O Portfólio Quimica
Por: jhonny.souza • 19/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.483 Palavras (6 Páginas) • 396 Visualizações
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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 8º SEMESTRE
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QUÍMICA TÉCNOLÓGICA
Indústrias Químicas
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Guarulhos
2015
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QUÍMICA TECNOLÓGICA
Indústrias Químicas
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia de Produção da Faculdade ENIAC para a disciplina Química Tecnológica.
Prof. José Humberto Machado Tambor
Guarulhos
2015
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APLICAÇÃO DE TINTA NO BLOCO DO MOTOR
INTRODUÇÃO
A Cummins Engine Company foi fundada em 1919 em Indiana nos Estados Unidos, com o intuito de produzir motores diesel para caminhões e ônibus, que seriam mais econômicos e resistentes que os motores a gasolina disponíveis na época.
Em 1974, iniciou suas atividades industriais em Guarulhos (SP). Produzindo uma variada gama de motores, a empresa fornece para diversos segmentos do mercado, entre eles: caminhões de todos os portes, pickups, ônibus, aplicações estacionárias, máquinas de construção, equipamentos agrícolas, máquinas para mineração e aplicações marítimas.
Em setembro de 2000, a Cummins passou a atuar também na fabricação, venda e locação de geradores de energia, por meio de nossos colaboradores credenciados.
Dentre os vários processos que compreendem a fabricação de motores e geradores, foi escolhido o processo de pintura da carcaça dos motores diezel. Um processo automático de pintura que oferece certo risco químico ao operador do processo. Embora seja automático, o operador é exposto a contaminação no momento do controle de viscosidade da tinta, conforme será descrito no proceso abaixo.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE MOTORES
Os diversos fornecedores enviam para a Cummins seus produtos que quando montados ou transformados, compõem o motor ou gerador á diesel. Dentre os vários produtos recebidos, a Dupont fornece a tinta em questão devidamente armazenado em tambores. Ao passar pelo recebimento, de acordo com a FISPQ I1748.1533 - DuPont Esmalte Verde Onan Cummins, seção 8 (em anexo), o produto contém solventes orgânicos voláteis e combustíveis. Para tanto deve-se manter os recipientes bem fechados, protegidos do calor, e distantes de quaisquer fontes de ignição tais como faíscas elétricas, chamas e fontes de eletricidade estática. Assim os tambores são devidamente armazenados em uma área controlada denominada Quarentena de Produtos Inflamáveis, onde aguardará sua aplicação de acordo com a exigência do processo.
Dentre os vários itens que compõem o motor, está bloco fundido em, popularmente conhecida como carcaça do motor. O bloco é recebido pré-usninado, sendo manipulado apenas uma ou outra operação, de acordo com sua aplicação ou processo. Após algumas etapas de tratamento, usinagem e montagem, passa pela etapa de preparação para pintura, onde partes específicas do motor são protegidas para a aplicação da pintura totalmente automática.
Eaquanto chega á esse ponto, a tinta hora armazenada no tambor na área de Quarentena de Produtos Inflamáveis, é fracionada e transportada para área de estação de aplicação, bem próximo da área de armazenamento e que portanto, dentro das recomendações de aplicação da seção 7 da FISPQ em questão. A tinta é preparada no próprio tambor e acoplada em um sistema de transferência via tubulações até a área de pintura de motores. Sua aplicação se dá através de uma pistola pneumática em suporte controlado por automação de movimentos seguindo um padrão pré estabelecido por receitas de programação.
Antes da tinta ser transferida por uma bomba, também controlada por automação, a viscosidade da tinta é medida na estação de aplicação. Sua medição se dá de forma simples e eficiente, sem processor quimicos. De forma totalmente mecânica e manual, certa quantidade de tinta é depositada em recipiente com um furo de cerca de 2mm de diâmetro. Ao passar pelo furo, a tinta deve escoar e preencher certa medida em um determinado tempo. Com tolerâncias para mais e para menos, ao ser cronometrada, sabe-se se será necessário ou não, e quanto, deverá ser acrescido de diluente, thinner. Seu parâmetro portanto é o tempo.
Nesse momento de medição, o colaborador fica esposto ao produto devendo seguir extritamente as recomendações da seção 8 da PISPQ, para que esteja controlado sua exposição e informado da seção 3 e 4 da FISPQ, caso por acidente ocorra alguma exposição, para que saiba como reagir diante de possíveis sintomas.
Uma vez confirmada a viscosidade pretendida da tinta, está apta para o processo. A aplicação se dá em uma área controlada e ventilada, sendo depois os blocos encaminhados para uma espécie de estufa para secagem.
COMPOSIÇÃO BÁSICA DA TINTA
De acordo com a seção 2 da FISPQ, dentre os principais ingredientes que compõem a tinta, estão as matérias-primas (veiculos, solventes, pigmentos) em condições de efetuar misturas, de acordo com a formulação desejada. Basicamente a tinta é composta das seguintes substâncias;
- Pigmento
- Veiculo ou aglutinador
- Solvente ou redutor
- Aditivo
O pó colorido presente na mistura que constitui a tinta é denominado pigmento. O liquido que contém o pigmento e o torna fácil de espalhar é chamado de veículo ou aglutinador.
I - Pigmento
São divididos em dois, base e inerte. Pigmento bases dão a cor à tinta, composto de metais como chumbo, já foram muitos usados na fabricação de pigmentos bases. Atualmente os fabricantes de tinta empregam sintéticos (substâncias artificiais), para maioria dos pigmentos bases.
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