As Propriedades Molares
Por: João Daniel • 28/10/2019 • Trabalho acadêmico • 982 Palavras (4 Páginas) • 179 Visualizações
Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita Filho
Faculdade de Ciências
Departamento de Química
ANA PAULA NARUMI IZUMI
JOÃO DANIEL FARIA FERRAZ
LUAN NICOLETO ANDRÉ
Propriedades Molares
Bauru
2019
- INTRODUÇÃO
Popularmente, espera-se que ao misturarmos dois líquidos o volume total seja a soma dos volumes iniciais dos dois líquidos, todavia, ao misturarmos por exemplo água e etanol, o volume resultante é menor do que o esperado. Por que este fenômeno ocorre?
Ao misturar dois líquidos, deve-se considerar a interação que estes terão, as forças intermoleculares que irão atuar, bem como o tipo de ligação formada (ligações mais fortes são mais curtas), sendo assim, o volume resultante da mistura de dois líquidos depende diretamente da natureza destes, de maneira que muda-se as propriedades termodinâmicas do composto em função de sua composição. (ATKINS, 2002). Desta forma, pode-se calcular também o volume parcial molar de dada substância.
Entende-se por volume molar parcial a variação do volume de uma mistura provocada pela adição de um mol desta em um grande volume da mistura, mantendo temperatura, pressão e número de moles da outra substância constantes. De maneira formal, o volume molar parcial é dado pela equação 1
- (1)[pic 1]
Sendo VJ o volume molar parcial, V o volume e nJ o número de moles de J. Ainda, têm-se que VJ é dado pelo coeficiente angular da curva do volume total da mistura em função dos moles de J, ou ainda, através do método das intercepções que utiliza o conceito de volume molar aparente (ϕ) (ATKINS, 2002; Roteiro experimental, 2019)
Tendo os volumes parciais molares, o volume total da mistura é dado pela equação 2:
- (2)[pic 2]
Ademais, para este experimento há a necessidade de que o volume seja medido com precisão e que este não varie. Logo, é necessária a utilização de um picnômetro que ao ser fechado por sua tampa esmerilhada, provida de um orifício capilar longitudinal, permite eliminar o excesso de líquido presente no seu interior, sendo assim possível medir o volume de maneira exata. (Quantidades parciais molares).
- OBJETIVO
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
As massas do picnômetro vazio e picnômetro contida água destilada até metade de seu volume são encontradas na tabela abaixo:
Tabela 1: Massas do picnômetro vazio e com água destilada até meio colo
Amostra | Massa (g) |
Picnômetro vazio e seco (Wp) | 29,2509 |
Picnômetro + água (Wo) | 44,2658 |
Na tabela 2, estão inseridas as massas obtidas de cada solução de NaCl preparada com diversas massas de soluto:
Tabela 2: Massas obtidas durante e após o preparo das soluções de NaCl
Solução | Massa Ideal de soluto (NaCl) (g) | Massa real de soluto (NaCl) (g) | Massa do Picnômetro + Solução (g) |
1 | 1,1010 | 1,1042 | 46,0254 |
2 | 2,0550 | 2,0640 | 49,8761 |
3 | 3,2250 | 3,2264 | 44,3347 |
4 | 6,5150 | 6,5165 | 46,8343 |
5 | 8,8150 | 8,8197 | 47,0419 |
Com as massas do picnômetro + solução de NaCl obtidas, também chamadas de massas aparentes, as mesmas foram corrigidas e transferidas para o vácuo, onde determinou-se a massas reais (m0), as quais foram definidas pela equação abaixo e inseridas na tabela 3:
[pic 3]
Tabela 3: Massas reais para cada solução de NaCl
Solução | Massa Real (m0) |
1 | 16,7813 |
2 | 20,6336 |
3 | 15,0899 |
4 | 17,5906 |
5 | 17,7982 |
O volume real do picnômetro foi determinado através da massa da água pura, obtida no início do experimento, a qual estava fervida à 25ºC e nesta temperatura, sua densidade é de 0,9971 g.cm-3.
[pic 4][pic 5][pic 6]
A partir do volume real do picnômetro obtido, foi possível definir as massas específicas para cada solução de NaCl, assim como calcular as suas molaridades e molalidades:
Tabela 4: Valores de massa específica, molaridade e molalidade para as soluções de NaCl
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