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Consumo cociente de energia

Por:   •  22/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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UNIUBE- UNIVERSIDADE DE UBERABA

LICENCIATURA EM QUÍMICA – EAD

FÍSICA I

DAS NOSSAS CASAS À MATRIZ ENERGÉTICA: AÇÕES PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA A NÍVEL INDIVIDUAL

Uberaba

Outubro, 2015

André Luiz de Souza

Angélica Costa

Cristiane Andrade da Silva

Daniel Antunes Barbosa

Rodrigo Gonçalves da Silva

DAS NOSSAS CASAS À MATRIZ ENERGÉTICA: AÇÕES PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA A NÍVEL INDIVIDUAL

Professor: Welington Mrad Joaquim

Turma 8 – Etapa 2

Uberaba

Outubro, 2015

1. O BRASIL E SUA MATRIZ ENERGÉTICA

Quando se analisa a matriz energética brasileira tende-se a pensar num suposto relaxamento existente no Brasil em relação à mesma: enquanto o mundo corre atrás de fontes renováveis e menos poluentes de energia, o Brasil, dono de um território com grande potencial físico para a implantação de quase todas as formas relevantes de energia limpa que conhecemos atualmente parece estar despreocupado e faz uso razoável das formas tradicionais e poluentes, e, em situações de emergência, como a da falta de água, o país recorre às termelétricas, que utilizam em sua maioria, combustíveis fósseis para a produção de eletricidade. (GOLDENBERG E LUCON, 2007). Ainda sim, segundo a Confederação Nacional da Indústria, em na primeira década do século, o Brasil possuía uma matriz energética onde a participação de energias renováveis era mais de três vezes maior à apresentada pelo resto do mundo. (CNI, 2007).

Figura 1Matriz energética brasileira recente

Nosso país possui um território muito grande, com enorme incidência de luz do sol, tornando evidente a possibilidade de exploração da fonte solar de energia. Também possui partes de seu território, como na região nordeste, que são um ótimo local para a construção de parques de geração de energia eólica. Além do mais, o país é exemplo na utilização de biomassa, como os derivados de cana-de-açúcar e eucalipto, apontados como grande exemplo de fonte alternativa de energia. Este último tipo de fonte de energia tem causado grandes problemas, que são sistematicamente esquecidos, como os desmatamentos gerados devido à plantação da cana-de-açúcar e eucalipto; poluição na queimada da cana; a vinhaça, resíduo gerado na produção do etanol, a poluição dos rios onde se encontram as usinas; e uso mão de obra escrava, entre outros. Por sua vez, as grandes plantações de eucalipto trazem um impacto ambiental grande, tais como: erosão do solo, impactos sobre a biodiversidade, no lençol freático, entre outros por se tratar de uma monocultura e uma planta exótica.

O petróleo significa uma fonte basilar na matriz energética brasileira, e também consome muito da verba destinada aos investimentos em energia. Ele tem sustentado praticamente metade da nossa demanda por energia, e sendo o suporte nas horas de falta d'água. A demanda da indústria, por um lado, e a da sociedade com nossos carros, por outro, tornam o petróleo crucial. Mesmo aqueles grupos econômicos interessados em investir em produção de energia não dispensam a criação de termelétricas, e também não são induzidos, pelo Estado ou sociedade, a realizarem projetos arrojados, como acontece em outros países como na China com seu programa de investimento em energia solar. (GOLDENBERG E LUCON, 2007).

Não somos uma sociedade cega em relação ao nosso potencial energético. O país, atualmente, passa por uma situação estrutural desfavorável, pois não consegue suprir eficientemente a demanda energética que possui. Prova disso foi o apagão e o racionamento no início dos anos 2000 e o recente aumento das tarifas de luz, que há muito vinha sendo subsidiada, como também é o caso da gasolina. Isto contribui para que a nação continue a ser extremamente dependente do petróleo, ao passo que nos dá dois caminhos futuros: ou diminuímos a nossa demanda por energia e vivemos às voltas com racionamentos e aumento de preços, o que parece ser difícil, ou criamos novas fontes de energia que aumentem a oferta e aliviem o petróleo. Estas novas fontes podem ser sujas ou limpas, tudo dependerá, segundo acreditamos, das preferências individuais dos consumidores e cidadãos do nosso país.

2. REDUZINDO O CONSUMO DE ENERGIA A NÍVEL INDIVIDUAL

Nosso grupo prezou por um projeto que se preocupasse com a conscientização em relação ao uso de energia elétrica ao nível individual, por dois motivos. Primeiro porque, como somos alunos de ensino à distância e vivemos em cidades distintas, não seria do proveito de todos uma tentativa de estudar os potenciais de uma cidade específica. Segundo, porque

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