IDENTIFICAÇÃO DO ELEMENTO PELAS CARACTERÍSTICAS DA CHAMA

FACULDADE ASSIS GURGACZ[pic 1][pic 2]

CURSO ENGENHARIA CIVIL

http://www.fag.edu.br

IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS PELO TESTE DA CHAMA

CASCAVEL, 19/MARÇO/2017

OBJETIVOS

        A prática realizada teve como finalidade realizar o teste de chama, que nada mais é do que a análise das mudanças de cores da própria chama, fenômeno que ocorreu devido à presença de diferentes sais no metal queimado, sais estes que podem ser identificados de acordo com as propriedades da chama produzida.

RESUMO

        Após breve explicação teórica do professor acerca foi utilizado um clipes de papel, o qual foi devidamente limpo com solução de ácido clorídrico (HCl), como base para recepção dos sete sais utilizados, os quais foram submetidos à alta temperatura no Bico de Bunsen, onde, após ocorrida a combustão dos mesmo, observa-se a cor de sua chama, atingindo assim o objetivo do experimento.         

INTRODUÇÃO

O teste da chama realizado tem como base o fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, ou seja, para um estado excitado. Quando estes elétrons retornam ao estado fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Dessa forma, a luz observada de um determinado comprimento de onda é utilizada para identificar o elemento químico, conforme anteriormente mencionado no ponto “Objetivo” deste relatório.

Assim, de forma mais simples, esta prática se trata de fornecer calor para o átomo, aumentando assim sua energia cinética. Como consequência, ocorre a promoção do elétron para camadas mais externas. No retorno deste elétron para o estado fundamental, ocorre a liberação de energia (na mesma quantidade que foi absorvida previamente) em fótons visíveis (a chama).

MATERIAIS E MÉTODOS        

Materiais e Reagentes Utilizados:

1) 2 Béqueres de 50mL;

2) 7 Frascos de vidro contendo 7 sais diferentes (os quais serão identificados no tópico “resultado e discussão”);

3) Clipes de papel;

4) Grampo de madeira;

5) Bico de Bunsen;

6) Colher/espátula.

7) Solução 1,0 moL/L de Ácido Clorídrico HCl;

8) Água destilada (H2O).

Procedimento:

O mesmo procedimento, que será demonstrado a seguir, deve ser adotado para com os sete sais diferentes.

1. Primeiramente, deve-se abrir o clipe de modo que fique reto, para facilitar a visualização e a própria prática do experimento;
2.  Com o clipe devidamente preparado, aquecê-lo no cone superior da chama. Este processo deve ser repetido até que não se note mais coloração na chama (indicador de sujeira), sempre mergulhando o clipe na solução de HCl antes de colocar sob a chama;
3.  Em seguida, com o clipe limpo, dá-se início à parte “prática” do experimento. Deve-se mergulhar o mesmo na solução de HCl e depois na Água destilada, para só então colocá-lo no recipiente do respectivo sal, onde irá o clipe irá “captar” a substância.
4. Levar o clipe acrescido da substância à chama, onde será feita a análise da coloração da mesma.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

        

Após os testes realizados com os sais, observou-se que cada substância demonstrou uma coloração e alguns aspectos distintos, possibilitando a identificação do íon metálico nesta presente. Os resultados obtidos neste experimento estão representados na tabela abaixo:

FRASCO	METAL	COR DA CHAMA
1
2
3
4
5
6
7

CONCLUSÃO:        

REFERÊNCIAS: 

http://clube-ciencia.blogspot.com.br/2013/09/teste-da-chama.html

http://gqj.spq.pt/chemrus/Teste%20Chama-Julio%20Dantas%20Lagos.pdf

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc23/a11.pdf

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAX0cAF/relatorio-teste-chama?part=2

9. QUESTÕES EXPERIMENTAIS PROPOSTAS PELO ROTEIRO:

1. Em que se fundamenta o teste da chamas?
2. O teste da chama pode ser aplicado a todos os metais?
3. A iluminação de algumas praças de Cascavel é feita com lâmpadas que apresentam coloração amarela. Justifique a coloração observada e porque é comum o emprego deste tipo de iluminação nas cidades?
4. Qual a diferença  entre "espectro eletromagnético" e "espectro atômico"?
5. Discutir a análise e identificação destes elementos químicos, em particular, e de elementos químicos, em geral, nomeadamente se sais do mesmo metal darão cor idêntica à chama, sais da mesma cor, mas de metais diferentes, darão uma cor idêntica à chama e quais as limitações do uso do teste da chama na identificação de elementos.

1. O teste se fundamente em identificar um elemento através dos aspectos da chama produzida ao oferecer calor À ele. Após essa excitação, o elétron tem a ir pra camadas mais externas, e ao voltar à seu estado fundamental, deve liberar a mesma energia que recebeu, à qual é liberada por forma de luz.

1. Não. Alguns metais podem difundir a mesma cor entre si, ou a cor da chama, não sendo possível identificá-los através deste teste.

1. As referidas lâmpadas que iluminam algumas praças de Cascavel são feitas de Vapor de sódio, o qual, quando recebe calor, emite luz amarela ao voltar à seu estado fundamental. A explicação para o emprego destas lâmpadas na iluminação pública se dá pelo fator consumo/iluminação das mesmas, visto que em pesquisa feita no site da ASTIM – Associação dos Técnicos em Iluminação e Maquinária (http://www.astim.com.br/textos/96.html) têm-se a seguinte informação: “a depreciação do fluxo luminoso da lâmpada de sódio é menor, tanto que ao final de 14000 horas seu fluxo luminoso é cerca de 60% maior que a lâmpada de mercúrio. Fato consumado é que a eficiência média da lâmpada de sódio é bem maior que a de mercúrio, cerca de 85,7lm/W para VSO-70 e 48lm/W para VMC-125, tendo ambas o mesmo fluxo luminoso nominal de 6000lm”.

1. Espectro eletromagnético é a distribuição da intensidade da radiação eletromagnética com relação ao seu comprimento de onda ou frequência.

Espectro atômico é a luz emitida ou absorvida por um átomo quando projetada em um anteparo, uma espécie de “cédula de identidade” do átomo.