DETERMINAÇÃO DA ESTEQUIOMETRIA DE UMA REAÇÃO ÁCIDO-BASE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO[pic 1]

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

QUÍMICA EXPERIMENTAL – 1º PERÍODO

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PRÁTICA 05:

DETERMINAÇÃO DA ESTEQUIOMETRIA DE UMA REAÇÃO ÁCIDO-BASE.

Serra Talhada – PE

Julho de 2014[pic 2]

Alice da Silva Amaral

Karina Michely Leite de Sousa

Maria Caroline Pereira da Silva

Thamila Menezes Guerra

PRÁTICA 05:

DETERMINAÇÃO DA ESTEQUIOMETRIA DE UMA REAÇÃO ÁCIDO-BASE.

 

Relatório de aula prática apresentado para                   a professora da disciplina de Química Experimental para obtenção de nota parcial do Curso de Licenciatura em Química, da Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada.

Prof.ª Suzana Pedroza

  Serra Talhada –PE

      Julho de 2014        [pic 3]

SUMÁRIO:

	Páginas
1.0 INTRODUÇÃO ...................................................................	04
2.0 OBJETIVOS .......................................................................	06
2.1 Objetivo Geral .............................................................	06
2.2 Objetivo Específico ......................................................	06
3.0 METODOLOGIA ..............................................................	07
3.1 Materiais e Reagentes ..................................................	07
3.2 PROCEDIMENTOS...........................................................	08
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................	09
5.0 TRATAMENTO DE DADOS...........................................	10
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................	11
7.0 QUESTÕES........................................................................	12
8.0 REFERÊNCIAS...................................................................	13

[pic 4][pic 5]

1.0 INTRODUÇÃO

        As leis que regem as reações químicas foram definidas entre o final do século XVIII e início do século XIX, antes das teorias sobre átomos, fórmulas ou equações químicas. Essas leis são chamadas de experimentais ou empíricas, uma vez que resultam apenas de experiências de laboratório. São classificadas em leis ponderais e leis volumétricas e servem para calcular a quantidade de reagentes e produtos que participam de uma transformação.

        ATKINS & JONES p.F85 trazem que, “ a química é a parte das ciências físicas, o que significa que ela usa procedimentos quantitativos além dos conceitos qualitativos. Um dos procedimentos quantitativos mais fundamentais em química é a produção das massas de substâncias e volumes de soluções envolvidos nas reações químicas. Algumas vezes precisa-se saber que quantidade de produto esperar em uma reação ou quanto de reagente precisamos utilizar para fabricar a quantidade desejada de um determinado produto. Para fazer esse tipo de cálculo, é preciso analisar o lado quantitativo das reações químicas, chamado de estequiometria das reações”.

        Segundo FELTRE, Ricardo, p.46, “ a análise volumétrica, também chamada volumetria ou titulometria, é um processo clássico de análise química quantitativa”. Para ATKINS & JONES, p.F89, “ as titulações normalmente são titulações ácido-base, nas quais um ácido reage com uma base, ou titulações redox, nas quais ocorre reação entre um agente redutor e um oxidante. As titulações são muito usadas no controle da pureza dá água, na determinação da composição do sangue e no controle de qualidade das indústrias de alimentos”.

Em uma titulação, o volume de uma das soluções é conhecido e mede-se o volume da outra solução necessária para a reação completa. A solução a ser analisada é chamada de analito. Um volume conhecido do analito é transferido para um Erlenmeyer, em geral com uma pipeta. Então, uma solução de concentração conhecida de reagente é vertida no frasco por uma bureta até que todo o analito tenha reagido. A solução contida na bureta é chamada de titulante, e a diferença das leituras dos volumes inicial e final na bureta dá o volume de titulante utilizado. A determinação da concentração ou quantidade de substância pela medida do volume é chamada de análise volumétrica (ATKINS & JONES, p.F89).

Enquanto houver ácido presente na solução, toda a base fornecida pela bureta é consumida, e o indicador permanece incolor. Em algum ponto, entretanto, a quantia de OH ¯ adicionada iguala-se exatamente à quantia de H+ que pode ser fornecida pelo ácido. Este é o chamado ponto de equivalência. Assim que o menor excesso de base é adicionado além do ponto de equivalência, a solução torna-se básica, e o indicador muda de cor (KOTZ, John C., p.165).

Um indicador de ácido-base é um composto (ácido ou base) que, em solução, apresenta uma cor que depende da acidez ou alcalinidade do meio (pH). Os indicadores apresentam uma determinada cor na forma ácida (HInd) e outra cor na forma de base conjugada (Ind.-). A mudança de cor, resultante da conversão entre a forma ácida e a forma básica, ocorre devido à alteração da estrutura molecular do indicador, que é provocada pela entrada ou saída do protão (H+). Consequentemente, a modificação da estrutura do indicador leva a que seja absorvida luz com diferente comprimento de onda, o que origina cores distintas para cada uma das formas.