Construindo um Modelo Geométrico para a Luz
Por: 231414 • 13/6/2017 • Relatório de pesquisa • 5.902 Palavras (24 Páginas) • 431 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Laboratório de Introdução às Ciências Físicas
Relatório da Prática 1
CONSTRUINDO UM MODELO GEOMETRICO PARA A LUZ
Alunos (as): Anne Caroline Leandro.
Cíntia Regina Silva Duarte.
Data: 10/02/2014
Pólo: Sete Lagoas
Tutor (a): Adriana Nascimento de Souza
Professor (a): Marcílio José Pedretti
EXPERIMENTO 1:
PROPAGAÇÃO DA LUZ NUM MEIO HOMOGÊNEO
RESUMO
Um raio de luz é a trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica onde a luz criada (fonte) e para onde ela se dirige.
A câmara escura de orifício é um objeto totalmente fechado, como as paredes opacas e com uma das faces. Ao colocarmos um pequeno objeto luminoso ou iluminado em frente à câmara, podemos observar a imagem formada na parede oposta ao orifício. Essa imagem é uma imagem real e invertida. A luz proveniente de uma fonte luminosa propaga-se em todas as direções e em linha reta.
OBJETIVO
Construir um modelo de propagação da luz a partir das observações realizadas.
INTRODUÇÂO
A luz se propaga em linha reta. Cada uma dessas retas de luz é chamada de raio de luz. O princípio da propagação retilínea da luz pode ser verificado no fato de que, por exemplo, um objeto quadrado projeta sobre uma superfície plana, uma sombra também quadrada.
Meio homogêneo é o meio no qual os pontos apresentam as mesmas propriedades físicas, como a densidade, pressão e temperatura.
MATERIAL UTILIZADO
- caixa escura;
- máscaras;
- fontes de luz 1;
- régua;
- figuras imantadas.
METODOLOGIA
Procedimento experimental:
Conforme mostrado na figura abaixo, colocamos a fonte com a lâmpada L1 acesa na frente da máscara com o orifício circular de diâmetro d = 1 cm, cuidando para que o lado plano da fonte ficasse paralelo ao plano da máscara. Alinhamos o centro de L1 com o centro do orifício circular. A sala de laboratório foi escurecida ao máximo.
[pic 1]
O procedimento experimental desenvolveu-se da seguinte maneira:
PRIMEIRA PARTE:
- O orifício circular de diâmetro d= 1 cm da máscara.
- Centralizar o furo da máscara com o furo da caixa.
- Alinhar a lâmpada com anteparo mexendo o anteparo a luz aumenta ou diminui o tamanho.
- Colocar a fonte de luz L1 a 15 cm da máscara.
- O anteparo a uma distância cerca de 55 cm da máscara.
- Escolher a figura. E ver se estão coincidentes o centro da figura e o centro da mancha luminosa. Voltar a 55 cm para ser quase exata e mexer ligeiramente o anteparo para ficar coincidentes: 44 cm
Figura: 4 cm
E meça:
- a distância entre a fonte luminosa e a máscara;
- a distância entre a máscara e o anteparo;
- o diâmetro do orifício circular da máscara;
D- o diâmetro da figura imantada que você usou.
SEGUNDA PARTE:
Com a hipótese de a propagação ocorrer em linha reta, vamos prever o tamanho da mancha luminosa através de cálculos, verificando a validade do modelo de propagação da luz em linha reta. Os resultados dos cálculos de L e δL serão anotados na Tabela 1.
[pic 2]
Propagação Retilínea. Propagação Curvilínea.
[pic 3]
TERCEIRA PARTE:
Repetimos mais três vezes a primeira etapa do procedimento experimental mantendo fixa à distância a= 15 cm e variando a distância b. As medidas serão anotadas na Tabela 1.
2) a = 15 cm b = início 50 cm -> 43,10 cm D = 4 cm
3) a = 15 cm b = início 40 cm -> 30,4 cm D = 3 cm
4) a = 15 cm b = início 30 cm -> 30 cm D = 3 cm
QUARTA PARTE:
A partir das observações feitas e das medidas encontradas, comparamos o valor de D medido com o valor de L calculado. Verificamos se os valores confirmam a hipótese de propagação retilínea da luz.
D = 4 cm => L = 3,96 cm
D = 4 cm => L = 3,87 cm
D = 3 cm => L = 3,03 cm
D = 3 cm => L = 3 cm
QUINTA PARTE:
Para verificarmos a validade do modelo, modificamos a primeira situação e observamos o que aconteceu quando:
a) apagamos a L1 e acendemos a L2;
b) apagamos a L2 e acendemos a L3.
Neste experimento, foram feitas apenas observações qualitativas.
[pic 4]
MEDIDAS EXPERIMENTAIS
Preenchimento da primeira parte da tabela1
Tabela 1
Medidas (cm) | Cálculos (cm) | |||||||||||
A | δa | b | δb | d | δd | D | δD | L | L máx | L mín | δL | |
15 | 0,05 | 44,40 | 0,05 | 1 | 0,05 | 4 | 0,05 | |||||
15 | 0,05 | 43,1 | 0,05 | 1 | 0,05 | 4 | 0.05 | |||||
15 | 0,05 | 30,4 | 0,05 | 1 | 0,05 | 3 | 0,05 | |||||
15 | 0,05 | 30,0 | 0,05 | 1 | 0,05 | 3 | 0,05 |
As medidas foram feitas utilizando-se régua centímetrada com menor divisão de 0,1 cm e trena centimetrada com menor divisão igual a 0,1 cm.
RESULTADOS:
Preenchimento da segunda parte da tabela1
Tabela 1
Medidas (cm) | Cálculos (cm) | |||||||||||
A | δa | b | δb | d | δd | D | δD | L | L máx | L mín | δL | |
15 | 0,05 | 44,40 | 0,05 | 1 | 0,05 | 4 | 0,05 | 3,96 | 4,17 | 3,75 | 0,21 | |
15 | 0,05 | 43,1 | 0,05 | 1 | 0,05 | 4 | 0.05 | 3,87 | 4,08 | 3,67 | 0,20 | |
15 | 0,05 | 30,4 | 0,05 | 1 | 0,05 | 3 | 0,05 | 3,03 | 3,19 | 2,87 | 0,16 | |
15 | 0,05 | 30,0 | 0,05 | 1 | 0,05 | 3 | 0,05 | 3 | 3,16 | 2,84 | 0,16 |
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