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Fraudes Cafe Pilão E Parmalat

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Por:   •  15/4/2013  •  3.205 Palavras (13 Páginas)  •  2.401 Visualizações

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Introdução

Desde as origens da economia (alguns milhares de anos atrás) existem na vida das pessoas e no mundo dos negócios, "golpistas" que se dedicam a por em prática vários tipos de fraudes, armadilhas, sistemas e esquemas para enganar e roubar o próximo.

O código de Hammurabi (aproximadamente 1750 A.C.), um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, define vários casos de fraudes e suas punições.

Na idade média, eram muito comuns as fraudes com pesos e medidas e com adulteração de alimentos e bebidas, como comprovam vários documentos e normativas contra estas fraudes que chegaram até nos. Por volta de 1100 D.C., com a invenção e difusão das letras de câmbio, iniciou também uma nova era de fraudes "documentais" (com certeza bem menos freqüentes naquela época, onde a palavra tinha valor, do que hoje).

FRAUDES CONTABEIS

Por fraudes internas se entende normalmente um conjunto muito amplo de atos ilícitos sofridos pelas empresas e perpetrados por funcionários, clientes ou fornecedores da mesma, ou seja, por pessoas que já mantêm um relacionamento estável e, normalmente, de confiança com a empresa.

Existem poucos e fragmentários dados estatísticos sobre a situação das fraudes internas no Brasil. Segundo algumas fontes os números principais seriam os seguintes:

• 43,5% das perdas são por apropriação indébita, 30,4% por corrupção, 21,7% por roubos ou 4,4% por outros tipos de fraudes.

• 81,2% dos fraudadores tem segundo grau ou mais.

• 34,3% das fraudes causam perdas de 1 a 10.000 R$, 44,8% causam perdas de 10 mil a 100 mil R$ e 20,9% causam perdas acima de 100 mil R$.

• Em média as empresas fraudadas perdem de 7% a 10% do faturamento global.

• Cerca de 85% do valor das perdas por fraudes em empresas é devido a fraudes cometidas por funcionários ou colaboradores permanentes.

• Estimativa de 6% do PIB (ou 70 bilhões de R$) perdidos em fraudes pelas empresas brasileiras em 2001.

Nos Estados Unidos a situação não é muito diferente com as seguintes estatísticas e estimativas:

• Prejuízo anual na casa de USD 200 bilhões (segundo outras fontes seriam USD 600 bilhões) relacionado a fraudes internas (ou seja algo perto de 2,5% do PIB do país).

• Aproximadamente 80% das empresas perdem entre 0,5% e 2% sobre o faturamento devido a fraudes internas.

• 69% das empresas tem suspeitas de que existam desonestidades ou já experimentaram algum problema de fraude interna.

• Desonestidade de diretores, funcionários e colaboradores foram a causa principal em mais de 50% dos casos de falência de bancos nos últimos anos.

• Um terço das falências de empresas é atribuído a fraudes internas.

• Somente 30% das perdas no varejo são devidas a ladrões, os funcionários roubam 70%.

Em muitos casos a detecção deste tipo de fraudes é bastante complicada por enfrentar poderosos interesses de funcionários em posições chave.

Vale também salientar que, em todos os casos, a existência de um sistema bem implantado de boas práticas de Governança Corporativa, resulta em uma incidência consistentemente menor de fraudes internas e corrupção e, sobretudo na criação de um ambiente muito pouco propício a estes fenômenos. Este ponto é de tal importância que praticamente todos os especialistas em prevenção de fraudes o consideram um dos passos fundamentais a ser implementado em qualquer plano de prevenção.

A Lei Sarbanes-Oxley (Sarbanes-Oxley Act) nos Estados Unidos obriga as empresas a reestruturarem processos para aumentar os controles, a segurança e a transparência na condução dos negócios, na administração financeira, nas escriturações contábeis e na gestão e divulgação das informações. Na prática define por lei e rende obrigatória uma série de medidas que já eram consideradas, no mundo todo, como práticas de boa governança corporativa.

A SOx prevê a criação, nas empresas, de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis, definindo regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, formados em boa parte por membros independentes e Diretores Executivos e Diretores Financeiros tornam-se explicitamente responsáveis por estabelecer e monitorar a eficácia dos controles internos em relação aos relatórios financeiros e a divulgação de informações. As empresas de auditoria e os advogados contratados ganham maior independência, mas também aumenta o grau de responsabilidade sobre seus atos, assim como a regulamentação sobre as modalidades de contratação de tais serviços sobre o relacionamento entre empresa e estes prestadores de serviços e sobre os limites de atuação (serviços que podem e não podem ser prestados) com a gestão de eventuais conflitos de interesses.

http://www.fraudes.org/

Pilão, o café forte do Brasil

O Café Pilão nasceu em 1978, quando a companhia União dos Refinadores de Açúcar e Café, fundada em 1910 por imigrantes italianos, e que havia se aliado a Copersucar, decidiu lançar um café com aroma e sabor único, que fosse a cara de todos os brasileiros.

Rapidamente aceito pelos consumidores brasileiros, a marca PILÃO, nos anos seguintes, introduziu novidades no mercado como o café embalado à vácuo (1981) e os filtros de café (1996).

Ao longo dos anos café PILÃO construiu uma ligação muito forte com os brasileiros, sendo reconhecido como uma marca que passa de mãe para filha.

Foi justamente essa característica que fez com que no ano de 2000 os americanos da Sara Lee, uma das maiores empresas alimentícias do mundo, assumissem o controle da marca PILÃO. Nesta época, PILÃO já era uma potência. Só que sua força estava restrita às cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Isso, contudo, não era o bastante para os novos proprietários. Para ganhar escala nacional, a empresa fez parcerias estratégicas com torrefadores e com isto, a marca começou a se tornar forte em outras regiões do país.

SARA LEE

Desde

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