. A mistura reacional foi mantida no banho termostático durante a reação e o cronômetro foi interrompido logo que surgiu uma coloração azul persistente. Esse procedimento foi repetido, variando a temperatura para os valores de 20°C, 30°C, 40°C e 50°C.
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