AFERIÇÃO DE VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS
Por: Leticia Valente • 20/10/2017 • Relatório de pesquisa • 996 Palavras (4 Páginas) • 1.732 Visualizações
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS[pic 1][pic 2]
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
AFERIÇÃO DE VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS
Docente: Dra. Roberta Antigo Medeiros
Disciplina: Química Analítica Experimental
Discentes: Leticia Juliani Valente
[pic 3]
LONDRINA
2017
- INTRODUÇÃO
As medidas invariavelmente envolvem erros e incertezas. Alguns deles ocorrem devido a erros cometidos pelo analista. Porém, mesmo o analista mais cuidadoso está sujeito a erros, causados por padronizações ou calibrações malfeitas ou variações aleatórias e incertezas nos resultados. Calibrações frequentes, padronizações e analise de amostras conhecidas podem ser usadas, algumas vezes, para minimizar todos esses fatores, exceto os erros aleatórios. No limite, entretanto, os erros envolvidos nas medidas são uma parte inerente do mundo quantitativo [1].
Todos os dispositivos de medidas são fontes potencias de erros instrumentais sistemáticos. Por exemplo, pipetas, buretas e frascos volumétricos podem conter ou dispensar quantidades levemente diferentes daquelas indicadas em suas graduações. Essas dificuldades têm origem na utilização de recipientes volumétricos de vidro em temperaturas diferentes daquelas nas quais foram calibrados, devido a deformações nas paredes dos recipientes, decorrentes do aquecimento durante a secagem, em decorrência de erros ocorridos na calibração original ou ainda por causa da presença de contaminantes na superfície interna dos frascos. A calibração elimina a maioria dos erros dessa natureza [1]. As vidrarias volumétricas já vêm aferidas de fábrica, porém, com sua utilização elas começam a atribuir erros às medições, por exemplo, as vidrarias manuseadas na presente prática foram aferidas a 20ºC, no entando no dia em que foram utilizadas estava 27ºC. Todos esses fatores atribuem erros nas aferições.
Muitas vezes precisamos estimar o desvio padrão e o intervalo de confiança de um resultado que tenha sido calculado a partir de três ou mais dados experimentais.
O objetivo do experimento foi aferir vidrarias volumétricas, balão volumétrico, bureta e pipeta e determinar a incerteza de suas medidas.
- MATERIAIS E MÉTODOS
- Materiais
Balão volumétrico de 50 mL; Balança analítica; Erlenmeyer 125mL; pipeta volumétrica de 25 mL; bureta de 25mL; Água destilada; álcool para secagem e pera.
- Procedimento Experimental
PARTE A: Exercícios com materiais volumétricos
Foi enchido, por meio de duas tomadas de água destilada, um balão volumétrico e verificou-se se houve ou não a correspondência de volumes.
Depois o balão volumétrico foi cheio à partir de duas tomadas de água destilada de uma bureta e também foi verificado se houve ou não a correspondência de volumes.
PARTE B: Aferição de balão volumétrico
O balão foi limpo e enxuto, depois disso foi colocada a sua tampa e pesado, anotou-se a massa. Após encheu-se de água destilada até o menisco e pesado. Além da massa anotou-se também a temperatura da água para que fosse calculado o volume do balão através da massa de água pesada e da densidade em dada temperatura. Tudo isso feito em triplicata.
PARTE C: Aferição da bureta
Pesou-se um erlenmeyer devidamente limpo, em seguida foi liberado 5mL da bureta e pesou-se, assim sendo de 5mL em 5mL até completar os 25mL. Feito em triplicata.
PARTE D: Aferição de Pipeta Volumétrica
Colocou-se água destilada na pipeta com o auxilio da pera e aferiu-se o menisco. Essa água foi liberada em um erlenmeyer, devidamente limpo, seco e pesado. Depois de colocada a água o pesa-se de novo. Feito em triplicata.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi aferida a temperatura da água obtendo-se o valor de 22°C, nessa temperatura a densidade da água é de 0.99569g/mL (Tabela 1), por orientação da professora, essa temperatura foi utilizada em todos os processos de calibração das vidrarias.[pic 4]
Para os cálculos foram utilizadas as seguintes fórmulas:
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- [pic 7]
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- [pic 9]
- [pic 10][pic 11]
- [pic 12][pic 13]
- Exercícios com materiais volumétricos
Verificou-se que, tanto nas tomadas de água com a pipeta quanto com a bureta, a quantidade de água ultrapassou o menisco do balão volumétrico.
- Aferição de balão volumétrico de 50mL
Balão | massa (g) |
Vazio | 40,942 |
Com água - 1 | 90,013 |
Com água - 2 | 89,911 |
Com água - 3 | 89,907 |
Primeiro foi calculado o volume a partir da massa pesada e da densidade da água à 27ºC e assim foi obtido o volume médio de 49,28mL. O erro absoluto foi de -0,8737 e o relativo de -0,0175. Calculando o desvio padrão de 0,063 e com o valor tabelado de t de student de 3,18 foi obtido um intervalo de confiança de valores entre 49,103 e 49,325.
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