Balística Forense

A APLICAÇÃO DA QUÍMICA NA BALÍSTICA FORENSE

                ANDRADE, Luana Karen Oliveira 1; MARTINS,  Renata Leal 2

1 Aluna do curso de Química Bacharel e Licenciatura do Centro Universitário de Goiás – Uni - ANHANGÜERA. 2 Professora orientadora M. do Curso de Química Bacharel e Licenciatura do Centro Universitário de Goiás – Uni - ANHANGÜERA.

O conhecimento científico é uma ferramenta decisiva na elucidação de crimes. A química quando associada à área forense, não está ligada somente a parte judicial, mas ela resolve todas as questões relacionadas à pesquisa e subsídios de ordem social (policial, trabalhista, industrial, ambientais e esportivos). A aplicação da química na balística forense caracteriza técnicas usadas no comportamento ocorrido no interior da arma de fogo, no metal de sua fabricação, nos resíduos deixados na cena do crime e também na comparação de micro-estrias de ranhuras de projéteis e cartuchos com o metal do cano das armas. Sendo que a balística forense se define pelos estudos das armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros após o disparo. As análises químicas na aplicação da balística forense são ferramentas muito uteis na solução de delitos causados por armas de fogo, pois é preciso incriminar alguém de forma inquestionável, sendo o conhecimento das propriedades químicas dos materiais encontrados por armas de fogo indispensável no laudo final. Existem diversos tipos de detecção de resíduos utilizados nos laboratórios de química forense, o mais moderno para a análise residuográfica é feito utilizando-se o microscópio eletrônico de varredura (MEV), efetuando-se uma espectroscopia de energia dispersiva de raios-X. A importância de se conhecer as propriedades químicas na busca de traços de adulteração e ocultação de vestígios é imprescindível na descoberta da identidade de um infrator e proporciona mais confiabilidade no laudo final das investigações.

PALAVRAS CHAVE: Conhecimento científico. Armas de fogo. Delitos. Análises químicas.

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