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EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UREASE

Por:   •  20/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.373 Palavras (10 Páginas)  •  298 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE LICIATURA EM QUÍMICA

RELATORIO DA AULA PRÁTICA 4

EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UREASE

GUILHERME OTÁVIO LIMA

APUCARANA

2018

Guilherme Otávio Lima

EXTRÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UREASE

Relatório apresentado à professora Milena M. Andrade, como requisito de avaliação parcial de disciplina de Bioquímica do 8º período de licenciatura em química.

Profª. Drª. Milena Martins Andrade

APUCARANA

2018

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        OBJETIVOS        4

3.        REAGENTES E MATERIAIS        4

4.        PROCEDIMENTOS        5

4.1        EXTRAÇÃO DA UREASE        5

4.2        CARACTERIZAÇÃO DA UREARE        5

4.2.1        Reação Característica de proteína: Reação de Biureto:        5

4.2.2        Reações de atividade enzimática        5

5.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        6

6.        QUESTIONÁRIO E RESPOSTAS        10

7.        CONCLUSÃO        11

8.        REFERÊNCIAS        11


  1. INTRODUÇÃO

Todas enzimas são proteínas, com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA, atuam como catalisadores na maioria das reações químicas e que também são fundamentais para qualquer processo bioquímico. A sua atividade catalítica depende da integridade da sua conformação proteica nativa (LEHNINGER, 2006, p.190).

 A perda de estrutura em uma parte da proteína desestabiliza outras partes ocorrendo uma randomização da conformação, afetam as interações fracas em uma proteína de forma complexa. A desnaturação diminui a solubilidade da enzima levando a sua precipitação. Essa precipitação é máxima no ponto isoelétrico da proteína.

A catálise enzimática das reações é essencial para os sistemas vivos. Sob condições biológicas relevantes, como ambiente aquoso, com pH neutro e temperatura moderada, são bastante estáveis. Agindo em sequências organizadas, elas catalisam as centenas de reações sucessivas pelas quais as moléculas nutrientes são degradadas, a energia química é conservada e transforma as proteínas em macromoléculas (LEHNINGER, 2006, p.191). Assim, as estruturas das enzimas são essenciais para a sua atividade catalítica. Se a enzima for desnaturada ou dissociada em subunidades, a atividade catalítica é destruída.

Geralmente as reações catalisadas por enzimas têm velocidades de reação de 106 a 1012 vezes maiores do que as mesmas reações quando não catalisadas. Quando comparadas aos catalisadores químicos, suas velocidades são várias ordens de magnitude maiores e possuem especificidade muito elevado, no que se refere aos substratos (reagentes) como aos produtos, as enzimas dificilmente formam produtos secundários em suas reações. A reação catalítica da maioria das enzimas varia da concentração de outras substâncias, além das concentrações de substratos e produtos. Os controles desse processo envolvem interações de van der Waals, eletrostáticas e hidrofóbicas e ligações de hidrogênio (BERG, 2008, p.400).

A urease é a enzima responsável pela hidrolise da uréia em amônia, encontrada principalmente em sementes, microrganismos e invertebrados. A catalise é uma enzima que apresenta a função biológica de proteger as células das substancias tóxicas produzidas pela atividade do oxigênio sobre a superfície celular (VOET, p.470, 2013).

Um método de caracterização da proteina se baseia na reação do reativo do biureto, que é constituído de uma mistura de cobre e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza o cobre em solução, sendo o tartarato de. O cobre, em meio alcalino, reage com proteínas formando um complexo quadrado planar com a ligação peptídica.

Os inibidores das enzimas são agentes moleculares que interferem na catálise, diminuindo ou interrompendo as reações enzimáticas. Normalmente encontrados nas células que constituem um mecanismo importante de controle da atividade enzimática (VOET, p.492, 2013).

James Sumner, em 1926, ao cristalizar a primeira enzima, a urease do feijão-de-porco, que catalisa a hidrólise da ureia em NH3 e C02, demonstrou que esses cristais eram constituídos de proteína Como a preparação de Sumner era algo impura, não foi totalmente aceita até a metade da década de 1930, quando John Northrop e Moses Kunitz mostraram haver uma correlação direta entre as atividades enzimáticas de cristais de pepsina, tripsina e quimotripsina e as quantidades de proteínas presentes.

  1. OBJETIVOS

  1. OBJETIVO GERAL

O presente trabalho teve como objetivo extrair e caracterizar a atividade da uréase extraída da farinha de soja.

  1. OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Reação característica de proteína pela Reação de Biureto;
  • Reações da atividade enzimática por ação e desnaturação da enzima, e com ação de inibidores.
  • Verificação da reação da especificidade da enzimática

  1. REAGENTES E MATERIAIS

Materiais utilizados nos procedimentos:    

  • Farinha de soja
  • Solução de Uréia (1%)                                        
  • Solução de tiouréia (1%)
  • Vermelho de fenol
  • Cloreto de mercúrio (5%)
  • Reativo de Biureto
  • Béquer (400 ml)
  • Chapa de aquecimento com     agitação
  • Funil
  • Tubos de ensaio
  • Proveta (100 ml)
  • Pipetas Pasteur Pipetas (2 e 5 ml) e pera
  • Gaze
  • Banho Maria


  1. PROCEDIMENTOS

  1. EXTRAÇÃO DA UREASE

Em um béquer pedia-se para pesar 5,0 g de farinha de soja a cada 100ml de agua, e levou-se para a chapa de agitação por 30m minutos, com uso do agitador magnético.

Após 30 minutos, a mistura foi filtrada em gaze onde foi desprezado o resíduo e utilizado apenas o sobrenadante que contem a uréase.

  1. CARACTERIZAÇÃO DA UREARE

  1. Reação Característica de proteína: Reação de Biureto:

Foram preparados 2 tubos para a caracterização, sendo eles:

...

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