A teoria dos orbitais atômicos
Artigo: A teoria dos orbitais atômicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jeanunesp • 22/10/2013 • Artigo • 383 Palavras (2 Páginas) • 559 Visualizações
Os esclarecimentos apresentados para explicar a união dos ligantes ao átomo ou íon
central fundamentaram-se no conceito de orbital atômico. No entanto outras teorias como a dos
orbitais moleculares, a da atração eletrostática e a do campo cristalino têm sido desenvolvidas
para evidenciar a estrutura dos complexos.
A teoria dos orbitais atômicos apresenta certa dificuldade em explicar os conceitos
relativos à distribuição de elétrons e ao número de oxidação e polaridade dos átomos ou íons
envolvidos na ligação.
Há duas teorias principais que tentam explicar a reorganização dos elétrons nas
moléculas: teoria da ligação de valência (VBT) e teoria dos orbitais moleculares (MOT).
A teoria de ligação de valência foi desenvolvida por Linus Pauling. A teoria
considera que átomos em moléculas se comportam como átomos isolados exceto para um ou
mais elétrons – elétrons de valência – da camada externa de um átomo que permanece na camada
externa de outro átomo. Esta teoria explica bem as estruturas e propriedades magnéticas de
complexos metálicos.
A teoria dos orbitais moleculares descreve mais precisamente a interação dos átomos
que formam as moléculas e a distribuição dos elétrons dentro dos átomos. Esta teoria também
assume que uma nova série de orbitais é criada (orbitais moleculares) quando átomos se
interagem durante a formação de ligação.
A interação de ligantes com o íon ou metal de transição central é explicada pela teoria
do campo cristalino.
A teoria do campo cristalino procura explicar a ligação entre um íon central e os
ligantes da seguinte maneira: um íon com um certo valor para o seu número de oxidação pode
receber um número de ligantes compatível com a relação entre raio do metal e raio do ligante, e
adquirir uma configuração que torna mínima a repulsão entre os ligantes. A estabilidade final do
íon complexo resulta mais da atração entre o metal e os ligantes do que da repulsão entre os
ligantes.
Esta teoria, estabelecida em 1929, trata a interação de íons metálicos e ligantes como
um fenômeno puramente eletrostático onde os ligantes são considerados como sendo pontos de
cargas nas vizinhanças dos orbitais moleculares do átomo central. Isto se deve, originalmente, a
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teoria do campo cristalino
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