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Calibração e uso de aparelhos volumétricos, balança e tratamento de dados experimentais

Por:   •  21/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.857 Palavras (8 Páginas)  •  395 Visualizações

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Calibração e uso de aparelhos volumétricos, balança e tratamento de dados experimentais

Experimento 1

Fernanda Rodrigues Silva

Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Data da prática: 25/08/2017; Data de entrega do relatório: 22/09/2017

Resumo

A utilização de instrumentos de medição de volumes faz parte do cotidiano de qualquer laboratório de química, e é de extrema importância saber utilizá-los, bem como conhecer suas características de precisão.

No presente relatório foram analisados resultados obtidos no experimento de aferição volumétrica utilizando-se uma bureta, uma pipeta volumétrica e um balão volumétrico.

A partir da análise dos dados o balão volumétrico mostrou-se o instrumento com maior precisão e exatidão, sendo então o mais adequado para aferição de volumes.

Introdução

No dia a dia de um laboratório químico a medição de volumes de líquidos é de suma importância para análise e preparação de soluções. As medidas de volumes podem ser feitas para uma análise qualitativa, a qual não requer muita exatidão em medidas de massa e volume, ou para análises quantitativas, a qual requer alta exatidão nas medidas de massa e volume [1].

Para realização destas medidas de volume são utilizados materiais volumétricos de vidro. Os mais comumente encontrados num laboratório são: balão volumétrico, bureta, pipeta graduada, pipeta volumétrica e proveta.

Cada instrumento de medição volumétrica possui uma precisão característica que está relacionada com a temperatura na qual o material está sendo utilizado e com a limpeza [1].

Como nenhum destes instrumentos é perfeito, é possível estabelecer uma incerteza (desvio padrão) aceitável para a utilização de cada um deles. As Tabelas 1, 2 e 3 mostram a incerteza aceitável para alguns volumes dos três instrumentos que foram utilizados no experimento descrito neste relatório: bureta, pipeta volumétrica e balão volumétrico.

Volume (ml)

Incerteza (ml)

1,00

± 0,02

2,00

± 0,02

5,00

± 0,02

10,00

± 0,02

25,00

± 0,03

50,00

± 0,03

Tabela 1 – incertezas volumétricas aceitáveis para o balão volumétrico [2].

Volume (ml)

Incerteza (ml)

15,00

± 0,03

20,00

± 0,03

25,00

± 0,03

50,00

± 0,05

100,00

± 0,08

Tabela 2 – incertezas volumétricas aceitáveis para a pipeta volumétrica [2].

Volume (ml)

Incerteza (ml)

5,00

± 0,01

10,00

± 0,02

25,00

± 0,03

50,00

± 0,05

100,00

± 0,10

Tabela 3 – incertezas volumétricas aceitáveis para a bureta [2].

O objetivo deste relatório é analisar a precisão de instrumentos de medição volumétrica a partir de dados obtidos em experimento realizado no laboratório de química experimental da Universidade federal de Pernambuco.

Procedimento Experimental

Inicialmente foi feito procedimento relativo ao uso da bureta. A bureta foi preenchida com água e o volume ajustado até a marca de 0,00. Em seguida um béquer de 25 ml foi pesado na balança analítica e sua massa em gramas foi anotada. Então foi transferido o volume de 10ml da bureta para o béquer, o qual foi pesado novamente na balança analítica e sua massa em gramas foi anotada. O mesmo procedimento foi realizado para os volumes de 15, 20 e 25 ml. A diferença entre a massa do béquer cheio e a massa do béquer vazio representa a massa de água para cada volume pesado.

A segunda parte do experimento foi realizada utilizando-se a pipeta. A pipeta foi preenchida com água e o menisco ajustado até a marca de calibração. Um béquer de 25 ml foi pesado na balança analítica e sua massa em gramas anotada. Em seguida foram transferidos 25 ml da pipeta para o béquer, o qual foi pesado e sua massa em gramas foi anotada. Este procedimento foi repetido mais três vezes. A diferença entre a massa do béquer cheio e a massa do béquer vazio representa a massa de água para cada volume transferido nas quatro vezes.

Por último foi realizado o procedimento utilizando-se um balão volumétrico de 25 ml. O balão foi preenchido com água até a marca de calibração. O béquer de 25 ml foi pesado e sua massa em gramas anotada. Em seguida o béquer foi preenchido com a água contida no balão de pesado novamente. Sua massa em gramas foi anotada. O procedimento foi repetido mais três vezes. A diferença entre a massa do béquer cheio e a massa do béquer vazio representa a massa de água para cada volume transferido nas quatro vezes.

Resultados e Discussão

Para o procedimento utilizando-se a bureta foram medidos os volumes de água apresentados na Tabela 4. Esta tabela foi montada a partir dos resultados dos experimentos das quatro equipes. Cada equipe mediu a variação em massa obtida entre o béquer vazio e o béquer cheio para cada volume estudado. Para montagem da tabela as massas foram corrigidas para volumes a partir da densidade da água dada para a temperatura específica da água utilizada por cada equipe. Assim, a unidade de quantidade de água dada na tabela e de mililitro, caracterizando uma medição em volume.

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