Metodo de Cromatografia Gasosa para Acidos Graxos
Por: Juliana Feltrin • 16/4/2020 • Relatório de pesquisa • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
1. TÍTULO
Determinação da composição de Ácidos Graxos em Óleos e Gorduras por Cromatografia em Fase Gasosa.
2. TERMOS E DEFINIÇÕES
Ácidos graxos de ésteres metílicos são separados por cromatografia a gás e detectados por detector FID.
3. ESCOPO
Óleos e Gorduras são submetidos à reação de hidrólise (saponificação) e esterificação; os ésteres metílicos de ácidos graxos formados são determinados por Cromatografia em Fase Gasosa.
O padrão certificado de um mix de 37 componentes FAME de ésteres metílicos de ácidos graxos, é utilizado tanto para identificação dos ácidos graxos por comparação com os tempos de retenção, quanto para a determinação dos fatores de resposta do detector de ionização de chama.
4. REAGENTES E MATERIAIS
4.1.1. Cromatógrafo a gás tipo FID, Perkim Elmer Autosystem XL
4.1.2. Coluna INOWAX 30 m x 0,25 nm x 0,25 µm.
4.1.3. Balança analítica.
4.1.4. Pipetas volumétricas de 3,5,10 e 15 ml.
4.1.5. Pipetador.
4.1.6. Proveta graduada, 100 ml.
4.1.7. Sistema de aquecimento por refluxo.
4.1.8. Erlenmeyer com junta esmerilhada, 125 ml.
4.1.9. Funil de separação.
4.1.10. Microseringa de vidro, 10 µL.
4.1.11. Frasco de vidro âmbar com tampa.
4.1.12. Funil.
4.1.13. Papel de filtro.
4.1.14. Banho de gelo.
4.1.15. Hidróxido de potássio 0,5 N em metanol.
4.1.16. Cloreto de amônio PA.
4.1.17. Metanol PA
4.1.18. Ácido Sulfúrico PA.
4.1.19. N-Hexano. Ultrapuro.
4.1.20. Água destilada.
4.1.21. Sulfato de Sódio Anidro PA.
4.1.22. Nitrogênio, Ultrapuro.
4.1.23. Hidrogênio, Ultrapuro.
4.1.24. Ar Sintético, Ultrapuro.
5. PRECAUÇÕES
A manipulação de ácidos e solventes requer utilização de equipamentos de segurança (luvas e óculos) e devem ser realizadas na capela.
Ao ligar o equipamento, devemos nos certificar se as pressões dos gases estão corretas, pois o excesso de gás pode provocar explosões no equipamento.
6. PROCEDIMENTO
6.1 Gases necessários para o instrumento:
Gás Pressão de entrada (Psi) Pureza (%) Observações
N2 70 99,999 Gás de arraste para o injetor
H2 90 99,999 Gás de arraste para o detector
Ar Sintético 70 Ar Gás de arraste para o detector
Nota: Sempre deixe pelo menos 100 Psi (6,9 Bar) de pressão interna no cilindro que esta para acabar.
6.2. Condições analíticas:
6.2.1. Para Coluna INOWAX 30m x 0,25mm x 0,25 µm.
Temperatura: Col: 100 ºC (0 min.) Inicial
Col: 250ºC (10min) a 15ºC final
Detector FID: 260 ºC
Injetor: 260 ºC
Pressão: 41 kPa
Divisão do fluxo: 100 ml/min
Range: 10
Tempo de corrida: 20
Volume de injeção: 1 – 1,5 µl.
7. Preparação da Solução de Esterificação.
7.1. Pesar 2 gramas de cloreto de amônio;
7.2. Adicionar 60 mL de metanol;
7.3. Adicionar 3 mL de ácido sulfúrico concentrado;
7.4. Aquecer lentamente (aproximadamente 30ºC) por 15 minutos no agitador magnético, dentro da capela.
Nota: a solução pode ser estocada, para uso posterior em frasco de polietileno.
8. Preparação da amostra (Óleos e Gorduras)
8.1. Pesar 200 mg (±5 mg) de amostra no Erlenmeyer;
8.2. Colocar 5 mL da solução 0,5 N de hidróxido de potássio em Metanol;
8.3. Deixar em refluxo (100 a 150 ºC) por 10 min;
8.4. Adicionar 15 mL da solução de esterificação;
8.5. Deixar por mais 3 minutos no refluxo;
8.6. Retirar a amostra e deixar esfriar no banho de gelo;
8.7. Adicionar 10 mL de n-hexano;
8.8. Agitar vagarosamente com cuidado para que não ocorra perda de amostra;
Nota: caso não ocorra separação das fases, descarte a amostra e prepare novamente.
8.9. Transferir a solução para um funil de separação;
8.10. Adicionar 25 mL de água destilada;
8.11. Agitar, em sequências de três vezes o funil de separação;
Nota: A torneira de saída do funil após cada sequência deve ser aberta para equalização de pressão
8.12. Deixar em repouso na posição vertical até que haja a separação das fases;
8.13. Descartar a fase aquosa “inferior”;
8.14. Proceder duas vezes conforme os itens 8.10 ao 813;
8.15.Transferir a fase orgânica “superior” para um funil contendo aproximadamente
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