Diagrama Ternário
Por: Leandrotak • 11/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.729 Palavras (7 Páginas) • 974 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Centro de Ciências Exatas (CCE)
Departamento de Química (DQUI)
Físico-Química Experimental
Relatório 1: Equilíbrios de Fase
Diagramas Ternários
Leandro Eleoterio
Vitória
1° Semestre / 2015
1. INTRODUÇÃO
Regra das fases
Uma fase é qualquer porção homogênea de um sistema. Para descrever o estado de equilíbrio de um sistema com diversas fases e diversos componentes, algumas propriedades intensivas são necessárias. O número de graus de liberdade (ou variância) f de um sistema em equilíbrio é definido como o número de variáveis intensivas independentes necessárias para caracterizar o sistema. Para um sistema em que não há reação química entre os componentes, a variância do sistema é calculada pela fórmula (a). [1]
f = c – p + 2 (a)
em que c é número de componentes do sistema e p é o número de fases em equilíbrio. [1,2]
Para um sistema com 3 componentes (ternário), a variância é dada pela relação (b).
f = 3 – p + 2 = 5 - p (b)
Se o sistema for monofásico, p = 1 e f = 4. Para obter uma representação gráfica bidimensional, mantemos T e P fixas e as variáveis serão as frações molares de 2 dos 3 componentes (Xa e Xb por exemplo). Um gráfico típico de um diagrama ternário consiste em triângulo equilátero com 3 coordenadas, em que cada vértice representa 100% de um componente a ausência dos demais. Um exemplo de diagrama ternário é exposto na figura 1. [1,2]
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Figura 1: Diagrama de fases de um sistema com três componentes. Fonte: 1.
Supomos agora um sistema de três componentes líquidos A, B e C. A e B e A e C são completamente miscíveis e B e C são apenas parcialmente miscíveis. O diagrama de fases desses três componentes consistirá em duas regiões, uma monofásica (rica no componente A) e uma bifásica (rica nos componentes B e C). Um exemplo desse sistema é o equílibrio de fases do sistema acetona-água-éter, no qual o diagrama de fases é exposto na figura 2. [1,2]
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Figura 2: Diagrama de fases de um sistema acetona-água-éter. Fonte: 1.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivos Gerais
- Estudar os limites de miscibilidade de soluções contendo três componentes;
2.2. Objetivos Específicos
- Determinar o diagrama de fases de dois líquidos parcialmente miscíveis com um terceiro líquido completamente miscível nos anteriores;
- Avaliar os efeitos da interações intermoleculares na miscibilidade dos componentes;
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais e Reagentes
Todas as vidrarias assim como toda a aparelhagem utilizada para realizar o experimento foram descritas e expostas na tabela 1. Os reagentes utilizados na prática também foram descritos e encontram-se listados na tabela 2.
Tabela 1: Relação das vidrarias utilizados no experimento. Fonte: Própria
Vidraria | Volume (mL) | Quantidade | Fabricante |
Bureta | 50 | 1 | Qualividros |
Pipeta | 10 | 1 | Brand Duran |
Balão volumétrico | 25 | 6 | Qualividros |
béquer | 50 | 2 | Ekipsul |
Balão volumétrico | 5 | 1 | Qualividros |
Pipeta de Pasteur | ---- | 2 | ---- |
Tabela 2: Relação dos reagentes utilizados na prática. Fonte: Própria.
Reagente | Marca |
Acetato de etila | Dinâmica |
Álcool etílico | Dinâmica |
Água destilada | ---- |
4. PROCEDIMENTOS
Inicialmente, separou-se 6 balões volumétricos de 25 mL e em cada um adicionou-se alíquotas de acetato de etila e água destilada como exposto na tabela 3.
Tabela 3: Volumes de acetato de etila (V1) e água destilada (V3) adicionados a cada balão volumétrico. Fonte: Própria.
Balão | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 |
V1 (mL) | 2,0 | 4,5 | 7,0 | 9,5 | 10,5 | 11,0 |
V3 (mL) | 10,5 | 8,0 | 5,5 | 3,0 | 2,0 | 1,5 |
Posteriormente, adicionou-se álcool etílico em cada balão até que a turvação desaparecesse. Os volumes adicionados foram anotados. Após o desaparecimento da turvação, pipetou-se 5,0 mL de cada solução e transferiu-se para um balão volumétrico de mesma capacidade. Pesou-se a massa do balão do vazio e do balão com as soluções monofásicas. As massas foram anotadas para os cálculos de densidade.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Determinação do volume de álcool etílico necessário para o desaparecimento da turvação.
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