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Calibração de Vidrarias

Por:   •  15/8/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  509 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

INSTITUTO DE QUÍMICA

[pic 1]

Experimento 1 – Medidas de Massa e Volume, Calibração e Erro

Resumo

Esse simples experimento nos mostrará os cuidados que devemos ter no momento de calibrar certas quantidades de matéria (volume e massa), e como determinados descuidos nos levará para medições não tão precisas e nos revelará o instrumento mais indicado para as medições mais “corretas”.

Introdução Teórica

Em experimentos realizados, não somente na área de química, devemos ter o cuidado de manipular de certas medidas para a maior eficácia em experimentos realizados, com a finalidade de conseguirmos resultados mais precisos, sendo estes os resultados desejados. Para tentar evitar alguns erros recorrentes em experimentos a calibração se tornou um artifício muito utilizado. Essa metodologia visa tentar aproximar cada vez mais o resultado dos experimentos práticos dos teóricos, utilizando alguns cuidados no memento da medição, como evitar o contato direto com o recipiente para não contaminá-lo com umidade ou gordura das mãos, por isso é recomendado o uso de luvas ou papéis para segurar objetos secos. Outro exemplo disso é retirar a poeira da balança analítica antes da pesagem, pois se tratando de uma balança mais precisa qualquer fator pode alterar o resultado, entre outros fatores.

O maior cuidado que devemos ter no instante da calibração, é a leitura correta do menisco, pois é esse que possui o maior índice de erro na medição. Esse erro também é conhecido como erro de paralaxe, que não é nada mais que a medida por exemplo da água, tendo um ângulo de visão incorreto, e não o da altura dos olhos. Olhando por cima ou por baixo do menisco causa medição incorreta. Algo importante de se lembrar e que se o líquido for translúcido, o menisco deve ficar acima da graduação desejadas, porém se for para líquidos opacos, o menisco deve ficar abaixo.

Objetivos

  • Realizar medidas básicas de massa e volume e calibrar algumas vidrarias do laboratório.
  • Verificar erros associados a determinadas vidrarias com o intuito desses não interferirem de maneira significativa no resultado final.
  • Concluir qual vidraria é melhor para outros experimentos.

Parte Experimental

Material Utilizado

  • 1 pipeta graduada de 5 ml
  • 1 pipeta volumétrica de 10 ml
  • 1 frasco de 50ml com tampa (pesa filtro)
  • 1 balão volumétrico de 100 ml
  • 1 proveta de 50 ml
  • Balança analítica ou semianalítica
  • Pisseta com água destilada
  • Termômetro
  • 1 pipetador de três vias (pêra)

Procedimento

  1. Foi verificada com o auxílio da balança analítica, a massa do frasco. Posteriormente foi colocado 5 ml de água destilada da pipeta graduada no frasco e pesado novamente. A massa da água destilada se dava pela diferença das massas do frasco com e sem água. Essa quantidade de líquido foi levada ao termômetro e sua temperatura foi medida. Com uma tabela de densidade/temperatura foi constatado o volume das respectivas amostras de água.
  2. O mesmo foi realizado com a pipeta volumétrica de 10 ml
  3. Pesou-se a massa do balão volumétrico seco e com sua tampa. No balão foram colocados 100 ml de água destilada, depois este foi pesado e pela diferença de massa se encontrou a massa de água, posteriormente foi medida a temperatura do líquido e através da tabela de densidades foi encontrado um determinado volume.
  4. O mesmo foi feito com a proveta de 50 ml.  

Observação: Todos os experimentos foram realizados 3 vezes.         

Resultado e Discussão

Massa do frasco 1 = 120,098 gramas

Massa do frasco 2 = 120,098 gramas

Massa do Balão Volumétrico = 64,352 gramas

Massa da Proveta = 52,827 gramas

Como determinar em ml a quantidade de água destilada real presente?

Diferença da massa verificada na balança e da massa do frasco (ou massa da proveta, ou do balão volumétrico).

A partir da diferença de massa, basta jogar na “formula da densidade”de acordo com a temperatura.

Na prática usaremos apenas a primeira medida da pipeta volumétrica:

Massa total na balança = 130,009 gramas

Massa do frasco 1 = 120,098 gramas

Logo a massa de água destilada é dada por 130,009 – 120,098 = 9,911 gramas de água destilada

Sabendo a densidade da água na temperatura, basta colocar na formula da densidade

Assim sendo a densidade, o quociente entre massa e volume, sendo essa a 25 graus Celsius = 0,997004 g/mL

Densidade = massa/volume = 0,997004 g = 9,911g / volume    volume=9,9403 ml

A quantidade em ml de água destilada foi calculada assim em todos os casos apresentados abaixo utilizando a diferença da massa total da massa do frasco, e posteriormente calculamos a quantidade de água destilada em ml a partir da densidade.

PIPETA VOLUMÉTRICA 10 ml com temperatura de 25 graus Celsius

Massa total (gramas)

Massa da água

(gramas)

Calibração (mL)

Desvio Padrão

Coeficiente da vidraria

130,009

9,911

9,9403

0,2825

0,028

129,962

9,864

9,8932

130,472

10,374

10,4047

PIPETA GRADUADA 5mL com temperatura de 25 graus Celsius

Massa total (gramas)

Massa da água  (gramas)

Calibração (mL)

Desvio Padrão

Coeficiente da vidraria

125,062

4,964

4,9787

0,1617

0,0313

125,375

5,277

5,2876

125,300

5,202

5,2174

BALÃO VOLUMÉTRICO 100mL com temperatura de 24 graus Celsius

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