Calibração de Vidrarias
Por: Tairine Fernanda • 23/7/2016 • Relatório de pesquisa • 1.132 Palavras (5 Páginas) • 4.223 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/ QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
[pic 1]
DOCENTE: PROF (a). Dra.
DISCENTE(s):
CALIBRAÇÃO DE VIDRARIA VOLUMÉTRICA
[pic 2]
CUIABÁ, OUTUBRO DE 2013
MT- MATO GROSSO
AULA PRÁTICA 1: CALIBRAÇÃO DE VIDRARIA VOLUMÉTRICA
Relatório apresentado para a disciplina de Química Analítica Quantitativa para a obtenção de nota parcial do Curso de Química (Licenciatura Plena e Bacharelado), da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá, sob orientação da Prof (a) Dra. Michelle F. Brugnera.
ÍNDICE
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RESUMO
A experiência realizada permitiu que se calibrassem vidrarias volumétricas, de um modo mais vigente, com aferições mais seguras. No entanto, é de suma importância evidenciar que, os resultados obtidos raramente são 100% seguros, visto que fatores internos e externos afetam essa operação. Além de aferições, uma das características importantes deste trabalho, é a capacidade que um bom analista tem, de extrair os melhores dados possíveis de seu equipamento.
INTRODUÇÃO
Uma característica importante de um bom analista é a capacidade de extrair os melhores dados possíveis de seu equipamento. Para este objetivo, é desejável calibrar sua própria vidraria volumétrica (como buretas, pipetas, balões volumétricos, etc.), para que assim, possa medir exatamente os volumes contidos ou transferidos. Desta maneira, a calibração, também chamada de “aferição”, é de fundamental importância como ferramenta para com os trabalhos em laboratório.
A calibração, é o conjunto de operações que indicam valores estabelecidos por equipamentos de medição e que por sinal correspondem as grandezas estabelecidas por padrões.
Os instrumentos que são utilizados para com este trabalho de aferição, podem apresentar imprecisões em suas medidas. Com a calibração é possível medir precisamente através da relação densidade e volume, seja de um líquido conhecido, em uma determinada temperatura.
Algumas vidrarias que se comportam como fundamentais para com tal técnica, são as pipetas, as buretas, os balões volumétricos, buretas e etc. A pipeta graduada é uma vidraria usada para medir ou transferir volumes líquidos, a dada temperatura, assim como também, pode ser utilizada para volumes menores.
O balão volumétrico é um recipiente de precisão, que possui volume definido, a dada temperatura. É utilizado para o preparo de soluções e de práticas precisas em laboratório, como por exemplo, nas práticas de concentrações.
A bureta é um recipiente cilíndrico de vidro, cujo escoamento é controlado por uma torneira que pode ser de vidro ou de teflon. A bureta é manuseada na vertical com o auxílio de um suporte. Utilizada em titulações volumétricas.
OBJETIVO: Calibração de vidraria volumétrica para se medir exatamente os volumes contidos ou transferidos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais e reagentes utilizados foram:
- Balança analítica (01)
- Pipeta volumétrica de 10,00 mL (01)
- Termômetro (01)
- Água destilada
- Pissete com água destilada (01)
- Balão volumétrico de 100 mL (01)
- Erlenmeyer de 100 mL (01)
- Pêra de borracha (01)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Calibração de Balão Volumétrico
- Pesou-se em uma balança analítica o balão volumétrico de 100 mL limpo e seco, em triplicata, utilizando-se papel toalha, limpando-o, para que a gordura contida nos dedos, não interferisse na pesagem do balão volumétrico;
- Após esta operação, encheu-se o balão com água destilada, até o menisco, e pesou-se novamente, em triplicata. Pegou-se o balão com uma toalha de papel (como anteriormente), para que pudesse evitar que a impressão digital modificasse a massa do mesmo, no momento de pesagem;
- Anotou-se a temperatura da água, pelo menos 3 (três) vezes;
- Consultou-se a tabela de densidade da água em diferentes temperaturas, e calculou-se o volume real do balão volumétrico.
- Calibração da Pipeta
- Encheu-se uma pipeta de 10 mL, previamente limpa, com água destilada e acima da sua provável graduação, para que pudesse não desqualificar, qualquer diferença nos demais resultados do experimento;
- Limpou-se a parte externa da extremidade livre com papel absorvente e esvaziou-se a água, controlando-se a vazão com o dedo indicador, até acertar o menisco;
- Verteu-se a quantidade de água remanescente em um Erlenmeyer previamente limpo e pesado em balança analítica;
- O escoamento da pipeta no Erlenmeyer, faz com que a ponta da pipeta encoste-se na parede do recipiente (tempo de escoamento mínimo: 20 segundos). Após o escoamento, afastou-se a extremidade da pipeta da parede do recipiente com cuidado!
- Pesou-se o Erlenmeyer + água, e anotou-se a massa;
- Repetiu-se o procedimento pelo menos 3 vezes;
- Consultou-se a tabela de densidade de água em diferentes temperaturas, e calculou-se o volume real da pipeta volumétrica.
RESULTADOS
RESULTADOS DA CALIBRAÇÃO DA PIPETA VOLUMÉTRICA DE 10,0 mL
Medida | Massa do Erlenmeyer (g) | Massa do Erlenmeyer + água (g) | Massa da água (g) | Temperatura da água (°C) | Densidade da água (g/mL) | Volume real (mL) |
1 | 101,64 | 111,48 | 9,84 | 26 | 0,996793 | 9,8716 |
2 | 111,48 | 121,27 | 9,79 | 26 | 0,996793 | 9,8214 |
3 | 121,27 | 131,06 | 9,79 | 26 | 0,996793 | 9,8214 |
x±s | ͞x= 111,46 | ͞x= 121,27 | ͞x= 9,80 | ͞x= 26 | ͞x=0,996793 | ͞x=9,8381 |
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