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O CROMATOGRAFIA DO ESPINAFRE

Por:   •  14/5/2022  •  Relatório de pesquisa  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  438 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

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RELATÓRIO DA PRÁTICA VIRTUAL EXPERIMENTAL II

SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS DO ESPINAFRE POR CROMATOGRAFIA EM COLUNA

Curso: Licenciatura em Química

Disciplina: Química IV

 19 de setembro de 2021

1 - Introdução teórica

        

A cromatografia é uma técnica de análise química, descoberta pelo botânico Mikhail Tswett em 1906, onde é usada para separar os componentes e / ou analitos presentes em misturas complexas. Permite determinar as propriedades físico-químicas dos componentes isolados dependendo de sua solubilidade, tamanho, diferença de carga, grau de pureza, sua caracterização subsequente das diferentes biomoléculas por meio de manchas ou gráficos do cromatograma que consiste em duas fases: a fase estacionária (usada para reter os componentes da mistura) e a fase móvel (usada para transportar os compostos para fora da mistura).

2 – Objetivo

Conhecer as técnicas de cromatografia em camada delgada, coluna e seus principais características.

❖ Separar os diferentes pigmentos fotossintéticos usando a técnica de

cromatografia.

❖ Conhecer as técnicas de isolamento e purificação de proteínas por meio de cromatografia em coluna.

3 – Experimental

Esta técnica permite isolar compostos de uma mistura e é realizada usando um tubo cilíndrico vertical (coluna de vidro), que carrega em seu interior um suporte sólido adsorvente atuando como uma fase estacionária sendo por onde passa a fase móvel. Para criar a fase são utilizadas sílica gel estacionária (SiO2) e alumina (Al2O3), e as substâncias que passam por essa fase passam por pressão, gravidade ou capilaridade.

Em geral, a cromatografia em coluna é usada para separar proteínas e a separação depende da matriz com a qual a fase estacionária é feita permitindo ou não a interação com a matriz e sua retenção e posteriormente o isolamento. Essas matrizes desempenham um papel importante e têm a finalidade de obter o produto desejado.

A metodologia a se levar em consideração é a seguinte:

1. Preparar a coluna de vidro enchendo-a com gel de sílica e compactar a matriz passando o eluente (mistura de acetona e hexano) por pressão de ar média;

2. Adicionar a amostra (diluída com um solvente) que deseja separar no frasco correspondente ao reservatório de eluente (o solvente deve estar em contato com a matriz);

3. Depositar o eluente em quantidades suficientes para isolar o número de frações correspondentes que serão necessárias (exemplo: se desejar isolar 20 devem ser utilizadas frações de cromatografia com volume de 20 ml em cada tubo de 400 ml de diluente antes de se iniciar o processo de isolamento);

4. Coletar as frações em tubos continuamente (uma após a outra) usando

aproximadamente 15 minutos (depende da natureza do soluto) e, em seguida, desligar a bomba do equipamento e fechar a torneira da coluna;

5. Observar a mudança de cor das frações coletadas e analisar as frações obtidas por cromatografia em camada fina.

6. Remover o solvente por evaporador rotativo e analisar os componentes obtidos a partir da mistura por técnicas usadas em química analítica.

3.1- Materiais:

Folhas de espinafre foram adquiridas no mercado local e armazenados em geladeira até a realização do experimento. Foram utilizados uma coluna cromatográfica com dimensões 18x390mm, tubos de ensaio com capacidade de 10ml, béquer de 50ml, bastão de vidro e Erlenmeyer de 50ml, gral e pistilo.

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