Modelo Atômico de Dalton, Rutherford e Bohr

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS DE SOBRAL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL PARA ENGENHARIA
PROFESSOR: GINÚBIO BRAGA

MODELOS ATÔMICOS DE DALTON, RUTHERFOD E BOHR

ALUNO: CARLOS EMANUEL RODRIGUES DA SILVA

MATRÍCULA: 356749

SOBRAL – CE, 16 DE JULHO DE 2013

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS iii

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1

CAPÍTULO 2 – MODELO ATÔMICO DE DALTON 2

CAPÍTULO 3 – MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD3

CAPÍTULO 4 – MODELO ATÔMICO DE BOHR 5

CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo atômico de Dalton        2

Figura 2 - Experimento com a folha de ouro        3

Figura 3 - Modelo atômico de Rutherford        4

Figura 4 - Modelo atômico de Bohr        5

Figura 5 - Níveis de energia        6

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos e o desenvolvimento das tecnologias grandes avanços e descobertas foram possíveis no campo da química e da ciência como um todo, importantes cientistas que questionaram a física clássica e a partir de seus estudos realizaram importantes descobertas, como Dalton por exemplo, que foi o primeiro a questionar e afirmar firmemente a existência do átomo, por ser o primeiro não conseguiu se aprofundar muito no átomo, porém mais importante do que ele descobriu foi o estímulo que ele passou para os próximos cientistas como Rutherford e Bohr, que a partir do trabalho de Dalton aperfeiçoaram e estudaram a fundo o átomo, fazendo descobertas que revolucionaram a química e impulsionaram importantes descobertas na ciência como um todo.

CAPÍTULO 2

MODELO ATÔMICO DE DALTON

John Dalton foi um químico inglês que viveu de 1766 a 1844 sendo um dos primeiros cientistas a defender a existência dos átomos. O foco dos seus estudos era a solubilidade dos gases aceitando a ideia de Lavoisier de corpúsculos formarem os gases, a partir disso Dalton propõe que pelas massas poderiam se diferenciar os corpúsculos dos gases supondo que os átomos de gases iguais tem as mesmas massas e os de gases diferentes possuem massas diferentes.

 Com isso no ano de 1803 Dalton propôs a sua teoria atômica que se baseava em alguns modelos que diziam que toda a matéria é formada por partículas fundamentais, os átomos, e as mesmas são permanentemente indivisíveis e não podem ser criadas nem destruídas, os elementos são caracterizados por seus átomos sendo os de mesmo elemento idênticos em todos os aspectos, tendo propriedades diferentes apenas os átomos de elementos diferentes, transformações químicas consistem em uma combinação, separação ou rearranjo de átomos e compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa.

Com essas afirmações Dalton solucionou alguns problemas da química na época, e em 1808 ele propôs a teoria do modelo atômico dizendo que o átomo seria uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga ficando conhecido como o modelo atômico da bola de bilhar.

Figura 1 – Modelo atômico de Dalton

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Fonte: CCEAD PUC-Rio

CAPÍTULO 3

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD

Ernest Rutherford foi um físico e químico neozelandês que viveu de 1871 a 1937, em seus trabalhos descobriu o conceito de meia-vida radioativa, estudou a radioatividade e criou o seu modelo atômico, defendendo que o átomo é formado por um pequeno núcleo onde estão os prótons, com carga positiva, e uma região extranuclear onde estão os elétrons, de carga negativa.

Essa descoberta foi possível através do experimento com a folha de ouro, onde ele utilizou o elemento radioativo polônio para emitir partículas alfa em uma lâmina de ouro, com isso ele percebeu que algumas partículas atravessavam a placa sem nem uma dificuldade e outras sofriam desvios ou eram repelidas pela placa de ouro. Buscando explicações para esse fenômeno Rutherford retomou uma ideia já proposta que o átomo poderia ser formado por um núcleo com carga positiva no centro do átomo rodeado por uma região comparativamente maior onde ficariam os elétrons.

Figura 2 - Experimento com a folha de ouro

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Fonte: Brasil Escola

Esse fenômeno foi explicado pelo fato de que na eletrosfera dos átomos de ouro possuem espaços, os raios que não sofreram desvio passaram por essas áreas. O que ocasionava o desvio nas partículas alfa era a colisão que aconteciam entre as partículas e o núcleo da placa que por ser positivo repelia as partículas, outra observação com experimento foi que o núcleo seria pequeno em relação ao átomo.

Em 1914 Rutherford demonstrou que existia uma partícula que possuía uma massa muito maior que um elétron contendo uma carga igual a grandeza do elétron, mas sinal oposto ao mesmo, sendo positivo, e era devido a existência dessas partículas que o núcleo possuía carga positiva. Após isso no ano de 1920 Rutherford nomeou essas partículas de prótons.

O modelo átomo proposto por Rutherford é o que mais se aproxima do modelo atômico utilizado atualmente.

Figura 3 - Modelo atômico de Rutherford

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Fonte: Info Escola

CAPÍTULO 4

MODELO ATÔMICO DE BOHR

Niels Bohr era um dinamarquês especialista em física atômica que viveu de 1885 a 1962 e no ano de 1913 estabeleceu o modelo atômico do planetário, que é usado atualmente.

Antes de chegar ao modelo atômico do planetário Bohr refletiu sobre o dilema de o átomo ser estável, ele acreditava em princípios que pudessem descrever os elétrons presentes no átomo. O começo da observação se deu com Bohr admitindo que um gás emitia luz caso uma corrente elétrica passasse por ele, explicando esse fato supondo que os elétrons absorvem energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso ele deduziu que os elétrons de um átomo não estão livres para conter qualquer quantidade de energia, podendo ter apenas uma quantidade de energia específicas, com isso a energia em um átomo era quantizada.