A Extração da cafeína de chá preto
Por: alyssonkulka • 17/4/2018 • Artigo • 650 Palavras (3 Páginas) • 1.178 Visualizações
Extração da cafeína de chá preto
Alysson Kulka; Ana Carolina Tomal; Rafael Valeriano; Wadih Tahech
Professora Francine Valenga
Química Orgânica A / Laboratório de Química / Engenharia Química
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Resumo - O referente experimento realizado em laboratório com finalidade de extrair e quantificar a cafeína (trimetilxantina) do chá preto, onde foram xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(Palavras-chave: experimento)
Introdução
A cafeína é um composto químico classificada como alcaloide, os alcaloides são compostos de caráter básico, geralmente de origem vegetal, e apresentam propriedades básicas. A cafeína é também conhecida no meio científico como trimetilxantina, uma droga psicotrópica do grupo dos estimulantes do sistema nervoso central. Em geral, é encontrada na natureza, e em grandes quantidades, nas sementes de café e folhas de chá verde. Os seus efeitos sob o organismo consistem em aumentar o estado de alerta e reduzir a sensação de fadiga, podendo aumentar a capacidade para realizar determinadas tarefas. A cafeína é um dos principais ingredientes das bebidas energéticas, os quais são denominados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como composto líquido pronto para consumo, e são fiscalizados, devido a sua ingestão em excesso pode causar sintomas desagradáveis. A dose letal para uma pessoa adulta é cerca de 10 g o que é equivalente a 100 xicaras de café ou 200 latas de Coca-Cola. Nesta prática a cafeína foi extraída de pequenos saquinhos de chá, através da extração, filtração e evaporação do mesmo. A extração da cafeína é feita pelo funil de separação, que é um método de extração por diferença de densidade, quando uma mistura é heterogênea há uma formação de duas fases, onde a fase mais densa ocupa a fase superior, e a fase menos densa ocupa a parte inferior, a fase inferior é extraída e superior é retida no funil
Experimental
Resultados e Discussão
Na extração com o diclorometano, a cafeína passa para a fase orgânica junto com outros compostos (flavonoides, tanino) que são muito mais solúveis em diclorometano do que em água a temperatura ambiente (2 g/100 mL). Sendo assim observou-se no experimento realizado sobre chá preto comum, a extração da cafeína, utilizando-se 50 mL, com uma densidade aproximada de 0,99 kg/m3, ou 0,0495 g/50 mL. Foi possível determinar através do mesmo, no final do procedimento um total de 0,008 g de cafeína presente no chá. Tudo isso graças à análise da cápsula que ficou fervendo em banho-maria. Com isso foi possível realizar a porcentagem encontrada no composto, através de um simples cálculo sobre a densidade encontrada. fazendo o cálculo encontrou-se uma porcentagem de aproximadamente de 0,16% em massa de cafeína. Menor que a porcentagem apresentada na teoria, todavia não muito distante da porcentagem mínima apresentada, de 018% até 0,53%, ou seja, apenas 0,02% de diferença. Com todos os fatos revelados e calculados foi possível determinar uma estimativa para que o resultado apresentado laboratorialmente não correspondesse ao resultado teórico. Há a possibilidade do chá, em si, ter mudado o resultado, pois o chá poderia ter uma quantidade superior de água, tornando a solução supersaturada, adulterando seu volume, que convertido em massa pelo cálculo utilizando a densidade, adulterou sua massa calculada e assim divergiu a porcentagem obtida da teórica, respectivamente. Outa explicação é que quando colocada, a cápsula, para ser devidamente pesada após o banho-maria, a mesma não estava totalmente resfriada, isso pode ter prejudicado na medição da massa de cafeína encontrada na balança, adulterando a porcentagem final de cafeína.
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