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Determinação de Sólidos Suspensos Totais

Por:   •  18/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  849 Visualizações

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo

Departamento de Engenharias e Ciência da Computação

Curso de Engenharia Química

Disciplina: Química Analítica Clássica II E

“Determinação de sólidos suspensos totais.”

Alunos:

Michele Dallek

Rafael Hamerski

Professora: Estela Bresolin Pereira

Santo Ângelo, de julho de 2016.

1 – OBJETIVO

        Determinar a concentração de sólidos totais de uma amostra de água natural (rio).

2 – INTRODUÇÃO

Como definição para a análise química, temos a aplicação de um processo ou de uma série de processos para identificar ou quantificar uma substância, ou os componentes de uma solução ou mistura ou, ainda, para determinar a estrutura de compostos químicos. (VOGEL, 2002).

        Uma vez conhecida as substâncias presentes na amostra, o analista deve, frequentemente, determinar quanto de cada componente, ou de determinado componente, está presente. Essas determinações pertencem ao domínio da análise quantitativa. (VOGEL, 2002).

        No experimento apresentado, será determinado a concentração de sólidos suspensos totais existentes em uma amostra de água natural coletada no rio Itaquarinchin.

Os sólidos suspensos de uma amostra representam as substâncias cujo tamanho de partícula é maior que 1,2 um, em que, portanto, permanece em suspensão no meio líquido. Essa concentração é importante no momento em que se vai avaliar o tipo de tratamento a ser feito para água para consumo.

        A precipitação é o método mais importante dentro da análise gavimétrica e considera-se que o constituinte deve ser precipitado na solução em forma tão pouco solúvel que não ocorra perda apreciável quando houver a filtração e pesagem.

        A filtração é a separação do precipitado da água-mãe e seu objetivo é o isolamento quantitativo do sólido e do meio filtrante, livres da solução. (VOGEL, 2002).

        Para a secagem e calcinação dos precipitados, faz-se após a filtragem e a lavagem, deve ser levado até a composição constante antes da pesagem.

O tratamento adequado, secagem ou calcinação depende da natureza do precipitado e do meio filtrante. A escolha depende da temperatura que o precipitado pode suportar. (VOGEL, 2002).

3 – PARTE EXPERIMENTAL

3.1 –         Materiais:

  • 1 cápsula de porcelana;
  • 1 balão volumétrico de 100MmL;
  • Conjunto de quitassato com funil de fibra de vidro;
  • 1 filtro de papel Whatman;
  • Estufa;
  • Balança analítica;
  • Bomba de vácuo.

3.2 –         Reagentes:

  • Água do rio Itaquarichin;

3.3 –        Procedimentos Experimentais:

        Colocou-se uma cápsula de porcelana na mufla a 550 ºC por 1 hora, deixando-a limpa, após esfriou-se em dessecador, pesou-se com precisão de +- 0,1 mg e deixou-se no dessecador até o momento do uso.

        Pesou-se a cápsula de porcelana e reservou-se para uso. Posteriormente pesou-se o filtro de papel adequado para análise.

        Após adaptou-se o filtro adequado no funil de fibra de vidro em um suporte para filtro e adaptou-se em Kitassato ou cadinho de Gooch.

Ligou-se o vácuo, lavou-se 3 porções de 20 mL de água destilada e deixou-se esgotar toda a água. Secou-se o filtro em estufa a 103 - 105 ºC por 1 hora. Esfriou-se em dessecador e pesou-se (precisão de +- 0,1 mg), imediatamente antes do uso.

Homogeneizou-se bem a amostra e mediu-se 100 mL, em balão volumétrico.

Filtrou-se à vácuo 100 mL de amostra homogeneizada. Deixou-se o vácuo ligada até esgotar toda a água. Lavou-se o conjunto 3 vezes com 3 porções de 10 mL de água destilada e deixou-se esgotar toda a água.

Removeu-se o filtro do suporte de membrana (ou o conjunto de cadinho e filtro) e colocou-se na cápsula de porcelana.

Secou-se o conjunto a 103 - 105 °C por, pelo menos 1 hora. Esfriou-se em dessecador. Pesou-se assim que se esfriou completamente anotou-se o peso encontrado (precisão de +- 0,1mg).

4 – RESULTADOS

Primeiramente pesou-se o cadinho e o papel filtro resultando nos dados presentes na tabela 4.1.

Tabela 4.1 – Peso do cadinho e do papel filtro.

Cadinho

Papel Filtro

Cadinho com papel filtro

34,3876 g

0,1132 g

34,5010 g

        Posteriormente pesou-se o cadinho maior com 100 mL de água do rio, após 1 hora de secagem a temperatura de 103 - 105 °C pesou-se no outro dia, dados na tabela 4.2.

Tabela 4.2 – Peso do cadinho com água.

Cadinho com 100 mL de água do rio

Cadinho após a secagem

122,6434 g

122,6032 g

        Após a filtragem dos 100 mL de água do rio e após 1 hora de secagem a temperatura de 103 - 105 °C, pesou-se no outro dia o cadinho e o papel filtro, dados Cpresentes na tabela 4.3.

Tabela 4.3 – Peso do cadinho e do papel filtro com água do rio filtrada e após a secagem.

Cadinho

Papel Filtro

Cadinho com papel filtro

34,3746 g

0,1139 g

34,4885 g

Para os cálculos, a porcentagem de contaminação e sujeira da água é expressa na equação 4.1.

mg / L de SST = (A – B) x1000

                          C

        Sendo:

        A = peso do filtro + resíduo (em mg);

        B = peso do filtro (em mg);

        C = volume da amostra filtrada (em litros).

Sólidos Totais Dissolvidos (STD):

         É a soma dos teores de todos os constituintes minerais presentes na água, a medida de Condutividade elétrica, multiplicada por um fator que varia entre 0,55 e 0,75, fornece uma boa estimativa do STD de uma água subterrânea. Segundo o padrão de potabilidade da OMS, o limite máximo permissível de STD na água é de 1000 mg/L

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