MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE EM ÁGUA DETERMINAÇÃO DE FERRO EM ÁGUA DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO EM ÁGUA DETERMINAÇÃO DE SÓDIO E POTÁSSIO EM ÁGUA
Por: Joabes Trindade • 20/2/2019 • Relatório de pesquisa • 2.814 Palavras (12 Páginas) • 202 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTEDA BAHIA[pic 1][pic 2]
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATA
DISCIPLINA: ANÁLISE QUÍMICA DE ÁGUAS E
EFLUENTES
TURMA: P1
DOCENTE: Dra. ANAILDES LAGO DE CARVALHO
MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE EM ÁGUA
DETERMINAÇÃO DE FERRO EM ÁGUA
DETERMINAÇÃO DE ALUMÍNIO EM ÁGUA
DETERMINAÇÃO DE SÓDIO E POTÁSSIO EM ÁGUA
Ana Claudia de Souza Santos
Joabes dos Santos Trindade
Jequié-Bahia
Setembro-2016
INTRODUÇÃO
A técnica de espectrometria de emissão atômica baseia-se na propriedade dos átomos neutros ou íons monoatômicos em estado gasoso de emitir radiações com comprimentos de onda característicos nas regiões UV-Vis quando termicamente ou eletricamente excitados. Uma fonte de energia leva momentaneamente os átomos do estado fundamental ao excitado. Os átomos excitados relaxam emitindo fótons de comprimentos de ondas característicos (linhas de ressonância).A característica mais importante de uma chama é a temperatura. Ela promove um papel fundamental na relação entre o número de espécies excitadas e não excitadas. Por exemplo, um aumento de 10K (2500K para 2510K) na temperatura de emissão relacionada à linha de ressonância do sódio produz um aumento de 4% no número de átomos de sódio excitados, e consequentemente um aumento no sinal. Este efeito da temperatura sobre o sinal analítico pode ser observado a partir da equação da equação de Maxwell-Boltzmann.
[pic 3]
Ni➔ nº de átomos excitados
N0➔ nº de átomos no estado fundamental
Pie P0➔ descrevem o número de formas possíveis que
os dois níveis de energia podem ocorrer
E ➔ diferença de energia entre dois estados do átomo
K➔ constante de Boltzman (1,38 x 10-23 J/K)
T➔ é a temperatura absoluta
A chama realiza a excitação dos átomos para sua consequente emissão em λs característicos. O aumento na temperatura da chama aumenta a intensidade de emissão para a maioria dos elementos, portanto, os métodos analíticos baseados nas medidas da emissão atômica requerem um controle rigoroso da temperatura deexcitação.São quarto os elementos que são determinados pela técnica que emissão atômica Na, K, Li e Ca sendo estes encontrados em amostras clínicas e biológicas, fazendo-se desta técnica ser amplamente aplicada em laboratórios clínicos e de pesquisa.
Métodos espectrofotométricos na região do UV-Vis são comumente utilizados na determinação de íons metálicos, como por exemplo, o ferro devido
a robustez e custo relativamente baixo.
Pode-se destacar reagentes da família da ferroína para determinações espectrofotométricas de ferro, devido aos complexos estáveis e seletivos que se formam com o íon metálico. Outros íons metálicos também formam complexos estáveis com reagentes desta classe, mas as características espectrais são diferentes o suficiente para que não interfiram em determinações espectrofotométricas de ferro. Conhecido então pela seletividade e estabilidade para a determinação espectrofotométrica de ferro e alguns outros metais, utilizamos neste trabalho a ortofenantrolina, ou 1,10-fenantrolina (nome IUPAC) ou ainda fenantrolina, como reagente cromogênico para a determinação do teor de ferro em amostras de composição desconhecida.
[pic 4]
Estrutura do reagente cromogênico 1,10-fenantrolina
No tratamento das águas naturais, destinadas à produção de água para consumo humano, o alumínio é utilizado por vezes na forma de sulfato, para provocar a coagulação/floculação das substâncias presentes na água bruta, sob a forma de suspensões coloidais. Estas substâncias em suspensão têm, em geral, uma carga eléctrica negativa. Em presença de iões alumínio positivamente carregados, formam-se complexos, por atração eletrostática. Originam-se assim partículas complexas, cuja dimensão e peso próprio vão conduzir à sua decantação. A adição de compostos à base de alumínio, como o sulfato de alumínio, o policloreto de alumínio, entre outros, que são utilizados como agentes coagulantes no tratamento de águas para consumo, é também responsável pelo aumento da concentração de alumínio na água.
O resultado é expresso em mg/l de alumínio. Neste método não é necessário preparar o branco da amostra e ele também não é recomendado para amostras que contém cor e turbidez porque pode levar a erros consideráveis.
As águas naturais quando tratadas com sulfato de alumínio coagulam melhor na faixa de pH compreendido entre 5,7 a 8,0. As águas totalmente coradas, por sua vez, coagulam melhor numa faixa mais ácida, ou seja, entre 4,0 e 6,0. As águas ácidas atacam as paredes das tubulações, de modo que o pH destas precisam ser corrigidos. Para isto é utilizado uma base que geralmente é Ca(OH)2. Águas com pH menor que 7,2 são mais facilmente desinfetada do que com pH acima deste valor.
Para a determinação do alumínio, são indicados como métodos de referência pela legislação portuguesa, a espectrometria atómica e espectrometria de absorção molecular, sendo o valor máximo admissível 0,2 mg/L.
A presença de alumínio em excesso, em relação às normas adoptadas para a água de consumo, conduz à degradação da sua qualidade, provocando turvação e depósito nas canalizações. No que diz respeito à ingestão de alumínio pelo ser humano, no caso de este ser um indivíduo saudável, o alumínio é eliminado sem qualquer problema, enquanto que para indivíduos com insuficiência renal ou de elevada exposição a este metal, pode levar, entre outros problemas, a distúrbios orgânicos.
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