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A LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA

Por:   •  30/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.206 Palavras (17 Páginas)  •  144 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE

NÚCLEO DE FORMAÇÃO DOCENTE

CURSO DE QUÍMICA-LICENCIATURA

LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA

ANDERSON FLORENCIO DA SILVA

        

TERMOQUÍMICA – LEI DE HESS

DOCENTE ORIENTADOR (a):

CARUARU - PE

2019

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO5
  2. IGUALDADE E INCLUSÃO ESCOLAR7
  3. QUALIDADE ESCOLAR8
  4. LIBERDADE E GESTÃO DEMOCRÁTICA9
  5. VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO11
  6. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA11
  1.   Finalidade da Escola11
  2.   Estrutura Organizacional da Instituição12
  3.   Organização do Curricular13
  4.   Organização do Tempo Escolar14
  5.   Processos de Decisão14
  6.   As Relações de Trabalho15
  7.  Avaliação15
  1. COTIDIANO DA ESCOLA16
  2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS19

  1. INTRODUÇÃO

Termoquímica é a área da química que estuda o calor envolvido nas reações químicas. Segundo Atkins e De Paula:

É um ramo da termodinâmica, pois o vaso da reação e seu conteúdo constituem um sistema, e as reações químicas provocam troca de energia entre o sistema e as suas vizinhanças. Assim, podemos usar a calorimetria para medir o calor produzido ou absorvido numa reação e identificar q à variação de energia interna se a reação ocorrer a volume constante, ou à variação de entalpia se a reação ocorrer à pressão constante (ATKINS; DE PAULA, 2012; p.77).

A lei de Hess, que é experimental e de fundamental importância no estudo da Termoquímica, estabelece que o calor liberado ou absorvido numa reação química independe dos estados intermediários pelos quais passa a reação, ou seja, a variação da entalpia em uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação.

Sendo assim, para Atkins e De Paula (2012, p.81) a lei de Hess diz que a entalpia-padrão de uma reação global é igual à soma das entalpias-padrão das reações individuais em que a reação global possa ser dividida.

Quando a energia de um sistema se altera como resultados da diferença de temperatura entre o sistema e suas vizinhanças, dizemos que a energia foi transferida na forma de calor. Fronteiras que permitem a transferência de energia como calor são chamadas de diatérmicas, as que não permitem, são chamadas de adiabáticas. Sendo um processo que libera energia para as vizinhanças na forma de calor chamado de processo exotérmico. Um processo endotérmico absorve energia na forma de calor a partir das vizinhanças.

As transferências de energia como calor são mensuradas com um calorímetro, um dispositivo na qual a transferência de energia como calor é monitorada observando-se mudanças na temperatura. Um calorímetro simples consiste de um recipiente contendo uma mistura reacional, um agitador e termômetro para a determinação de calores de reação e de dissolução, conforme a figura 1 abaixo:

Figura 01: Calorímetro[pic 2]

Fonte: Próprio autor (2019)

 Experimentalmente pode-se determinar a capacidade calorífica de um calorímetro, o calor de neutralização (reação ácido-base) e calor de dissolução de sólidos. Com isso, pode ser feita uma verificação da Lei de Hess, que mostra que o calor associado à transformação química depende apenas dos estados inicial e final dos reagentes.

Segundo Faria et al. capacidade calorífica (C) de um corpo é:

[...] uma grandeza física que define a variação de sua temperatura ao receber certa quantidade de calor (Q). Quanto mais elevada for a capacidade calorífica de um corpo, maior será a quantidade de calor que ele necessita para que sua temperatura varie de uma unidade. A capacidade calorífica (C) de um corpo é matematicamente representada pela expressão: C= Q/(T2 – T1), sendo Q a quantidade de calor que ele recebe ou cede e (T2 – T1), a variação de temperatura (FARIA et al., 2011).

Através de medições das variações de temperatura e a partir da capacidade calorífica do calorímetro e das soluções pode-se determinar a variação de calor, a pressão constante e assim validar a lei de Hess com base nos calores liberados nas reações de dissolução e neutralização de um ácido e uma base forte.

Esta prática tem como objetivo determinar o calor de solução de um soluto (NaOH) em um solvente (H2O), determinar o calor de neutralização de uma ácido forte (HCl) por uma base forte (NaOH), e Verificar a Lei de Hess.

  1. MATERIAIS E REAGENTES

2 béqueres de 250 mL Placa de aquecimento

Béquer de 1000 mL Tampa de isopor

Proveta de 100 mL Toalhas de papel

Bastão de vidro NaOH sólido

Vidro de relógio Solução de HCl 1,0 M

Termômetro

  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

  1. Construção do Calorímetro

Pesou-se um béquer (250 mL) limpo e seco de tal maneira que a máxima diferença entre duas medidas subsequentes e espaçadas de 30 segundos, não se ultrapassa 0,05 g. Envolveu-se este béquer pelos lados e por baixo com toalhas de papel amassadas deixadas fofas de forma que formassem bolsas de ar preso, o verdadeiro isolante. Imobilizou-se este conjunto dentro do outro béquer (1000 mL). Colocou-se a tampa de isopor, com um pequeno orifício no centro com o termômetro, no béquer menor. Estando assim o calorímetro construído.

  1. Determinação da Capacidade Calorífica do Calorímetro

Esta determinação foi necessária para que o calorímetro se troca calor com o sistema que está sendo investigado no seu interior. Este processo é denominado de calibração. A calibração é feita pela mistura, no interior do calorímetro, de quantidades conhecidas de água fria e quente, uma vez que o calor específico da água é conhecido.  Com o auxílio de uma proveta adicionou-se ao béquer de 250 mL, que está dentro do calorímetro, 100,0 mL de água fria (temperatura ambiente) e anote a temperatura. Aqueceu-se 150 mL de água até aproximadamente 70 °C. Em seguida, mediu-se 100 mL da água quente com uma proveta e esperou-se estabilizar a temperatura. Mediu-se a temperatura da água quente na proveta e verificou-se que o valor estava bem a baixo do esperado, sendo assim retornou-se a água para aquecer novamente, e mediu-se novamente onde a temperatura aproximadamente 70 °C. Adicionou-se a água aquecida à água fria, no interior do calorímetro. Tampou-se o calorímetro com o isopor, inseriu-se o termômetro pelo orifício, agite levemente o calorímetro e mediu-se a temperatura a cada 15 segundos por dois minutos.

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