A Introdução ao Laboratório de Química

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE

CONSÓRCIO CEDERJ – LICENCIATURA EM QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL A

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA NÚMERO 1

INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Julho/2012

1 – INTRODUÇÃO

Sendo a Química uma Ciência Experimental, são necessários conhecimentos práticos, pois é a partir deles que conseguimos compreender suas Leis e Teorias. 

        As aulas realizadas no laboratório de química são necessárias para praticar de forma consistente os experimentos compreendendo melhor o ensino da Química. Porém, antes de tudo, é necessário conhecer seus materiais, e como utilizá-los corretamente. Além disso, as normas de segurança individual e coletiva devem ser observadas.

Denomina-se material de laboratório os equipamentos utilizados pelos químicos para realizarem experiências, efetuar medições, estudar substâncias ou recolher dados. Há materiais confeccionados em vidro, porcelana, madeira e plástico. Alguns equipamentos são de uso comum e outros, são mais especializados.

2 – OBJETIVO        

• Realizar operações simples como o aquecimento em bico de Bunsen e pesagem em balança eletrônica;
• Avaliar resultados numéricos experimentais, representá-lo sob a forma de gráficos, compreendendo a importância da ocorrência de diferentes tipos de erros;
• Utilizar literatura especializada como fonte de informação.

        

3 – MATERIAIS E REAGERNTES

        Para realização da primeira prática, o aquecimento e uso do bico de Bunsen, foram utilizados os seguintes materiais e regente:

Material	Reagente
Bico de Bunsen a gás
Tela de amianto
Tripé de Ferro	Água
Pinça de Madeira	(H2O)
Béquer de 50ml
Tubo de ensaio
Palitos de Fósforo

Na realização da segunda prática, pesagem, os materiais e reagentes utilizados foram:

Material	Reagente
Balança eletrônica analítica	Moedas
Vidro de Relógio	(5 de 10 centavos e
Pinça de metal	4 de 50 centavos)

Na manipulação da aparelhagem volumétrica, terceira prática, utilizou-se os seguintes materiais e reagente:

Material	Reagente
Pipeta graduada de 5ml
Pêra insufladora
Proveta	Água
Béqueres 50ml e de 5ml	(H2O)
Bureta de 50ml
Suporte para bureta

4 – MÉTODOS/PROCEDIMENTOS – PARTE EXPERIMENTAL

4.1 – Práticas com bico de Bunsen

        1º - Antes de manusear o bico Bunsen, foi observado se o registro principal, o intermediário, a torneira reguladora e a entrada de ar do bico encontravam-se devidamente fechados. Verificou-se ainda se o mesmo estava posicionado longe de objetos inflamáveis;

2º - Após se realizar os procedimentos acima, iniciou-se o experimento abrindo-se o registro principal. O gás é conduzido através de uma tubulação amarela, (cor padrão);

3º - Em seguida, o registro intermediário foi aberto permitindo que o gás chegasse à base do bico de Bunsen;

4º - Abriu-se a torneira reguladora e o acendeu-se o queimador. A chama obtida é “fria”, grande e com uma cor amarela brilhante, denominada de chama oxidante. Mas esta chama é inadequada ao uso;

5º - Para se obter uma chama mais quente, abriu-se vagarosamente a janela de entrada de ar (acima da base do bico). Logo, formou-se uma chama azulada, denominada redutora;

6º - Finalmente, com o bico já aquecido, pode-se iniciar-se a manipulação de aquecimento de líquidos em tubo de ensaio e em béqueres.

4.1.1 – Aquecimento de líquidos em tubo de ensaio

1º - Para aquecer o líquido, neste caso, a água, em tubo de ensaio, fez-se movimentos brandos, para frente e para trás no meio da chama, local em que a temperatura atinge aproximadamente 1540º C, evitando assim, o superaquecimento do reagente;

2º - Após a ebulição, o tubo foi colocado em uma estante de metal.

4.1.2 – Aquecimento do líquido em béquer

1º - Colocou-se um tripé sobre o bico de Bunsen;

2º - Utilizou-se uma tela de amianto para apoiar o béquer no tripé;

3º - O reagente, a água, contida no béquer foi aquecida;

4º - Após o aquecimento, o béquer foi retirado e colocado em cima de outra tela de amianto sobre a bancada.

4.2-  Prática de Pesagem

        

4.2.1 – Pesagem de reagentes sólidos – moedas de 10 centavos

        1º - Observou-se o nível da mesma;

2º - Colocou-se o vidro de relógio sobre o prato da balança;

3º - Fecharam-se cuidadosamente as portas de vidro;

4º - Apertou-se o botão “TARA”;

5º - Após computar a tara referente ao vidro do relógio, a balança foi zerada.